A Psicologia

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FLÁVIO AUGUSTO BRAGA SANTOS

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Portfólio I

Trabalho      apresentado  ao    Centro Universitário      Claretiano        para  a disciplina Psicologia aplicada a saúde, como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pela professora Elizabete Dias Flausino.

        

BELO HORIZONTE
2018

De acordo com a leitura da Unidade II, compreende-se que mesmo quando um tratamento é considerado importante, o fato de o paciente ser capaz de realmente cumprir com as orientações propostas depende de quão difícil ele é e do apoio disponível ao paciente. Pois, quanto mais complexo for o tratamento, menor será a probabilidade de haver adesão completa. Cabe ressaltar que tais alterações facilitam no processo de adesão do paciente:

Manter o regime de tratamento o mais curto e simples possível; Moldar o tratamento com o estilo de vida do paciente; Simplificar as instruções com linguagem clara para garantir que se compreenda a quantidade, os horários e a duração do tratamento; Assegurar-se de que o individuo entende o suficiente da lógica do tratamento para que ele tenha confiança nos prazos a serem cumpridos; Envolver familiares e amigos no tratamento; Sempre dar um retorno sobre o progresso do tratamento ao paciente.

Imagino um paciente/cliente com obesidade mórbida, que foi diagnosticado com diabetes e hipertensão, Além do tratamento medicamentoso, este paciente foi orientado pela equipe de saúde que precisa mudar radicalmente seus hábitos alimentares e praticar algum exercício físico. Trata-se então de uma mudança no estilo de vida desse paciente.

Devido ao sedentarismo e a presença de doenças, haveria uma certa ausência de intenção de mudança e o paciente não avaliaria seu comportamento como um problema. Provavelmente ele diria: “Imagina, este médico está exagerando. Não tem nada a ver uma coisa com a outra! Comer me dá prazer, e se eu for ficar preocupado com isso, ai sim vou ficar doente!”.

No segundo momento, na fase de contemplação, o paciente passou a reconhecer a necessidade de alteração de comportamento, mas ainda não realizou nenhuma mudança: “Eu preciso parar de comer estas coisas gordurosas, mas não consigo. Eu adoro tudo isso, churrasco, fritura, sorvete. Parar de comer como? Não tem jeito”. Sugeria que o paciente buscasse incentivo familiar para que o mesmo possa se sentir seguro ao iniciar a mudança. Portanto, conversaria com a família e com os amigos a respeito do caso.

Na etapa seguinte, no estágio de preparação, o paciente se organizou no sentido de buscar a ajuda necessária para conseguir mudar seu comportamento. O paciente agendou uma consulta com nutricionistas, pesquisou possíveis atividades físicas que pode realizar e solicitou o apoio da sua esposa para conseguir mudar seus hábitos alimentares.

O paciente entra na fase de ação, colocando em prática as orientações fornecidas pela equipe de saúde, seguindo a dieta proposta para perder peso, diminuindo o consumo de gordura e praticando exercícios físicos diariamente. Podendo observar que a mudança de fato ocorreu.