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A Sindrome de Dwon

Por:   •  7/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.050 Palavras (9 Páginas)  •  422 Visualizações

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Valente-BA

2015


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 DESENVOLVIMENTO        4

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................6

4 REFERÊNCIAS........................................................................................................7

5 PRODUÇÃO TEXTUAL DA ENTREVISTA...........................................................8

6 ANEXOS................................................................................................................10



  1. INTRODUÇÃO

O presente estudo tem a intenção de refletir temas sobre a síndrome de down, sua definição e as suas características principais; a inclusão dos alunos com síndrome de down nas aulas de educação física; as possibilidades de intervenção pedagógica nas aulas de educação física; os cuidados necessários com o aluno com síndrome de down na prática da atividade física; os benefícios da atividade física para a saúde desses alunos; a importância da continuidade da atividade física fora do período letivo, como também após a passagem pela escola, ao longo da vida. A primeira parte do trabalho é um texto direcionado aos temas citados e na segunda parte será uma pesquisa de campo onde será feito uma entrevista em escola com professores de educação física relatando o tema: O trabalho com deficientes nas aulas de educação física. Após a entrevista será transcrito um texto referente à mesma.

Assim conceitua-se que a sindrome de down é uma condição genética resultante da presença, total ou parcial, de um 21o cromossomo extra, sendo caracterizada por anormalidades no funcionamento e estrutura do organismo. Entre as características presentes em quase todos os casos de síndrome de down estão dificuldade de aprendizagem e crescimento físico, e uma aparência facial reconhecível geralmente identificada no nascimento. O seu nome deve-se a John Langdon Down, o médico britânico que descreveu a síndrome em 1866.

E devido a sua deficiência indivíduos com síndrome de down podem ter algumas ou todas das seguintes características físicas: fissuras oblíquas dos olhos com pequena dobra cutânea no canto interno do olho, hipotonia muscular, ponte nasal achatada, língua protuberante (devido à pequena cavidade oral, pouco tônus muscular e língua alargada perto da amídala), prega única nas palmas (prega simiesca), pescoço curto, pontos brancos na íris, flexibilidade excessiva nas articulações, espaço excessivo entre o dedão e o segundo dedo e defeitos congênitos no coração. A maioria das pessoas com síndrome de down tem retardamento mental de leve (QI 50-70) e moderado (QI 35-50). Adicionalmente, indivíduos com síndrome de down podem ter sérias anomalias afetando algum sistema do corpo.

DESENVOLVIMENTO

No âmbito educacional, o movimento de inclusão defende que a criança com deficiência deve ser incluída no ensino regular que possa se desenvolver e participar ativamente da sociedade. Seu processo educacional deve respeitar suas diferenças e atender suas necessidades educacionais como um todo, permitindo que a mesma seja um membro ativo dentro da sua escola.

           Dessa forma, a proposta da Educação Física Escolar é inserir a criança portadora da Síndrome de Down em meio à cultura corporal do movimento, para que ela possa compreender, aprender e desenvolver suas habilidades, percebendo o meio ambiente e as adaptações que o mundo oferece. Ressaltando que a disciplina tem o dever de proporcionar ao aluno práticas que desenvolvam suas dimensões cognitivas, afetivas, motoras e socioculturais.

            Esse processo de inclusão do aluno com deficiência deve ser uma preocupação constante de seu professor em suas praticas pedagógicas, o ensino das crianças especiais deve ocorrer de forma sistemática e organizada, seguindo passos previamente estabelecidos, o ensino não deve ser teórico e sim deve ocorrer de forma agradável e que desperte interesse na criança. Normalmente o lúdico atrai muito a criança na primeira infância, e é um recurso muito utilizado, pois permite o desenvolvimento global da mesma através da estimulação das diferentes áreas.

             É importante que o profissional promova o desenvolvimento da aprendizagem nas situações diárias da criança, e a evolução gradativa da aprendizagem deve ser respeitada. Não é adequado pularmos etapas ou exigirmos da criança atividades que ela não possa realizar, pois o portador da Síndrome de Down apresenta muitas dificuldades e limitações, e é com base nesse aspecto que os educadores devem respeitar alguns cuidados. Programas de adaptação do aluno portador de deficiência devem ser utilizados possibilitando aos mesmos a compreensão de suas limitações e capacidades.

             Assim para se obter sucesso na inclusão destes na vida escolar, a própria escola deve estar realmente preparada para receber o aluno tanto em aspecto físico quanto curricular afim de que suas atividades desenvolvam benefícios como o aprimoramento da coordenação motora, a melhoria do controle segmentar, o aumento da atenção e da concentração, a antecipação e estratégia, a discriminação auditiva, o raciocínio lógico e a criatividade.

            Demasiadamente as atividades disponibilizadas pelas aulas de educação física estimulam a competitividade da criança portadora de deficiência para as escolhas que farão dos caminhos a seguir. O compromisso do educador neste processo de transformação é garantir uma melhor qualidade de vida do aluno no âmbito escolar afim de que os ensinamentos, as praticas pedagógicas e o convívio diário com o mesmo reflitam durante toda a sua vida.

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