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As Resenhas Críticas

Por:   •  22/11/2021  •  Resenha  •  4.341 Palavras (18 Páginas)  •  155 Visualizações

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MELO, V.A. Porque devemos
estudar história da educação física/esportes na graduação em educação física. 
Motriz. Rio Claro, v.3.n.1.1997. Disponível
em: 
http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/03n1/07PONTO1.pdf

VICTOR ANDRADE DE MELO

O artigo trata-se especificamente da desvalorização da disciplina História da Educação Física/Esportes nos cursos de graduação, além de que os próprios professores possivelmente não tenham demonstrado conhecimentos metodológicos suficientes em sua atuação nessa área.

As principais características desse texto, estão definitivamente ligadas a desvalorização e também pouca preocupação dos professores e alunos no âmbito escolar em procurar formas de mudança e melhorias no ensino dessa disciplina.

Segundo o autor, certos professores, tem em mente que os alunos que cursam Educação Física, não se identificam com disciplinas ligadas a área de ciências humanas, mas sim preferiam aquelas ligadas ás áreas de ciências exatas e biológicas. Por causa das faculdades e institutos do curso estarem conectados a centros ou departamentos do setor de Biomedicina e os vestibulares para o ingresso nessas faculdades privilegiarem disciplinas como Física, Química e a Biologia.

Na minha opinião, é importante estudarmos a História da Educação Física/Esportes nos cursos de graduação. Pois o passado influencia nossas ações presentes, tudo está interligado de alguma forma e essa influência é entendida ao estudarmos a história.

Portanto a indicação desse texto é principalmente para os professores e estudantes do curso de Educação Física. Levando em conta que precisa-se de uma maior valorização e importância de estudar essa disciplina, pois a história que move a realidade de todos e sem ela não saberíamos os acontecimentos passados e como era as práticas de exercícios físicos naquela época, além de diversas outras coisas.

        


HUNGER, D. Educação Física, esporte e lazer a luz da sociologia do conhecimento
de Mannheim. 
Conexões. Campinas,
v.1, n.2, 1999. Disponível em:
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8638027

DAGMAR HUNGER

O artigo procurou evidenciar o estudo e pluralidade de interpretações, falando sobre a sociologia, e como ela pode estar presente dentro da educação, educação física, esporte e lazer. Além da busca de métodos sociológicos para conhecimento e elaboração desses para observar a estrutura social como um todo.

Alguns dos principais aspectos destacados nesse artigo estão associados a vários tipos de interpretações e pensamentos sociológicos, dentro de uma perspectiva histórica, além de discutir em Ideologia e Utopia a forma na qual os homens entendem determinados pensamentos.

Decorrente em Utopia e Ideologia, Mannheim objetivou a elaboração de um método que permitisse observar a estrutura da sociedade como um todo, isto é, a trama das forças sociais em interação de que se originaram os vários modos de pensar as realidades existentes em diversas épocas.

No meu ponto de vista a Sociologia contribui para a descoberta de novas formas de pensar dentro da Educação Física, mas o artigo não estava claro e objetivo para quem não tem muita afinidade com essa área. Pois se trata bastante de assuntos ligados diretamente nesse setor além de ter uma linguagem mais rebuscada de difícil compreensão.

A recomendação desse artigo vai principalmente para professores e estudantes que tenham afinidade com a área de sociologia e que gostem de conhecer novas formas de pensar a Educação Física em geral. Baseando em fatos de que apresenta uma linguagem bem rebuscada de difícil entendimento.


SILVA, A. M. Das práticas corporais ou
por que Narciso se exercita.
 Revista
Brasileira de Ciências do Esporte.
 Florianópolis: CBCE/Unijuí, 17(3),
maio/1996, pp. 244-251. Disponível em: 
http://revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/article/view/855/509

ANA MÁRCIA SILVA

O artigo “Das práticas corporais ou por que ‘Narciso’ se exercita” se trata de uma análise da proveniência; Alguns indícios do trato com o corpo em períodos históricos mais antigos; As imposições corporais; A ascensão de "narciso"; e, Algumas preocupações. Em geral, ela menciona toda história até chegar na atualidade, com citações de filósofos e sociólogos, como: Karl Marx, Horkheimer, Foucault, entre outros.

A sua característica principal, é mostrar a história do Ocidente em relação ao trato do corpo, a fim de entender a atualidade repleta de práticas corporais e culto ao corpo. A autora descreve todo o processo histórico, e no final aponta algumas problemáticas sobre o assunto, como o questionamento se isso não está incentivando ainda mais a perda da autonomia do sujeito e, assim, dificultando a construção de uma nova sociedade.

Em sua primeira análise, é importante ressaltar que, essa temática tem início com os gregos, que conceituaram a "Estética da Existência" com relação ao seu próprio corpo. Nessa se pode encontrar alguns de seus ideais como o da felicidade, que não teria métodos específicos para ser alcançada, ou seja, para a atingir era apenas uma busca individual. Além disso, para eles, "só se pode viver bem, se a vida for verdadeira e bela; se pode ser bela, mas para isso, é preciso ser justo e saudável", ou seja, é necessário um conjunto de beleza, verdade e bem.

A valorização do corpo teve diferentes em várias culturas e épocas. Nos primeiros séculos, só poderia ter um cultivo do corpo se esse ajudasse a desenvolver a alma. Posteriormente, a Era cristã mantém continuidade com a cultura grega, mas ocorre algumas modificações, não tão significativas. Entretanto, na Europa Feudal, não se preocupa mais com a existência integral, o corpo era afastado da alma. Ao passar dos anos, com a Igreja no poder, os indivíduos não podiam tratar o corpo, apenas para a preparação militar, pois era considerado pecado perante leis divinas.

Assim, ao longo dos séculos, surgiram várias transformações desse assunto. Por fim, se chega aos séculos XX/XXI, onde a mídia e o capitalismo exercem uma difusão poderosa do modelo corporal "de consumo", assim, gerando uma necessidade inquestionável, para as pessoas, desse modelo. Nessa nova época, as aparências passam a ser importantes, isso resulta em disciplinas que se estruturaram, como a etologia e a fenologia. Além disso, com o desejo de descobrir o corpo e suas características, somado com a busca do padrão, surgiu uma geração de "narcisos".

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