DESAFIO PROFISSIONAL

        UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP        

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

UNIDADE CEAD TELÊMACO BORBA

CURSO DE EDUCAÇÃO FISÍCA

GILEADE HENRIQUE BUENO DE SOUSA – RA 1709912524

THAIS VIEIRA BATISTA – RA 2858983951

DESAFIO PROFISSIONAL

Trabalho apresentado na disciplina de Metodologia do ensino da atividade rítmica e dança; Educação física escolar e saúde; Metodologia do ensino da ginastica escolar; Educação física adaptada e primeiros socorros; Seminário da pratica: Metodologias de ensino da educação física- Atividade rítmicas, dança e ginastica curricular, Ministrada pela tutora Roberta Aparecida da Silva.

Telêmaco Borba, 17 novembro de 2016.

INTRODUÇÃO

Durante o decorrer do trabalho será abordado o tema síndrome de Down, tais como sua definição, características, processo de inclusão dos alunos nas aulas de Educação física, benefício do exercício físico para a saúde dos alunos, entre outros.

 No contexto escolar serão abordados respectivos temas, para futura elaboração de adaptações curriculares; serão realizadas duas propostas de atividades para alunos com síndrome de Down. Ao termino da abordagem haverá a conclusão final sobre o assunto.

Para a realização deste trabalho foram estabelecidos quatro passos, através dos mesmos abaixo, ficara visível o processo de inclusão dos alunos nas aulas.

O presente trabalho tem como objetivo, compreender e refletir sobre a realidade do professor de educação física e a importância da aquisição e domínio de conhecimentos específicos sobre a pratica pedagógica com alunos com necessidades especiais educacionais.

DESENVOLVIMENTO

A síndrome de Down é uma alteração genética causada por um cromossomo a mais, conhecida como comotrissomia 21. Essa alteração genética afeta o desenvolvimento do indivíduo, determinando algumas características físicas e cognitivas. A maioria das pessoas com síndrome de Down apresenta um cromossomo extra em todas as células do organismo devido a um erro na separação dos cromossomos 21 em uma das células dos pais. Conhecido como disfunção cromossômica. Existem outras formas de síndrome de Down como, por exemplo: mosaico, quando a trissomia está presente somente em algumas células, e por translocação, quando o cromossomo 21 está unido a outro cromossomo.

         Suas principais características são: olhos amendoados, maior propensão ao desenvolvimento de algumas doenças, hipotonia muscular e deficiência intelectual. Em geral, as crianças com síndrome de Down são menores em tamanho e seu desenvolvimento físico e mental são mais lentos do que o de outras crianças da sua idade.

A inclusão de crianças com síndrome de down pode ser uma atitude que gere novos pensamentos e transformações sócias, compreende-se portanto que a escola é um espaço social de promoção de mudança sociais. A qualificação tanto dos professores quanto da própria comunidade escolar serve para que saibam lidar com a temática da inclusão.

A aprovação da Lei 9.394/96 estabeleceu, entre outros princípios, o de "igualdade e condições para o acesso e permanência na escola" e adotou nova modalidade de educação para "educando com necessidades especiais." Desde então, a temática da Inclusão vem rendendo, tanto no meio acadêmico quanto na própria sociedade discussões polemicas, segundo (SOLER,2002) O acesso à escola contribui consideravelmente para o processo de desenvolvimento do ser humano. Assim, por meio da inclusão, o aluno com necessidades especiais é integrado socialmente. A inclusão se deve a não excluir alunos com qualquer atributo, tais como: cor, deficiência, classe social, condição de saúde e outros.

Mais diante do fato onde a pedagogia poderia agregar e intervir nas aulas de educação física, Assim criou-se estudos e pesquisas assim percebendo a necessidade de conteúdos teóricos que pudessem contribuir positivamente na prática educacional, a fim de auxiliar os profissionais de Educação Física na inserção de portadores da Síndrome de Down chegando à conclusão que é dever do professor de Educação Física fazer o possível para desenvolver aulas proveitosas, em turmas com crianças com ou sem deficiência, proporcionando o bom desenvolvimento motor, afetivo, cognitivo e social dos alunos. O profissional deve sempre reunir conhecimentos que possam dar suporte para enfrentar as dificuldades do dia a dia.

Porém devesse tomar alguns cuidados com uma criança portadora da síndrome, nas realizações das atividades são necessários métodos, procedimentos pedagógicos, materiais e equipamentos adaptados, mas o primeiro passo é fazer uma avaliação médica e/ou ortopédica para saber se a criança apresenta instabilidade atlanto-axial ou outro problema específico que precise ser levado em consideração para a prática de esportes. De características específicas da síndrome de Down. “Os esportes que necessitam de alguma ‘truculência’ ou muita movimentação do pescoço, como o boxe ou o rugby, precisam ser bem supervisionados por causa da instabilidade atlanto-axial”, afirma. A corrida também é um esporte que requer atenção. “Devido à hipotonia e maior frouxidão dos ligamentos, pode ocorrer sobrecarga nas articulações. É importante, neste caso, um trabalho de musculação associado ao treino de corrida, tudo sempre supervisionado por profissionais capacitado.

        Os benefícios do exercício físicos para os portadores são vários, desde estimular o crescimento e o desenvolvimento motor, hipertrofia muscular, flexibilidade, melhorar a capacidade cardiorrespiratória, na alegria, motivação e formação social do indivíduo, maior interação social, Melhora da autoestima e autoconfiança, Melhora do equilíbrio emocional, Ajuda a prevenir doenças crônicas, Melhora da capacidade cognitiva, Melhora do raciocínio lógico, Aumento da atenção, concentração, antecipação e estratégia, Melhora do equilíbrio, ritmo, coordenação motora e musicalidade, Melhora da orientação espacial e propriocepção, aumento da força e resistência muscular, diminuição da gordura (emagrecimento),controle da pressão arterial