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EFEITOS DO TREINAMENTO RESISTIDO SOB VARIAVEIS DA DENSIDADE MINERAL OSSEA EM UMA MULHER IDOSA: ESTUDO DE CASO

Por:   •  14/8/2021  •  Artigo  •  3.240 Palavras (13 Páginas)  •  174 Visualizações

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EFEITOS DO TREINAMENTO RESISTIDO SOB VARIAVEIS DA DENSIDADE MINERAL OSSEA EM UMA MULHER IDOSA: ESTUDO DE CASO

ADRIANO BAZANELLI¹; DANIELA CRISTINA DE SOUZA¹; LUÍS OSVALDO DE AGUIAR MARCHI¹; RAFAEL DE GODOI BRUZZI SILVA¹; AGUINALDO CAMARGO JUNIOR¹

  1. Faculdade de Educação Física de Sorocaba – ACM

Endereço para correspondência:

adrianobazanelli@gmail.com;

daniella.mouraa@hotmail.com;

luisaguiarm@yahoo.com.br;

rafael.bruzzi@gmail.com; 

gui_camargo01@hotmail.com

Autor Correspondente: ADRIANO BAZANELLI. RUA HERÓIS DA FAB, 274, VILA LEIS, ITU-SP. BRASIL. CEP 13309200


RESUMO

Observa se que a partir do envelhecimento, advém patologias crônicas degenerativas que implicam diretamente na qualidade de vida e funcionalidade do indivíduo. Podemos mencionar a redução da DMO (Densidade Mineral Ossea) como um desses fatores. Alguns aspectos como raça, idade e individuos do sexo feminino no periodo pos menopausa, monstram serem mais favoravel para o avanço dessa patologia. Pensando nisso, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do Treinamento Resistido sob a variação da DMO das regiões do fêmur e da coluna lombar de uma idosa. É caracterizado como um estudo de caso, onde o indivíduo analisado foi uma idosa de 63 anos, a qual foi acompanhada pelo período de 12 semanas, sendo sujeitada à uma periodização de treinamento. Com base nesse período, foram analisados os exames de DMO realizados respectivamente no mês de junho e setembro de 2019. Onde foi constatado a manutenção da DMO, cujas variações demonstraram se irrelevantes. Pressupõe que o breve periodo na qual a idosa foi submetida a pratica foi o fator predominante pela baixa variação nos indices dos resultados, sugerindo então que o período de 12 semanas é relativamente curto para obtenção de resultados mais positivos se tratando de DMO, mas é destacável a melhora de capacidades, como força, resistência, equilíbrio e coordenação motora.

Palavras-chave: Densidade Ossea, Treinamento Resistido, Idoso.

ABSTRACT

It is observed that by the aging come chronic degenerative pathologies that directly affect the quality of life and individuals functionalities. We can mention that the reduction of BMD (Bone Mineral Density) as one of these factors. Aspects such as race, age, and postmenopausal female subjects shows to be more favorable with the advance of this pathology. With this in mind, the present study aimed to evaluate the effects of resisted training on BMD variation in the femur and lumbar spine regions on an elderly woman. It is characterized as a case study, where the analyzed subject was a 63-year-old woman, who was followed within a period of 12 weeks, subjected to a training periodization. Based on this period, the BMD examinations performed respectively in June and September 2019 were analyzed. Where was verified the maintenance of the BMD, which variations were irrelevant. It presupposes that the brief period in which the elderly woman underwent the practice was the predominant factor due to the low variation in the result indices, suggesting then that the 12-week period is relatively short to obtain more positive results regarding BMD, but it is remarkable the improving skills such as strength, endurance, balance and motor coordination.

Key Words: Bone Density, Resistance Training, Old Man.

INTRODUÇÃO

Percebe-se que, a partir do envelhecimento, advêm as patologias crônicas degenerativas, a reabilitação mais lenta e a identificação da doença em fases avançadas, implica de forma geral na funcionalidade e a qualidade de vida do idoso. (Salmaso e Colaboradores, 2014). Define-se idoso todo indivíduo com 60 anos ou mais, de acordo com a Organização mundial de Saúde (OMS, 2002)
A diminuição da DMO, é um desses fatores que reduzem significantemente a qualidade de vida do indivíduo, tornando essa população mais exposta a um risco de quedas e diretamente aumentar as possibilidades de fraturas (Johnell e colaboradores,2005).

Dados revelam que o Brasil possui mais de 28 milhões de indivíduos idosos, número este que representa 13% da população do país, percentual este que tende a aumentar nas próximas décadas. (IBGE, 2017).  A população idosa do Estado de São Paulo representa 13,19% da população total, cerca de 5,6 milhões de pessoas), com expectativa de aumento de 3 vezes a mais em 2050. (SEADE, 2017).

A medida que o indivíduo envelhece, as estruturas ósseas manifestam uma tendência a se desmineralizar, ou seja, a perda de minerais importantes na composição óssea e assim tornam se mais quebradiços, aumentando o risco de fraturas e problemas decorrentes nestes indivíduos. (Ouriques e Fernandes, 2012). As fraturas trocantéricas são as que apresentam maiores indícios comparadas às fraturas de colo de fêmur e da região sub-trocantérica (Pais, Brandão e Judas, 2014).

Percebe se que alguns fatores influenciam na redução da DMO de uma forma mais acelerada. Podemos citar indivíduos do sexo feminino, a idade, a raça caucasoide, a baixa massa muscular, sedentarismo, excesso de álcool e fumo, o uso prolongado de certos medicamentos (Comissão de Doenças Osteometabólicas e Osteoporose, 2011). Pouca exposição solar também é considerada um dos fatores, pois proporciona uma deficiência de vitamina D, além uma alta ingestão de cafeína permanente (Murayama, 2007). Inclui-se, também, o baixo consumo de produtos lácteos (deficiência na ingestão de cálcio), o envelhecimento epitelial, o índice de massa corpórea reduzida. Estima-se, também, que, em 70% dos casos, a principal causa é a predisposição genética; os outros 30% são influencias fatores ambientais ou individuais. (Tavares e Colaboradores, 2017)

Para uma analise real da situação da DMO do individuo, é indicado a aplicação do exame densitometria mineral óssea, essa técnica é considerada o padrão-ouro para mensuração da massa corpórea e também para o diagnósticos de osteoporose ou osteopenia, possibilitando assim ao mesmo o seu diagnóstico e tratamento. (Szejnfeld; Heymann, 2003).

O densitômetro é um aparelho que emprega a técnica DEXA (absorciometria por raio X com dupla energia), que verifica a densidade de massa óssea. Ao longo da realização do exame, o detector, movendo-se junto com a fonte de radiação, passa através do corpo do individuo. O programa calcula a densidade óssea de cada região analisada e as informações serão utilizadas na geração de uma imagem, que será observada e avaliada por um médico especialista. (Murayama, 2007).

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