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Educação Inclusiva

Por:   •  31/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.320 Palavras (14 Páginas)  •  389 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA

POLO DE APOIO PRESENCIA CAICÓ/RN

DISCIPLINAS NORTEADORAS: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO, PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM.

TUTOR: ROBERTA APARECIDA DA SILVA  

ANNA CECÍLIA SILVA - RA 2846250500

ANA CLÁUDIA DANTAS DA SILVA – RA 1864620227

DANIELA RODRIGUES LOPES - RA 2846247862

LUZIERTE DOS SANTOS - RA 2808885008

TÁCIO FLÁVIO MEDEIROS DE ARAÚJO – RA 2849226463

TABSON SANTOS DE MEDEIROS – RA 1048429912

                                                        CAICÓ – RN

                                                           17/11/201

INTRODUÇÃO

Realizamos neste desafio um trabalho com uma turma e as relações de amizade e o respeito às diferenças, na qual o tema era “meu amigo diferente é especial”, cada aluno elaborou um desenho onde mostrava seu carinho e respeito pelo seu amigo diferente.

Em seguida foi feito uma pequena entrevista com uma educadora que teve a oportunidade de trabalhar com uma criança deficiente física e metal, mostrando que tipo de programa de educação individualizada (PEI) era usado.

Foi elaborando uma ficha de projeto de educação individualizada (PEI), desenvolvida a partir de um desenho apresentado no passo 1 , a partir do desenho iremos preencher o PEI assumindo todos os papeis relativos a cada um dos itens a serem preenchidos tudo de acordo com o perfil da criança ilustrada no desenho.

E por último é abordado uma análise sobre a entrevista concedida no passo 2, avaliando  as ações tomadas pelo profissional e equipe pedagógica, se foram adequadas ou não em relação aos cuidados a uma criança e adolescente em condição especial.

MEU AMIGO DIFERENTE É ESPECIAL!

Cada vez mais a inclusão de crianças com algum tipo de deficiência física ou mental no ensino regular faz parte da realidade da educação brasileira. O direito fundamental à educação tem se ampliado à medida que os preconceitos são quebrados, os direitos são assegurados e as diferenças são compreendidas e respeitadas.

Diante disso, foi realizada uma atividade em um ambiente escolar com a turma de 2º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Raul de Medeiros Dantas, visto que, recentemente um aluno foi diagnosticado com autismo. O aluno José Matheus Silva Araújo, tem 8 anos e começou a desenvolver sua deficiência com cerca de 2 anos. Trabalhou-se com as crianças o tema “Meu amigo diferente é especial” e que a partir dele eles usassem a criatividade e a imaginação para fazer um desenho especificando sobre a importância do colega diferente.

As mesmas foram bastante participativas, em seus desenhos mostraram o quanto eles se dedicavam em ajudar o colega. Após isso, cada uma das crianças explicou de seu modo sobre o desenho feito e o porquê do coleguinha ser especial. Então percebemos que existe uma grande interação com o aluno autista. Eles relataram que o amigo é especial, legal, inteligente e comportado. E por último, foram fotografados os desenhos realizados e exposto na parede da sala de aula.

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OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

No Brasil, infelizmente, muitas escolas não possuem infra-estrutura ou equipe de profissionais para atender à demanda educacional de crianças com problemas físicos ou mentais. Ainda são poucos os profissionais capacitados para trabalhar com crianças deficientes.

Pensando nessa problemática, foi realizada uma entrevista com uma professora Francisca Daguia Araújo de Medeiros, pedagoga com especialização em deficiência infantil. Foram feitas perguntas acerca da profissionalização e do trabalho que a mesma desenvolve em sua sala de atendimento educacional especializado.

  1. Como iniciou seu trabalho nessa sala especializada?

Prof.:  Ela relatou que no início do ano ainda trabalhava em sala de aula com turma de 2º ano, mas como surgiu uma política de educação especial na educação inclusiva no nível básico, a escola transferiu-a para outra adaptada com todos os materiais adequados para atendimento as crianças com deficiência.

  1. Quais motivos a levaram desenvolver esse trabalho?

Prof.: Ela já realizava cursos com especialidade na área e depois concluiu pós graduação. Com isso começou a trabalhar nessa sala de aula somente com crianças deficientes. Sem contar que ela gosta muito dessa temática e sonha se especializar em autismo.

  1. Como conheceu o aluno José Matheus?

Prof.: De acordo com ela, a escola tem registrado no Censo que possui 18 crianças com deficiência física ou mental, mas que algumas ainda não tem diagnóstico, por não ter acompanhamento profissional, além do interesse e disponibilidade dos pais. Como o aluno José Matheus está entre esses alunos e comparecia as aulas, ao ser diagnosticado com autismo, viu a necessidade de dar um atendimento individualizado, já que um autista deve ter atenção exclusiva, por causa de sua situação clínica.  

  1. O aluno tem preferência ou apresenta dificuldades em relacionamentos com a professora da turma onde estuda?

Prof.: Ele tem dificuldades com a professora da turma por não ter a atenção que o autismo precisa, e ainda explica que por lei todo aluno com deficiência precisa de um professor especializado para acompanhá-lo na sala de aula e dar devida atenção. Porém, como a escola não fornece esse atendimento, o aluno prefere estar com a professora da sala especial pela questão do tratamento ser individual.

  1. O aluno tem dificuldades em desenvolver suas atividades em sala de aula?

Prof.: Não tem nenhuma dificuldade em suas atividades na sala especializada, mas em sala de aula, apresenta algumas pelo fato da atenção da professora ser dividida entre os alunos, e por não ter alguém o auxiliando sempre. Fora isso, ele é bastante inteligente, não tem nenhum empecilho na aprendizagem, ele inclusive obteve um bom desempenho na Provinha Brasil.

  1. O aluno apresenta dificuldades com relação ao desenvolvimento da coordenação motora?

Prof.: Ele está com dificuldades nas mãos, e estão trabalhando com objetos adaptados, como exemplo ela citou uma tesoura com um cabo flexível e maior, já que ele não consegue pegar em objetos pequenos, e também tem um computador grande adaptado para todo tipo de deficiência, além de ter o Braille integrado e dispositivo de áudio para acesso.

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