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Educação Inclusiva

Por:   •  25/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.321 Palavras (6 Páginas)  •  241 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

LARISSE SILVA LOIOLA

A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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Tauá – Ceará

2014

LARISSE SILVA LOIOLA

A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação a Distância, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais, Seminário da Prática I, Sociedade, Educação e Cultura.

Profs. Fábio Luiz, Giane Albiazetti, Raquel Franco, Sandra Vedoato.

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Tauá - Ceará

2014


1. INTRODUÇÃO

No município de Tauá, em 2009, iniciou-se o projeto “Agindo e incluindo”, que tem aproximadamente 325 alunos com diversas deficiências. O projeto atende 60 escolas da rede pública e privada. A partir daí vem mudando completamente a forma de aprendizagem para deficientes auditiva, visual, cerebral, síndrome de Down. Os alunos frequentam as aulas regulares normalmente, e no contra turno recebem o atendimento nas 16 salas multifuncionais no município. A cidade recebeu 21 profissionais de várias localidades para trabalharem num projeto do Governo federal “Educação inclusiva: Direito á Diversidade”.

Encontra-se na Escola Jorge Massilon Cavalcante o Núcleo de Atendimento Pedagógico (Nape), que apoia o projeto, nele existem as seguintes salas – informática, assistência social, pedagogia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, e uma equipe preparada de vários profissionais. Depois de feita uma avaliação, os alunos são encaminhados para os demais atendimentos, conforme a necessidade. Essa iniciativa vem melhorando tanto a vida das crianças, quanto dos pais, professores e envolvidos.

Francisca Alves de Sousa, Diretora na Escola Maria Alexandrino Nogueira Marques, conta que, Embora, existindo o medo de enfrentar e lidar com tamanho desafio em desenvolver um trabalho inclusivo, hoje é perceptível o crescimento como educador e ser humano. Cada um fazendo sua parte, mesmo agindo de forma diferente, ensinando e aprendendo a amar e respeitar o próximo. Destaca a Diretora.  Existe uma união forte entre os alunos e profissionais da instituição de ensino, esta união faz com que aconteçam avanços na aprendizagem. A professora responsável pelo o atendimento na sala multifuncional, Rosana de Oliveira, descreve a experiência de trabalhar com o público especial como algo gratificante, contribuir para a formação deles, e os tornarem o mais independente possível. Além de Rosana, mais 14 professores fazem parte das salas especiais, contando com 8 cuidadores , que ajudam alunos que tem a dependência de outras pessoas para se movimentar,  se alimentar e fazer higiene pessoal.

2. DESENVOLVIMENTO

Observamos no cotidiano, avanços na inclusão escolar, nesse paradigma educacional, desenvolvem transformações que visam proporcionar uma educação de qualidade para todos, deixando de ser excludente e ultrapassado. Entretanto ainda existam muitos desafios a serem enfrentados.  A escola tem a obrigação de adaptar-se aos novos conceitos de educação inclusiva, possibilitando o desenvolvimento e respeitando os limites de cada um, a escola e também os profissionais que nela estão, precisam rever seus comportamentos diante da inclusão. Embora existam dificuldades, medos e falta de recursos, a escola deve adotar princípios inclusivos, agindo com mais solidariedade, cooperação e compartilhamento com todos ao redor, no processo educativo dos alunos.

A inclusão educacional é um direito de todos, não obrigatoriamente ser um ensino programático igual para todos, pois cada um tem suas necessidades e características educacionais diferentes. Diante disso, precisam ser feitas mudanças escolares, para que ocorra um caminho a educação de qualidade para todos, sem exclusões de pessoas que tenham algum tipo de necessidades educativas especiais (NEE).  Todos tem o direito a aprender, e o foco mais importante no contexto escolar e tornar esses indivíduos críticos e cidadãos, esses alunos recebem o mesmo conteúdo curricular e instrucional como os demais colegas de turma, e adaptando-se em casos avançados. O conhecimento se constrói e se transforma conforme as oportunidades dos indivíduos e são consideradas apenas aquelas que os alunos são capazes de aprender e o que os professores podem oferecer de melhor, um verdadeiro ambiente estimulador de potencialidades. Embora a Constituição Federal já estabeleça em seu artigo 208 o “Atendimento especializado” para atender melhor as especificidades dos alunos com necessidades educativas especiais, as escolas ainda não desenvolve esse trabalho.

Todos podem aprender em uma mesma turma, sem a possibilidade de exclusão. A inclusão deve ocorrer a partir do apoio escolar entre, pais, escola, sociedade e das políticas públicas, assegurando direitos, deveres e promover mais projetos eficientes. Diante disso, vemos que a responsabilidade e compromisso são de todos.

A partir da inclusão a educação vem trabalhando nas escolas as diversidades e não as diferenças. Dessa forma, apresentam-se articulações propostas entre Projeto Político Pedagógico e a inclusão do educando com necessidades especiais em escolas regulares. Na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 3 inciso IV resalta o “ direito de todos e dever do estado”  Garantir uma educação de qualidade , sem visar cor, raça, idade e quaisquer outras formas de discriminação, assegurado pelo inciso IV e VII do artigo 206. Entretanto, têm sido encontrados grandes desafios, principalmente no que se trata aos alunos com necessidades especiais. Conforme a Secretaria da Educação Especial do MEC entende-se por necessidades educacionais especiais, os alunos que durante o processo educacional apresentam dificuldades de aprendizagem que podem ou não ser vinculada a alguma limitação, disfunção, deficiência ou relacionada à condição, abrangendo dificuldades de comunicação e sinalização dos demais alunos, como superdotação e altas habilidades (SEESP, Conceitos da Educação Especial – senso escolar, 2005).

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