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Fundamentos E Métodos Da Gestão Escolar

Por:   •  24/5/2024  •  Projeto de pesquisa  •  569 Palavras (3 Páginas)  •  84 Visualizações

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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO

ALUNO: ANDRESSA DA SILVA PEREIRA – RA: 8150314

CURSO: EDUCAÇÃO FISICA – LICENCIATURA

ATIVIDADE DE PORTFÓLIO CICLO 2

da Educação Inclusiva

FUNDAMENTOS E  MÉTODOS DA GESTÃO ESCOLAR

VILHENA/RO

2024

1a ETAPA: O artigo de Souza (2003) aborda ampla discussão, inclusive com a citação de vários autores, sobre as políticas de descentralização na América Latina e suas relações com a autonomia da escola. Desta forma, diversos conceitos são objetos de reflexão, como reformas educacionais, a descentralização e a autonomia escolar.

O autor destaca sobre a ênfase nas políticas de descentralização, ao citar Rivas (1991), alegando pelo que chamou de “padrão uniformizador” das reformas educacionais na América Latina, nos últimos 20 anos. Segundo seus relatos, o “Estado abandona seu papel de benfeitor, compensador e articulador dos interesses sociais mais amplos, passando a favorecer àqueles dos grupos vinculados ao setor moderno da economia”. De igual forma, Lauglo (1997) complementa, ao afirmar que a descentralização é a principal ferramenta apresentada pelo Banco Mundial para a implantação das reformas educacionais que ele julga necessárias.

Por outro lado, também é verdade que as reformas educacionais da América Latina ampliaram o número de alunos matriculados na escola formal. Assim, como resultado da descentralização, a escola / munícipio arrecada mais recursos financeiros com base numérica e cotas atingidas. No entanto, a descentralização financeira, em si, não traz melhoria na qualidade do ensino, pois há de considerar a autonomia escolar, que deveria acompanhar o processo de descentralização.

2a ETAPA: É possível constatar a transferência de responsabilidades, por meio das políticas educacionais, o que trás uma concepção empobrecida da organização escolar. Ainda que com pretextos de propostas “modernizantes”, a escola é renegada, não entendida como uma instituição com cultura própria, autônoma e plural. Com isso, conforme abordou Nóvoa (1998), por meio da descentralização, a maioria das políticas educacionais atuais não tem visto a escola como “lugar de formação”.

O artigo estudado ressalta sobre a descentralização, diferenciando-a com o que chama de desconcentração. Segundo o autor, na desconcentração o órgão gestor central repassa funções a entidades regionais que dependem diretamente dos órgãos centrais de decisão. Assim, as escolas não são livres em suas decisões, pois há a dependência do poder central. De outra forma, na descentralização diferentes entidades regionais e locais possuem sim o poder de decisão, não se tratando apenas de delegação de tarefas, mas sim do exercício e sua autonomia sobre os aspectos importantes da gestão educacional em aspecto amplo, não sendo um movimento de poder de “cima para baixo”.

Conclusões

Por fim, por tudo posto, ao analisar criticamente as observações, constatamos que os programas reconhecidos com descentralizadoras, na verdade, são considerados desconcentradores. Por esta razão, corroboramos com as alegações de Amaro (1996), que afirma ser a desconcentração perfeitamente compatível com a centralização, pois ela não abdica do centro, ao transferir competências, e mantém as hierarquias, correspondendo à transferência de responsabilidades que o Estado já quer ter. Em outro pólo, a descentralização se mostra distinta daquela, compatível com o surgimento de novos centros, ficando para o Estado apenas o que não puder ser feito pelos outros níveis.

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