O PORTIFÓLIO FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Por: Franciele Santos • 11/4/2021 • Trabalho acadêmico • 789 Palavras (4 Páginas) • 240 Visualizações
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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO
FRANCIELE DA SILVA SANTOS – RA: 8046864
PORTIFÓLIO
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
NOVO HAMBURGO
2021
Descrição da atividade:
Com base nos estudos realizados até o momento, complete o quadro, a seguir, descrevendo cada fase da história da Educação Especial no Brasil e no mundo. Seu quadro deverá conter elementos que conceituam cada uma das fases: negligência, institucionalização, fase de criação de serviços educacionais e fase atual.
NEGLIGÊNCIA | A fase da negligência é marcada pela exclusão total das pessoas com necessidades educacionais especiais do contato e da participação social. Nesta fase as pessoas que nasciam com alguma deficiência eram abandonadas ou mortas, pois não correspondiam aos padrões da beleza valorizados nas sociedades Greco-romanas, beleza essa que impedia a aceitação de qualquer mutilação no corpo. “ A história nos fala de aleijados que eram sacrificados, principalmente em Esparta, um povo guerreiro que necessitava de homens fortes e extremamente sadios” (AMIRALIN, 1986). Pessoti (1984) afirma que, em Esparta, crianças com deficiência física eram eliminadas ou abandonadas, pois eram consideradas sub-humanas. No período da idade média, entre os séculos 5º a 15º, dominados por uma visão teocêntrica, a sociedade concebia a deficiência como um fenômeno sobrenatural, nesta época, segundo Amiralian (1986), as pessoas com deficiência como epiléticos ou psicóticos, eram vistas como possuídas pelo demônio, sendo maltratadas e marginalizadas pela sociedade, mais também havia aquelas pessoas que, como os cegos, eram considerados como videntes e profetas. De acordo com Amaral (1995) e Amiralian (1986), muitas vezes o deficiente era considerado possuído pelo demônio, pois entendia que quando faltava a razão e a perfeição, aí estava o “mal”, e como conseqüência, eram freqüentes os rituais de flagelação, vítimas de tortura e das crueldades da inquisição. |
INSTITUCIONALIZAÇÃO | Foi no período da idade média, que se conheceu a existência da alma no deficiente, sendo prescrita ora dádiva da caridade, ora açoite. Neste sentido, essas pessoas deixam de ser totalmente negligenciadas e passavam a ser acolhidas em instituições, pois agora enquanto “filhas de Deus” (possuidoras de alma), era preciso ajudá-las para que alcançasse a “salvação divina”. Conforme pode ser visto em Pessoti (1984) e em outros estudos, o interesse maior estava na busca da salvação da pessoa que “acolhesse” o deficiente, com base no ato da caridade, assim, em uma perspectiva assistencialista, todos aqueles que RAM considerados desviantes, deficientes, diferente dos padrões de comportamento comum a sociedade passavam a ser institucionalizados, é dessa época a criação das Santas Casas de Misericórdia. |
CRIAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS | Alguns fatos isolados ocorridos no final do século 18, sinalizavam os primeiros movimentos pelo atendimento as pessoas com deficiência. De acordo com Mazzotta (2005), foi especialmente na Europa, na França, o placo para a concretização das primeiras medidas educacionais junto as pessoas com deficiência. A primeira instituição especializada para a educação de “surdos-mudos” foi fundade pela abade Charles M. Eppée em 1770, em Paris, com a invenção do método de sinais destinados a complementar o alfabeto manual. Já no atendimento dos deficientes visuais, destaca-se, Valentin Hauy, fundados do Instituto Nacional dos Jovens Cegos, naquela época já utilizava letras em alto relevo para o ensino dos cegos. A partir do século 19, vários profissionais se interessaram pelos estudos de deficiência mental. O médico Jean Marc Itard, foi a primeira pessoa a usar métodos sistematizados para o ensino de deficientes mentais. No cenário norte americano, o inicio do século 20 foi marcado pela criação das classes especiais nas escolas públicas. Por volta de 1940, foram registrados os primeiros movimentos por parte da sociedade civil, por pais de crianças com paralisia cerebral, e na década posterior, pais de crianças com deficiência mental. Esses movimentos tinham por instituto estimular as organizações governamentais norte-americanas a uma nova legislação de pesquisa, treinamento profissional e atendimento nas escolas públicas, as crianças e jovens com deficiência mental e outras deficiências.
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ATUALIDADE | Segundo Mendes (2006), o acesso a educação as pessoas com deficiência, aos poucos vai sendo expandido, na medida em que se ampliam as oportunidades educacionais para a população em geral. Entretanto, a classes quanto as escolas especiais, somente iriam se proliferar como modalidade alternativa as instituições residenciais depois das duas guerras mundiais, pois a guerra trouxe como conseqüência, o aumento na sociedade européia de pessoas mutiladas e debilitadas, com isso, programas educacionais de saúde foram desenvolvidos de forma a atender uma necessidade social da época, diminuindo assim, as diferenças entre pessoas com e sem deficiência. Todas as colocações anteriores ilustram o panorama mundial da história a educação especial desde a antiguidade até o inicio do século 20. Muitos fatos significativos ocorreram ao longo deste período e de alguma forma refletiram na concepção e atitudes sociais junto as pessoas com deficiência. |
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