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O Projeto de Handebol

Por:   •  25/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.318 Palavras (6 Páginas)  •  883 Visualizações

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SUMÁRIO

Introdução ______________________________________________________________pág 1

Objetivos  ______________________________________________________________pág 1

Justificativa _____________________________________________________________pág 2

Metodologia____________________________________________________________ pág 2

Das atividades e faixas etárias ______________________________________________ pág 3

Premissas ______________________________________________________________ pág 3

Avaliação ______________________________________________________________ pág 3

Referências Bibliográficas _________________________________________________pág 4

Anexo 1 – Cronograma ___________________________________________________ pág 5

Anexo 2 – Imagens ______________________________________________________ pág 6

Anexo 3 – Orçamento_____________________________________________________pág 7

HANDEBOL: O ESPORTE ENQUANTO FERRAMENTA DE INCLUSÃO

  1. INTRODUÇÃO

O Handebol é um esporte relativamente novo. Surgiu em 1848, pelas mãos do dinamarquês Holger Nielsen, do Instituto de Ortrup; concomitantemente, os tchecos praticavam um jogo semelhante, denominado Hazena. Ele se popularizou na Alemanha, com o nome de "Raftball" e hoje é um dos esportes mais praticados no mundo. No Brasil, o jogo foi introduzido pelos imigrantes alemães após a I Grande Guerra Mundial, por volta de 1930. Mas fora em São Paulo que, em 1940, onde a primeira federação de handebol do País, a Federação Paulista, surgiu. Neste esteio, a grande difusão do Handebol pelo País deu-se com a sua inclusão nos III Jogos Estudantis Brasileiros - JEB's/71, realizados em Belo Horizonte-MG, em julho de 1971.

Aqui na Cidade, o destaque vai para Associação Desportiva de Handebol 15 de Piracicaba, fundada no dia 8 de dezembro de 2007, a qual retomou as atividades presenciais da modalidade, oferecidas no Ginásio Municipal de Esportes “Professor José Carlos Callado Hebling”, no Parque Prezotto. Contudo, apesar da entidade esportiva estar com turmas abertas para meninos e meninas até 14 anos, em aulas oferecidas nas segundas e quartas-feiras, entre 15h30 e 18h30, faz-se necessária uma maior sinergia para o desenvolvimento do esporte em Piracicaba.

  1. OBJETIVOS
  1. Estabelecer uma parceria entre a Universidade Anhanguera, o Clube De Campo e os munícipes, para a realização de treinos de Handebol, de modo a fortalecer a prática desse esporte na Cidade.
  2. Implantar um projeto pontual, todavia crucial, que possa permitir a implantação do handebol enquanto uma passagem satisfatória na vida esportiva dos integrantes, a qual será orientada por uma planificação embasada científica e metodologicamente, visando a formação de indivíduos munidos de raciocínio crítico e capazes de manter uma conduta ética, objetiva e coerente.
  3. Prover o avanço técnico/tático das crianças por meio de atividades adequadas à sua faixa etária, com o intuito de dotá-las de capacidades basilares de jogo.
  4. Proporcionar o desenvolvimento das habilidades motoras específicas, de modo que os(as) ingressante possam refinar suas aptidões.
  5. Evitar a especialização precoce, por meio de conscientização, para assim combater a seletividade presente na prática desportiva, em especial a do handebol. Sem espanto, esta proposta permeia o esporte enquanto dimensão educacional, de modo que se constitui como perspectiva a evitar seletividade e hiper competição, prezado pelo desenvolvimento integral do indivíduo.
  6. Despertar a capacidade imaginativa e investigativa dos jovens, com o escopo de torná-los protagonistas na vida e no esporte que desejem praticar.
  7. oferecer atividades nas quais os participantes tenham metas a serem cumpridas com base em seu próprio repertório motor.
  8. Promover a atuação dos alunos na elaboração dos objetivos e das estratégias da prática do handebol, possibilitando soluções que serão construídas em conjunto.

  1. JUSTIFICATIVA

A natureza diferenciada e diversificada do handebol, a saber: a recorrência dos movimentos de correr, saltar, arremessar, bem como a participação inclusiva dos participes durante o jogo, fazem do desse esporte uma ferramenta poderosa pedagogicamente, sobretudo quando é praticado de forma lúdica. Ora, sem espanto, é possível aprender handebol brincando, ao passo que se constrói o seu próprio conhecimento.

Outro ponto que merece destaque aqui é o abandono precoce do handebol, provavelmente por conta de seu caráter pedagógico, em detrimento do caráter espetacular, típico dos “grandes esportes”. Assim, dar condições favoráveis para o desenvolvimento integral dos jovens, certamente indica o handebol enquanto uma possibilidade de formação de vida, não de atletas.

  1. METODOLOGIA
  1. De partida, vale ressaltar que as aulas de handebol, as quais serão realizadas na quadra do supracitado Clube de Campo, estarão sob responsabilidade de profissional de Educação Física graduado, o qual supervisionará aulas diárias de 2h, para turmas com, no máximo, 20 alunos.
  2. Serão necessárias cerca de 20 bolas de handebol tamanho 1 da IHF e 20 bolas de handebol tamanho 2 da IHF, de modo a adequar as faixas etárias; 15 cones, para a prática de atividades variadas; 20 caixas de giz, para desenhos no solo; 10 pares de coletes em cores verde e azul, para destacar os alunos(as); bolas de variados tamanhos e pesos, para atividades adequadas a cada segmento etário.

4.1 Das atividades e faixas etárias:

  1. Entre 2 e 5 anos, quando normalmente ocorre o primeiro contato da criança com o handebol, dar-se-á prioridade às atividades de exploração de bolas com variados tamanhos e pesos, bem como deslocamentos, exploração de ambiente, equilíbrio, esquema corporal e acoplamento.
  2. Dos 6 aos 12 anos, buscar-se-á desenvolver todas as capacidades motoras e coordenativas dos participantes, de modo a auxiliar no desenvolvimento das habilidades motoras básicas da criança. Atividades como jogos de perseguição podem ser interessantes para iniciar o estágio das habilidades específicas. Daí, habilidades como os passes, recepções, progressões, dribles e arremessos podem ser executados, prezando sempre o espírito recreativo e lúdico.
  3. Entre 13 e 14 anos, a prioridade recairá sobre o aperfeiçoamento dos movimentos e das capacidades físicas e técnicas, com automatização-estabilização de bases, como os arremessos, passes, dribles, progressões e recepções.

4.2 Premissas:

Implementar possibilidades de jogo de acordo com as possibilidades de tempo/espaço, bem como a valorização de características individuais dos(as) alunos, prezando pelas estratégias diversificadas na formação de equipes, donde a diferenciação entre os grupos e o tempo em quadra para cada equipe sejam considerados, bem como os modos distintos de participação de acordo com as funções de jogo e o incentivo à participação do companheiro e resolução coletiva de conflitos e dúvidas apresentadas durante o jogo.

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