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O SIMPÓSIO DE EXERCÍCIO FÍSICO EM AMBIENTE HOSPITALAR (HOSPITAL DO CÂNCER-MT)

Por:   •  25/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.505 Palavras (11 Páginas)  •  312 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA CENTRO DE ENSINO Á DISTANCIA EDUCAÇÃO FÍSICA (GRADUAÇÃO PLENA) GRACIELE GARCIA GALVES FARIA

RA: 1830114

RELATÓRIO – I SIMPÓSIO DE EXERCÍCIO FÍSICO EM AMBIENTE HOSPITALAR (HOSPITAL DO CÂNCER-MT)

CUIABÁ – MT, 2018


RESUMO: Este seminário teve como objetivo identificar e analisar o potencial de ação do profissional de Educação Física na área hospitalar. A pesquisa, de cunho qualitativo, foi realizada a partir de entrevistas semiestruturadas com profissionais qualificados tanto na área de educação física, como médicos, fisioterapeutas e nutricionistas. Com a análise dos dados, pudemos identificar que o potencial de ação dos profissionais de educação física na área

hospitalar é reconhecido pelos participantes do estudo, percebendo-o como profissional apto a desenvolver ações para reabilitação de pacientes oncológicos. Apesar dos avanços relevantes e da importância da participação citada pelos participantes, não foram encontrados profissionais da educação física atuando nas equipes do hospital em que foi realizado o seminário.

INTRODUÇÃO

O proposito deste tema é chamar a atenção ao que se tem visto é que o exercício físico está sendo muito falado em todas as esferas da área da saúde, não só para a Educação Física como para a fisioterapia, para a nutrição, para médicos e enfermeiros. Isso está trazendo benefícios na agilidade da recuperação do paciente. Começamos a entender que o exercício físico também faz parte da terapia hospitalar, então eu não vou tratar o paciente somente com o remédio. Hoje a gente entende que o cuidado interdisciplinar é extremamente importante e todos os profissionais da saúde estão contemplados nesse âmbito, é importante que tenha novas terapias, novos conceitos, novos testes e investimento nas atividades físicas para melhorar na recuperação do paciente. O objetivo é melhor o atendimento ao paciente.

“A IMPORTÂNCIA DO EXERCICIO FÍSICO FRENTE Á DOENÇAS CRÔNICAS.”

Prof.Dr. Sebastião Gobbi (PEF)

Segundo o palestrante professor Dr. Sebastião Gobbi, Atuação Multiprofissional”, quando se fala de Exercício Físico e doenças crônicas “nós estamos transmitindo um conhecimento em que o exercício físico serve para prevenir, então, ele tem uma ação preventiva: não deixar a doença ocorrer. Ele tem uma ação de proteção: a doença está instalada, mas eu não deixo que limite os agravos ou os danos que a doença possa causar: eu protejo! A outra é no tratamento e na reabilitação dessas doenças crônicas, enquanto elas não sejam curáveis, na maior parte delas, na realidade a pessoa pode ter uma qualidade de vida boa independente de ter ou não essas doenças crônicas como diabetes, hipertensão, entre outras”, exemplificou ele, destaca ainda que o exercício físico ajuda desde a prevenção até a

reabilitação. “O que a gente precisa chamar a atenção não é o exercício físico em si. O que é benéfico é

a orientação adequada do exercício físico e daí o profissional responsável por essa orientação adequada

é o profissional de Educação Física.”

Ele explica o custo das “DCNT” (doenças crônicas não transmissíveis) Custo direto: pacientes e familiares;

Custo indireto: redução de produtividade;

No Brasil a uma perda de produção de U$4,18milhões de dólares por diabetes e doenças cardíacas. O país está entre os 20 maiores com incidência - de intervenção cardiovascular.


Se dentre os anos de 2015 – 2030 tivesse o investimento de 120bilhões se evitariam 15mi mortes, 8mi doenças cardíacas e 13mi de AVE.

O custo-benefício é mais ou menos 5,6x do retorno econômico por unidade aplicada de 10,9

O “pedágio” pelas “DCNT” deveria ser suficiente.

Este impacto já é suficiente para que o mundo não suporte a imobilização e observe DCNT destruir vidas.

Com este investimento teríamos economia nacional e privada.

Se o indivíduo fizesse a metade das horas recomendadas de exercícios físicos diário, ganharia até 5 anos a mais de vida.

A ONS prevê reduzir até 2025, 9milhões de mortes/ano.

Apontaram que a inatividade física é o 4°fator de risco global após diabetes, tabaco e etc.

No Brasil a inatividade física tem contribuição na mortalidade, redução de 10% equivaleu a 533mil mortes.

Simplesmente por nos tornarmos ativos aumentaríamos/diminuiríamos em 30% o risco de mortalidade por todas as causas.

A atividade física tem efeito protetor para o obeso, porém não os solucionam, e sim amenizam.

A fadiga é um sintoma esperado em pacientes oncológicos, exaustão física, emocional/cognitiva.

E o tratamento efetivo a fadiga relacionado ao variar o exercício físico tem sido o que apresenta maior suporte. 170 estudos provam seu desfecho, incluindo farmacológico também, e é recomendado durante e após tratamento de câncer.

Ele também é de suma importância nos tratamentos mentais.

Quem pratica o exercício físico está tendo melhora na parte cerebral, pois durante a atividade consegue trabalhar por completo o cérebro.

Grande melhora em tratamentos de Alzheimer, devido fluxo cerebral, aumento da endorfina, não somente doenças físicas, mas, as mentais também, como depressão.

Blumenthal estudou durante quatro meses exercícios em esteira 3vezes na semana, ele descobriu a

ausência de diagnóstico e redução nos sintomas, a resposta do placebo foi alta.

O resultado foi o mesmo que o uso de medicações, mas sem os efeitos colaterais da medicação. Também é imprescindível nas doenças crônicas e raras(prevalentes) pulmonar.

A atividade física não tem essência maléfica/benéfica, ela depende da orientação competente e

eticamente balizada.

O princípio da integridade da atividade à saúde observada, justifica-se a inclusão do profissional de educação física.

“REALIDADE DO EXERCICIO FISICO NO AMBIENTE HOSPITALAR.”

Prof.Dr. Fernando Tadeu Trevisan (inca/Rj)

É de suma importância a avaliação funcional na rotina oncológica hospitalar.

O câncer não é uma doença única, é um conjunto de doenças que se adapta em qualquer circunstância, seu mal maior é a metástase, se ocorrer isso, ele cumpriu seu papel, cresce lentamente e o risco aumenta com o envelhecimento.

Existem documentos sobre ela no tempo do império da Grécia, no século IX Richard mudou o foco tecidual, ele entendeu que câncer era celular.

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