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A PROGRAMAÇÃO E PREVENÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Por:   •  16/7/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.620 Palavras (11 Páginas)  •  976 Visualizações

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PROGRAMAÇÃO E PREVENÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

1.INTRODUÇÃO

O objetivo deste Paper é destacar que, é através da programação em serviços de saúde que se possibilita o acesso adequado no tempo certo para a população. Adequando assim, a promoção da saúde, sendo realizada constantemente, através de decisões coletivas e o início de um processo para prevenir doenças, seja no plano individual ou coletivo, buscando mudança de vida na sociedade e assim obter melhorias no bem-estar do indivíduo. Se houver uma programação bem-sucedida com programas de saúde, será mais fácil realizar a prevenção das doenças.

2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 A promoção da saúde e a prevenção de doenças são todas as ações, procedimentos e intervenções integrais, destinadas a ajudar a população, como indivíduo e como família, a melhorar as suas condições de viver e ter uma vida saudável e de se manter saudável.

 Segundo Medina et al (2014 pag.75), “Promoção e Prevenção de saúde são todas as ações, procedimentos e intervenções integrais, destinadas a ajudar a população a melhorar as suas condições e a ter uma vida saudável”.

 A prevenção de doenças difere da promoção da saúde porque se concentra em esforços específicos que visam reduzir o desenvolvimento e a gravidade de doenças crônicas e outras morbidades.

Os programas de promoção da saúde e prevenção de doenças costumam abordar os determinantes sociais da saúde, que influenciam os comportamentos de risco modificáveis. Os determinantes sociais da saúde são as condições econômicas, sociais, culturais e políticas em que as pessoas nascem, crescem e vivem que afetam o estado de saúde. Os comportamentos de risco[a] 

modificáveis ​​incluem, por exemplo, uso de tabaco, hábitos alimentares inadequados e falta de atividade física, que contribuem para o desenvolvimento de doenças crônicas (FERNANDEZ et al., 2008).

De acordo com Giovanella; Mendonça (2009, p. 40):

 A prevenção primária refere-se a ações destinadas a evitar a manifestação de uma doença (isso pode incluir ações para melhorar a saúde por meio da mudança do impacto dos determinantes sociais e econômicos na saúde; o fornecimento de informações sobre riscos comportamentais e médicos para a saúde, juntamente com consultas e medidas para diminuir no nível pessoal e comunitário; suplementação nutricional e alimentar; educação em higiene oral e dentária; e serviços clínicos preventivos, como imunização e vacinação de crianças, adultos e idosos, bem como vacinação ou profilaxia pós-exposição para pessoas expostas a um doenças transmissíveis.

Deve-se notar que, embora as atividades de prevenção primária possam ser implementadas independentemente da capacitação em outros serviços de saúde, este não é o caso da prevenção secundária. O rastreamento e a detecção precoce têm valor limitado (e podem até ser prejudiciais para o paciente) se as anormalidades não puderem ser prontamente corrigidas ou tratadas por meio de serviços de outras partes do sistema de saúde. Além disso, um bom sistema de atenção primária à saúde com uma população registrada facilita a organização ideal e o fornecimento de programas de rastreamento populacional acessíveis e deve ser promovido vigorosamente (BINSFELD, 2020).

A promoção da saúde é o processo de capacitar as pessoas a aumentar o controle sobre sua saúde e seus determinantes por meio de esforços de alfabetização em saúde e ação multissetorial para aumentar os comportamentos saudáveis. Este processo inclui atividades para a comunidade em geral ou para populações em maior risco de resultados negativos para a saúde. A promoção da saúde geralmente aborda fatores de risco comportamentais, como tabagismo, obesidade, dieta e sedentarismo, bem como as áreas de saúde mental, prevenção de lesões, controle do abuso de drogas, controle do álcool, comportamento de saúde relacionado ao HIV e saúde sexual (CINCURÁ, 2014).

A prevenção de doenças e a promoção da saúde compartilham muitos objetivos e há uma sobreposição considerável entre as funções. Em um nível conceitual, é útil caracterizar os serviços de prevenção de doenças como aqueles concentrados principalmente no setor de saúde e os serviços de promoção da saúde como aqueles que dependem de ações intersetoriais e / ou se preocupam com os determinantes sociais da saúde (SILVA, 2008).

Tesser, Norman (2014, pag. 877) dizem que:

Os serviços e atividades de prevenção primária incluem: vacinação e profilaxia pós-    exposição de crianças, adultos e idosos; disponibilização de informação sobre riscos comportamentais e médicos para a saúde e medidas para reduzir os riscos ao nível individual e populacional; inclusão de programas de prevenção de doenças nos níveis de atenção primária e especializada, como acesso a serviços preventivos (ex. Aconselhamento); e Suplementação nutricional e alimentar; e Educação em higiene bucal e serviços de saúde bucal. A prevenção secundária inclui atividades como: programas de rastreamento de base populacional para detecção precoce de doenças; 

Fornecimento de programas de saúde materno-infantil, incluindo triagem e prevenção de malformações congênitas; e fornecimento de agentes quimioprofiláticos para controlar fatores de risco (por exemplo, hipertensão).

A implementação de ações no âmbito da prevenção e promoção da saúde voltado para o empoderamento e para o avanço de estratégias de coping[b] podem ajudar na coordenação das fragilidades provocada por patologia crônica. Essas implementações ganham destaque nas situações em que existe a mínima disponibilidade de recursos psicossociais, como as de isolamento social e isolamento, baixa autoestima, dúvida, esgotamento, depressão e baixo nível socioeconômico, condições que repetidamente se juntam a situações de doença crônica (COSTA; SOUZA, 2010).

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