A Prática de enfermagem na atenção à saúde da criança em unidade básica de saúde
Por: flor81021747 • 28/8/2015 • Resenha • 639 Palavras (3 Páginas) • 317 Visualizações
Identificação da obra: Glória Lúcia Alves Figueiredo; Débora Falleiros de Mello. Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.11 nº.4 Ribeirão Preto July/Aug. 2003
A prática de enfermagem na atenção à saúde da criança
em unidade básica de saúde.
Segundo os autores, a partir do processo de municipalização aumentou-se a perspectivas de ações voltadas as crianças menores de 5 anos, criando então uma atenção integrada afim de estabelecer ligação entre os serviços de saúde e seus usuários através do CD (crescimento e desenvolvimento). O PAISC (Programa de Assistência integral à Criança) teve por objetivo fazer o 1º contato e dar resolubilidade a problemas de grande maioria de crianças na faixa etária de 0 a 5. Pretendendo prestar esta assistência foram criadas ações básicas voltadas para os agravos mais freqüentes entre crianças nesta faixa etária. Sendo estes agravos: Morbimortalidade, aleitamento materno, orientação alimentar para desmame, controle de diarréia, controle de doenças respiratórias na infância, imunização e o acompanhamento do CD.
Vale ressaltar que em 1984 o ministério da saúde juntamente com o PAISC trouxe estratégias integrais de saúde envolvendo assistência e atividades de baixa complexidade e pouco custo, tornando-se o elo integrador de ações básicas. De acordo com que esses serviços foram se descentralizando, tomou-se então o rumo para o novo sistema, o SUS (sistema único de saúde) seguindo seus princípios doutrinários que lhe daria legitimidade a: universalidade, a integralidade e a equidade, dando direito à garantia de saúde por todos os brasileiros, sem acepção ou discriminação, de acesso aos serviços de saúde oferecidos. Diante disso, cada usuário seria direcionado aos demais níveis de assistência de acordo com o grau de complexidade do problema, fazendo-se cumprir o princípio da universalidade de assistência.
Ainda de acordo com o artigo o município tornou-se o local para planejamento e execução de ações, tendo em vista o reconhecimento das necessidades e problemas de saúde local. Desde a municipalização a enfermagem em instituições ligadas ao SUS ficou mais ampla, assumindo ações, gerenciamento e planejamento, dando retorno as diretrizes por ele estabelecidas. Observamos que os princípios do SUS, baseados na universalidade e eqüidade, são um avanço, mas falta financiamento para a aplicação, uma vez que a realidade e prática são bem diferentes do que vemos no papel. Bom seria se a teoria e prática andassem lado a lado. Apesar de vários programas que tem o propósito de prestar o 1º contato com as crianças, acolher, abraçar e ser a porta de entrada para os usuários temos a triste realidade nas instituições de saúde, sendo a falta de capacitação e a quantidade reduzida de profissionais gerando transtornos e fazendo com que o atendimento tome outra dimensão, fugindo do que se é esperado. Se tratando de profissionais pouco capacitados, temos como reflexo o atendimento sem humanização, utilização de termos técnicos com os pacientes, falta de atenção e falta de esclarecimentos necessários. Já no que implica o número reduzido de profissionais, isto acarreta num ambiente pesado, o serviço torna-se mecânico, faz com que o profissional realize diversas tarefas ao mesmo tempo, não dando importância a dúvidas dos pacientes, e por fim até realizam serviços que não é de sua competência. Conseqüência disso é um atendimento ruim, corrido, automático que deixam usuários com duvidas ou informações incorretas.
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