CASO CLÍNICO MARCOS
Por: lekaelane • 27/8/2019 • Trabalho acadêmico • 464 Palavras (2 Páginas) • 222 Visualizações
ESTUDO DE CASO
Identificação: V.H.G., DN: 16/01/01 – 16 anos, sexo feminino, branca, estudante, solteira, natural de??, residente em??.
Queixa principal: Sentimento de perseguição, ouve vozes masculinas que lhe dão ordem para que se auto mutile, sentimento de medo de ficar sozinha.
História da doença atual (abordagem com a família): vem apresentando quadro de agressividade familiar, com choros constantes, irritabilidade, em dado momento apresentou recusa em se alimentar, sonolência excessiva e dificuldades no desempenho acadêmico.
Comunicou 2 episódios de auto mutilação, principalmente nos punhos e braços, com estilete. A mãe afirma alteração de comportamento devido interação com uma outra adolescente, na qual a família não apoia a amizade (SIC MÃE). Iniciou psicoterapia quando??
História da doença atual (abordagem com a adolescente): a adolescente reforça os dados acima e relata: “Sinto que tem alguém me perseguindo, e tem essa voz na de homem que diz pra me cortar, me ferir. E eu me corto. Me corto com lâmina de estilete”.
Sono noturno perturbado, a adolescente relata acordar pelo menos 1 vez no meio da noite. Nega privação alimentar e comportamentos purgativos ou indução de vômitos.
Nega oscilações de humor ou agitação extrema. Os episódios de agressividades são reacionais. Nega: alucinações visuais, abuso físico ou sexual, uso de álcool, tabaco, drogas.
Foi encaminhada do CAPS III para o CAPS IJ para receber atenção adequada. Tem realizado acompanhamento com: Psicólogo, Psiquiatra, Nutricionista e Enfermeiro.
História patológica pregressa: sem alterações dignas de nota, menarca com ???
Gestação e parto: primeira filha de duas, mãe confirma ter feito pré-natal e não haver complicações na gestação, parto cesáreo a termo, sem intercorrências, nasceu cianótica e não chorou ao nascer.
Desenvolvimento neuropsicomotor: adequado.
História familiar: relato de Depressão e agressividade (na família materna – prima da mãe, agressiva e depressiva), sem história de suicídio e sem relato de diagnóstico de Transtorno Bipolar.
Contexto familiar: o pai passa pouco tempo em casa devido o trabalho de tapeceiro. O ambiente familiar apresenta discussões sobre questões relacionais quanto a amizade da adolescente com outra.
Exame físico geral: hidratada, emagrecida, hipocorada, perfusão periférica adequada. Peso = 38kg, Est.= 157cm, PA = 100x70mmhg , T= 36°C e FC = 80bpm. Sinais de lesões cicatriciais no antebraço.
Exame psíquico: lúcida e orientada, vestes compostas, pouco contato na presença dos pais, porém, com melhor contato e fala na ausência dos mesmos, humor polarizado para depressão, pensamento lentificado, Inteligência aparentemente preservada, memória conservada, dispersa durante a entrevista, personalidade autocrítica. Orientação sexual até o presente momento vinculada à heterossexualidade.
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