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EXAME FÍSICO NA CRIANÇA

Por:   •  10/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.487 Palavras (6 Páginas)  •  370 Visualizações

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ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ – AESPI

CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM

DISCIPLINA: PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

PROFESSORA: JULIANA MACÊDO MAGALHÃES

EXAME FÍSICO NA CRIANÇA

TERESINA-PI

SETEMBRO / 2015

LEILIANE SOUSA OLIVEIRA

EXAME FÍSICO NA CRIANÇA

Trabalho apresentado à disciplina Propedêutica e Processo de Cuidar na Saúde da Criança e do Adolescente, ministrada pela professora Juliana Macêdo Magalhães; no 6º Período, turma Q02 – Noite, para obtenção parcial de nota no curso de Graduação em Enfermagem, da Associação de Ensino Superior do Piauí – AESPI.

TERESINA-PI

SETEMBRO / 2015

1 INTRODUÇÃO

O crescimento e desenvolvimento infantil devem ser acompanhados mensalmente no seu primeiro ano de vida. Esse acompanhamento se dará pelo exame físico realizado nas consultas médicas e/ou de enfermagem, pela Equipe de Saúde da Família, momento que oportuniza o profissional identificar alterações que poderão ser reparadas precocemente, assim como, possibilita e facilita o trabalho de prevenção e promoção da saúde da criança e família.

O exame físico consiste no exame sistemático do paciente para achar evidência física de capacidade e/ou incapacidade funcional, compreendendo várias técnicas propedêuticas, sendo as principais: inspeção, palpação, percussão e ausculta.

A inspeção é o exame visual do paciente cuja finalidade é descobrir características físicas significativas. Compreende observações precisas e detalhadas, unidas à comparação dos padrões de normalidade. Na inspeção completa deve ser observada tanto a aparência geral da área como suas características específicas: cor, textura, localização, posição, tamanho, simetria e comparação com o lado oposto do corpo.

A palpação é o processo de examinar o corpo, empregando o sentido do tato com o objetivo de determinar as características órgãos e tecidos. É utilizada para examinar todas as partes acessíveis do corpo, incluindo órgãos, glândulas, vasos, pele, músculos e ossos a fim de detectar a presença ou ausência de massas, pulsação, aumento de um órgão, aumento ou diminuição da sensibilidade, edema.

A percussão consiste em golpear a superfície do corpo de forma rápida, porém aguda, para produzir sons que permitam ao examinador determinar posição, tamanho, densidade de uma estrutura. Existem dois métodos de percussão, a percussão direta que é feita golpeando diretamente a superfície do corpo com todos os dedos e a percussão indireta que é feita colocando o dedo médio contra a superfície do corpo e golpeando a base da falange do mesmo.

A ausculta consiste em escutar sons produzidos pelos diferentes órgãos do corpo com o objetivo de descobrir variações e desvios das suas características. (SCHMITZ, 2005)

2 ROTEIRO DO EXAME FÍSICO GERAL

OBSERVAÇÃO DO ESTADO GERAL: Engloba a observação de fisionomia, aparência de doença aguda ou crônica, presença de deformidades físicas, condições de higiene etc.

COLETA DE DADOS NUMÉRICOS: Peso, altura, perímetro cefálico, torácico, abdominal, SSVV (T, P, R, PA).

PESO: Até dois anos a criança deve ser pesada sem roupa.

ALTURA: Deitar a criança na mesa com antropômetro e proceder à medida.

PERÍMETRO CEFÁLICO: Passar a fita métrica em volta da cabeça, e medir da fontanela lambdóide aos ossos frontais.

PERÍMETRO TORÁCICO: Colocar a fita métrica em volta do tórax, passando sobre os mamilos.

PERÍMETRO ABDOMINAL: Colocar a fita métrica em volta do abdome sobre a cicatriz umbilical.

2.1 EXAME DA CABEÇA E DO PESCOÇO

CRÂNIO: Observar tamanho, formato e simetria; fontanelas (diâmetro, fechamento e depressão); couro cabeludo (integridade, distribuição dos cabelos e higiene).

FACE: Observar alterações na coloração da pele que indicam patologias, como, por exemplo, palidez, cianose ou icterícia.

OLHOS: Observar o espaço interocular, a simetria visual, presença e aspecto de secreção, anisocoria, exoftalmia ou enoftalmia, cor da esclerótica, coloração da mucosa conjuntiva e outras alterações.

AVALIAÇÃO DA VISÃO: No recém-nascido, avaliar aspecto e simetria dos olhos. Avaliar alinhamento dos olhos pelo teste de Hirschberg, cobertura ou pela desigualdade observada no reflexo vermelho. Comparar a intensidade e claridade ou brilho do reflexo vermelho (regular o oftalmoscópio na dioptria "0" e visualizar a pupila numa distância de aproximadamente 25 cm). Assimetria pode sugerir estrabismo ou opacidade do olho. Avaliar presença de visão através da observação de reflexos visuais: constricção visual direta e consensual à luz; pestanejamento em resposta à luz brilhante. Crianças em idade pré-escolar, avaliar estrabismo (prevenção da ambliopia) através dos testes de Hirschberg e cobertura. Avaliar a acuidade visual utilizando o teste do “E” ou cartaz com figuras. Crianças em idade escolar e adolescente, realizar teste de acuidade visual utilizando quadros apropriados para a idade (letras ou figuras).

OUVIDOS: Observar a forma, alterações e implantação das orelhas. A porção superior do pavilhão auditivo se implanta ao nível ou acima de uma linha que cruza os cantos interno e externo dos olhos (anormalidades podem indicar síndromes genéticas).

AVALIAÇÃO DA ACUIDADE AUDITIVA: No lactente, observar pestanejamento dos olhos, susto ou direcionamento da cabeça em resposta a um estímulo sonoro. Em crianças maiores, sussurrar ordens a uma distância aproximada de 240 cm. Se há suspeita de anormalidade, a criança deve ser encaminhada ao especialista para a realização de testes adequados.

NARIZ: Verificar presença e aspecto de secreção (hialina, sero-mucosa, purulenta, sanguinolenta), coloração da mucosa e pela inspeção e palpação, observar se há desvio de septo nasal ou outras deformidades.

BOCA: Observar os lábios, cor e umidade das mucosas, integridade, o aspecto da língua, que pode mostrar alterações fisiológicas, verificar se há comissura labial e fenda palatina.

PESCOÇO Avaliar se há cistos, fístulas, torcicolo congênito ou anormalidades da tireóide, realizar inspeção e palpação de gânglios cervicais, submandibulares e retroauriculares.

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