Modelo Caso Clínico

Caso Clínico

Uma mulher de 18 anos dá entrada na sala de emergência com uma severa dor abdominal, que tem sido progressiva pelos últimos três dias. O período menstrual estava adequado no momento em que os sintomas começaram. Ela admite estar sexualmente ativa com diversos parceiros pelos últimos dois meses com o uso inconsistente do método contraceptivo. O exame físico revela uma acentuada sensibilidade no inferior do abdome e uma secreção vaginal purulenta. Ela está febril (39°C) no momento do exame. EXAMES DE IMAGEM E LABORATÓRIAIS: Hemograma: Leucograma: 15 x 103/μL (Ref. Valores de referência: 5.000 a 10.000 leucócitos/ μL de sangue)

Responda:

1. Qual a natureza do processo patológico que está ocorrendo no trato genital da paciente, e quais as prováveis etiologias para a patologia?

R. Inflamação crônica que acontece como resposta do corpo para isolar, neutralizar e destruir esse agente agressor que invadiu o tecido, como também realizar limpeza da ferida através da fagocitose e preparar o sítio da lesão para o reparo. Etiologia: Múltiplos parceiros e sexo desprotegido, risco para infecção polimicrobiana: anaeróbios, G vaginalis, Haemophilus influenzai, Gram negativos entéricos e Streptococcus.

1. Quais os sinais clínicos manifestados pela paciente? A qual manifestação patológica estão associados? Sinais clínicos:

R. Sensibilidade abdominal inferior (dor à palpação), secreção purulenta e febre. Manifestação patológica associada a doença inflamatória pélvica (DIP).

1. Qual a significância e a patogênese da contagem elevada de células brancas do sangue?  

R. Servem como marcadores para detectar a presença de algum processo inflamatório.

1. Quais alterações na fisiologia microvascular local esperar? Quais os mediadores químicos provavelmente estão envolvidos?

1. Pela proliferação de pequenos vasos (alças capilares) sanguíneos (Angiogênese), aumento permeabilidade. Como mediadores estão presentes histaminas, citocinas, ácido nítrico.

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