O Manejo na Amamentação
Por: Daiane Souza • 19/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.233 Palavras (5 Páginas) • 241 Visualizações
Manejo na amamentação
Posição
A mãe deve estar confortável, pode estar sentada, recostada ou deitada
A cabeça e o corpo do bebê devem estar alinhados
A boca do bebê deve estar no mesmo plano e de frente para a aréola
O corpo deve estar próximo e voltado para o da mãe (barriga com barriga)
Apoiar a mama com a mão, colocando o polegar bem acima da aréola e os
outros dedos e toda a palma da mão debaixo da mama, o polegar e o indicador formam a letra C .
Não é recomendado pinçar o mamilo entre os dedos médio e o indicador -
Quando o bebê estiver com a boca bem aberta (como se fosse bocejar) a mãe
aproxima o corpo do bebê contra o seu.
Pega
O queixo do bebê toca a mama;
A boca da criança deve estar bem aberta
Lábio inferior virado para fora;
Abocanhar o mamilo e a maior parte da aréola
Vê-se pouca aréola, sendo a maior parte acima da boca do bebê;
o bebê respira pelo nariz. Vedamento labial.
Pode-se ver as sucções lentas e profundas Mãe e bebê parecem
Tranquilos .
Após a mamada, o mamilo parece alongado
A mãe não deve sentir dor nos mamilos, se isto ocorrer, a pega pode estar incorreta.
O lábio superior apresenta o “suckningpad” para o apoio fisiológico à sucção.
aleitamento materno
caracteristicas
apresenta várias características muito importantes tanto para o bebê como para a própria mãe. O leite materno possui anticorpos que proporcionam imunidade para a criança contra doenças até que seu sistema imunológico esteja desenvolvido (por volta dos seis meses de vida). O leite materno possui todos os nutrientes, vitaminas, minerais e a água necessária para que o bebê cresça saudável.
O primeiro contato entre mãe e filho na hora da mamada é de grande importância porque cria um vínculo de amor e carinho entre mãe e o bebê, gerando segurança e tranqüilidade para eles.
Nos três primeiros dias após o parto o leite secretado é denominado colostro, essencial para o recém nascido, pois, apresenta características fundamentais para a proteção do bebê. O leite se torna maduro por volta do 15º dia após o parto.
Já foi comprovado que o aleitamento materno exclusivo até os seis meses pode evitar o desenvolvimento de algumas doenças e complicações ao bebê como: alergias, diarréia, vômito, cólicas, entre outras, deixando o bebê com a imunidade mais alta. Além disso, a mãe também é favorecida quando faz uso do aleitamento materno porque se sente mais segura e menos ansiosa, além de ajudar na queima de calorias e contribuir para a volta do peso que tinha antes da gestação.
Colostro
É amarelado devido principalmente à presença de betacaroteno, possui aspecto cremoso/viscoso, é muito rico em proteínas, vitaminas, sais minerais e lactose, que promove a multiplicação de lactobacillus bifidus que favorece o crescimento da flora intestinal. Facilita a expulsão do mecônio e, consequentemente, promove a limpeza do tubo digestivo, ajudando a prevenir a icterícia (King, 1991; Levy, 1994; OMS, 1994; Aguilar Cor-dero, Moyano Díez e García Aguilar, 2005). A proporção de gorduras é menor no colostro do que no leite maduro. Em contrapartida, tem mais elevadas concentrações médias de sódio, cloro e potássio, assim como é maior o seu teor de proteínas, vitaminas lipos-solúveis, minerais e imunoglobulinas, especialmente de IgA’s, que, conjugadas com outros anticorpos formados na própria glândula mamária, fornecem ao recém-nascido a primeira imunização pós-parto.
Presente desde aproximadamente 20 semanas de gestação até cerca de 0 a 7 dias após o nascimento. A mãe que amamenta um filho grávida do seguinte não deixa de produzir colostro até que a placenta seja desprendida do útero!
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Leite de transição:
Após o colostro é secretado o leite denominado “de transição”, cuja produção pode prolongar-se por uma ou duas semanas. O seu aspecto é aguado, o que, por vezes, constitui fator de preocupação para muitas mulheres menos informadas, levando-as a pensar que o seu leite não é suficientemente bom para a criança e, por isso, manifestam vontade de desistir de amamentar. No leite de transição, que se vai modificando de forma gradual, de acordo com a evolução do recém-nascido, adaptando-se às necessidades nutricionais e digestivas deste, a concentração de imunoglobulinas e o teor de vitaminas lipossolúveis tornam-se progressivamente menores, enquanto aumenta o conteúdo de vitaminas hidrossolúveis, lípidos e lactose, com consequente acréscimo do aporte calórico (Aguilar Cordero, 2005b). Na fase de produção do leite de transição, que é popularmente conhecida como “descida do leite”, a mãe pode apresentar febre, dor de cabeça e congestão vascular, acompanhada de um aumento de volume das mamas.
Leite maduro:
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