PLANO MUNICIPAL DO FIM DA TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE MATIAS BARBOSA
Por: Epidemiologia Matias • 2/5/2022 • Relatório de pesquisa • 3.475 Palavras (14 Páginas) • 160 Visualizações
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PLANO MUNICIPAL DO FIM DA TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE MATIAS BARBOSA / 2020
SECRETARIA DO MUNICÍPIO DE MATIAS BARBOSA
Prefeito
Antônio Carlos de Castro Lopes
Vice Prefeito
Joaquim de Oliveira
Chefe de Gabinete
Wellington Fernandes Moraes da Silva
Diretora do Departamento de Saúde do município de Matias Barbosa
Luiza Helena Menezes de Souza Marques
Assessor de Comunicação Social
Adriano de Almeida Vitoretto
Coordenadora da Vigilância em Saúde, Epidemiológica, Ambiental, Saúde do Trabalhador e Chefe de Fiscalização em Vigilância Sanitária
Eva Cristina de Souza Leopoldo
Elaboração:
Eva Cristina De Souza Leopoldo
Dalila Santos
SUMÁRIO
I – INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 04
II - PLANO NACIONAL ............................................................................................................... 05
III – PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL ................................................ 07
IV – ANÁLISE SITUACIONAL DA TUBERCULOSE EM MATIAS BARBOSA............................. 08
A - PAINEL DE INDICADORES DO PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE........ 12
B - ENFRENTAMENTO PARA ALCANÇAR A META DOS INDICADORES CITADOS NO PAINEL (tabela 1) .......................................................................................................................12
B.1 – AÇÃO/ ESTRATEGICAS ................................................................................................. 12
B.2 – FRAQUEZAS/DIFILCUDADES......................................................................................... 13
C - PLANO DE AÇÕES DE CONTROLE DA TB NO MUNICÍPIO DE MATIAS BARBOSA ......13
V - MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO .................................................................................... 16 VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 17
VII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 18
FIGURAS
FIGURA 1 – MUNICÍPIOS BRASILEIROS SEGUNDO CENÁRIO SOCIOECONOMICO, EPIDEMIOLÓGICO E OPERACIONAL DA TUBERCOLOSE ................................................... 06
FIGURA 2 – MAPA DE MATIAS BARBOSA – CASOS DE TB POR BAIRROS ........................ 07
FIGURA 3 – REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE MUNICIPAL ....................................................... 16
GRÁFICOS
GRÁFICO 1 – CASOS DE COEFICIENTES DE INCIDENCIA DE 2007 A JULHO DE 2020 DE MATIAS BARBOSA ................................................................................................................... 09
GRÁFICO 2 – Nº DE EXAMES DE HIV, CULTURA E TRM NOS LABORATÓRIOS ACISPES, GAL FUNED E LAB. MATIAS ............................................................................................. 10 E 11
GRÁFICO 3 – DIAGNÓSTICO DE TB EM MATIAS BARBOSA ................................................. 11
TABELA
TABELA 1 – INDICADORES 2019 – 2022 .................................................................................. 12
I – INTRODUÇÃO
A Tuberculose (TB) é uma doença conhecida desde a antiguidade, mas que permanece sendo um sério problema de saúde pública mundial na atualidade. Os casos da doença estão associados à pobreza, à exclusão social e à marginalização de parte da população submetida a más condições de vida, como moradia precária, desnutrição e dificuldade de acesso aos serviços e bens públicos (BRASIL, 2014).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um terço da população mundial está infectada pelo Bacilo Koch (BK), sendo a TB considerada uma emergência global desde 2006.
Em 2016, estimou-se que no mundo, cerca de 10,4 milhões de pessoas desenvolveram TB e 490 mil na forma de TB multidroga resistente (TB-MDR). Além disso, aproximadamente 1,8 milhão de pessoas morreram por TB, incluindo 400 mil pessoas vivendo com HIV. A TB é reconhecida pela OMS como a doença infecciosa de agente único que mais mata pessoas vivendo com HIV (WHO, 2017).
No ano de 2015, a OMS reclassificou a lista de países prioritários para tuberculose no mundo, definindo, para tanto, três listas para o período de 2016 a 2020, sendo elas referentes à: 1) tuberculose, 2) tuberculose multidroga resistente e 3) coinfecção TB-HIV. Cada lista é composta por 30 países, sendo 20 com o maior número absoluto de casos e 10 com o maior coeficiente de incidência. O Brasil compõe duas delas, a de alta carga de TB e a de coinfecção TB-HIV, demonstrando a necessidade de uma atenção especial à doença no país (WHO,
2016).
Após as metas de desenvolvimento do milênio terem sido alcançadas por diversos países, incluindo o Brasil, em 2015 a OMS apresentou a “Estratégia pelo Fim da Tuberculose (End TB Strategy)” que traz a visão de “Um mundo livre da tuberculose: zero morte, adoecimento e sofrimento devido à tuberculose”, e tem como objetivo o “fim da epidemia global da doença”.
O Brasil teve um papel de destaque na construção da estratégia, ao ser o principal proponente da mesma, e principalmente por sua experiência com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com a Rede Brasileira de Pesquisas em TB (Rede-TB) (WHO, 2014).
No Brasil, por meio da Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (CGPNCT) do Ministério da Saúde (MS), em consonância com a “Estratégia pelo Fim da Tuberculose” da OMS, foi lançado, no ano de 2017, o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública. Esse plano apresenta como metas: redução do coeficiente de incidência da doença para menos de 10 casos e redução do coeficiente de mortalidade para menos de um 1 óbito a cada 100 mil habitantes até 2035 (BRASIL, 2017).
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