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Plano de açao

Por:   •  12/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.582 Palavras (7 Páginas)  •  1.072 Visualizações

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Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Jéssica Santos de Oliveira

Marinete Alves de Meira

Plano de Ação – ESF FLÁVIO GARCIA

Coxim – MS

2014

Jéssica Santos de Oliveira

Marinete Alves de Meira

Plano de Ação – ESF FLÁVIO GARCIA

        Trabalho da Disciplina de Estagio Obrigatório I, ministrada pelo Prof.Ms. Flavia Renata Zuque para obtenção parcial de nota. Do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Campus Coxim.

Coxim – MS

2014

Plano de Ação

  • INTERVENÇÕES REALIZADAS:

PROBLEMA: Durante o tempo de estágio dentro da estratégia em saúde da família (ESF), temos observado uma grande demanda de atendimento de pacientes com Hipertensão Arterial ,que não realizam tratamento adequado e controle da pressão arterial.

     Quando procuram à unidade para consultas sempre estão com a pressão arterial elevada durante a pré-consulta e quando perguntamos se esta realizando o tratamento conforme prescrito ,relatam que esqueceram de tomar o  medicamento no período ;que quando se sentem aparentemente bem não tomam e que quando tomam é no horário errado.

JUSTIFICATIVA: Diante do grande número de pacientes hipertensos foi elaborado um plano de ação. Foi realizada uma revisão bibliográfica para subsidiar a palestra. É necessário que a população de hipertensos seja incentivada ao autocuidado, garantindo assim uma melhora em seu estado de saúde. Percebemos com esta reflexão que a adoção do autocuidado pelos pacientes diminui agravamentos. Conscientizar a população em geral da importância de se medir a pressão arterial e de se informar sobre a hipertensão, com suas principais causas, fatores predisponentes, prevenção e controle. O enfermeiro deve conhecer as causas que levam a não adesão do tratamento e ao autocuidado auxiliando a equipe no planejamento das ações aumentando a melhora do tratamento, diminuindo complicações da doença e proporcionando melhor qualidade de vida. Espera-se o aumento da confiança dos pacientes e fortalecimento do vinculo com a unidade, comunicação efetiva, população informada, adesão ao autocuidado, cuidados com a saúde, uso correto de anti-hipertensivo e mudanças gradativas nos hábitos de vida.

PLANO DE AÇÃO: AÇÃO DE  ORIENTAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL.

Ações Programadas

Na ESF Flavio Garcia

Aferição de Pressão Arterial

e pesagem na Pré-Consulta

Praticas Educativa: Palestra sobre Hipertensão Arterial: como controlar?

Na sala de espera com Álbum Seriado.

Entrega de Ficha de Controle de Pressão Arterial/Peso e folheto com os 10 Mandamentos da Pressão Arterial

Auxilio na promoção da saúde por meio da educação e orientação quanto à hipertensão, suas causas e medidas preventivas

            Considerando as necessidades dos usuários, a sala de espera tem o intuito de garantir um cuidado humanizado, efetivando a aproximação cada vez maior entre a comunidade e os serviços de saúde. É por meio da sala de espera os profissionais da área da saúde tem a oportunidade de estar desenvolvendo atividades que vão alem do cuidado, como a educação em saúde, auxiliando na prevenção de doenças e na promoção da saúde; proporcionando também uma melhora na qualidade do atendimento, garantindo maior acolhimento aos usuários, e melhorando a inter-relação usuário/sistema/trabalhador de saúde. Através do espaço da sala de espera é permitido o desenvolvimento de ações educativas em saúde, pois é neste ambiente que é feito o acolhimento dos usuários pelos profissionais. Com isso, o enfermeiro(a) tem a oportunidade de desenvolver habilidades relacionadas à comunicação e interação, assim a sala de espera não constitui apenas mais uma atividade de enfermagem, e sim um instrumento que permite também a troca de conhecimentos entre os participantes, reconhecimento da realidade sócio-cultural, bem como, crenças e a expressão dos sentimentos dos participantes.Para o desenvolvimento dos momentos de sala de espera, foi utilizada uma linguagem simples, materiais didáticos como álbum seriados e figuras ilustrativas motivadoras de discussão.

  • Aferição de Pressão Arterial e Pesagem: 

Segundo o Ministério da Saúde (Brasil, 2002) a medida da PA, pela sua importância, deve ser estimada e realizada em toda a avaliação de saúde, por todos os profissionais de saúde devidamente habilitados. A PA é o resultado do débito cardíaco X Resistência periférica total mais pressão do átrio direito. O esfigmomanômetro de coluna de mercúrio é o instrumento ideal para essa medida. O diagnóstico da Hipertensão arterial é basicamente estabelecido pela aferição dos níveis tensoriais, quando estes estão permanentemente elevados, acima dos limites de normalidade, quando a pressão arterial é determinada por meio de métodos  e condições apropriados. Portanto, a medida da pressão arterial é o elemento-chave para o estabelecimento do diagnóstico da hipertensão arterial (PA).O aumento da massa corporal esta associado com a elevação da pressão arterial, o excesso de peso é o principal fator que pode ser prevenido , na ocorrência de hipertensão.O excesso de gordura corporal é um risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, por isso a pesagem para avaliar o IMC.

  • Hipertensão Arterial: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se freqüentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com conseqüente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais. (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010).A HAS tem alta prevalência e baixas taxas de controle, é considerada um dos principais fatores de risco (FR) modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública. Os principais fatores de risco para HAS são: idade principalmente acima de 50 anos; prevalência parecida entre ambos os sexos, sendo mais comum em homens até 50 anos, invertendo esta relação nas décadas subseqüentes; excesso de peso; sedentarismo; ingesta aumentada de sal e álcool; fatores socioeconômicos e genéticos. Prevenção primária da HAS como medidas não farmacológicas são: alimentação saudável, consumo controlado de sódio e álcool, ingestão de potássio, combate ao sedentarismo e ao tabagismo. 

           O diagnóstico é feito através da aferição de pressão arterial, fundamental no diagnóstico da hipertensão arterial sistêmica, devendo ser realizada em toda avaliação médica ou por outros profissionais da saúde. Os procedimentos de medida da pressão arterial são simples e de fácil realização, contudo nem sempre são realizados de forma adequada. Condutas que podem evitar erros são, por exemplo, o preparo apropriado do paciente e o uso de técnica padronizada e equipamento calibrado. Na primeira avaliação, as medidas devem ser obtidas em ambos os braços e, em caso de diferença, deve-se utilizar como referência sempre o braço com o maior valor para as medidas subseqüentes. O indivíduo deverá ser investigado para doenças arteriais se apresentar diferenças de pressão entre os membros superiores maiores de 20/10 mmHg para as pressões sistólica/diastólica respectivamente (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010).Em cada consulta deverão ser realizadas pelo menos três medidas: sugere-se o intervalo de um minuto entre elas, embora esse aspecto seja controverso. A média das duas últimas deve ser considerada a PA real. Caso as pressões sistólicas e/ou diastólicas obtidas apresentem diferença maior que 4 mmHg, deverão ser realizadas novas medidas até que se obtenham medidas com diferença inferior.

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