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Planos corporais

Por:   •  8/9/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.322 Palavras (6 Páginas)  •  353 Visualizações

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RESENHA DO LIVRO: A ENTREVISTA DE AJUDA, AUTOR: ALFRED BENJAMIN.

INTRODUÇÃO:

Há trinta anos, a literatura sobre a entrevista acentuava sem dúvida seu conceito de “ferramenta”: obter informações sobre os entrevistados, na condução da entrevista psiquiátrica, era frequentes investigação e interpretação, perguntas e respostas, pois o psiquiatra de trinta anos atrás, a sua responsabilidade era “descobrir coisas” sobre o paciente e, em seguida, dar ao paciente uma interpretação sobre ele mesmo. O fato é que obter dados era antigamente o principal objetivo da entrevista, hoje toda a ênfase recai na entrevista de ajuda, as formas de comunicação que ocorrem na entrevista, é o relacionamento. Grande parte da medicina e da psiquiatria é essa: aprender como fazer da entrevista um relacionamento de ajuda e o crescimento do cliente, desenvolvendo um relacionamento caracterizado pela confiança mútua e muda.

PREFÁCIO:

Existem dois tipos de entrevista: aquela na qual o entrevistador procura a ajuda do entrevistado, e aquela em que o entrevistador tenta ajudar o entrevistado. O entrevistador capacita o entrevistado a reconhecer, sentir, saber, decidir, escolhe se deve mudar. A entrevista é o tipo de diálogo no qual muitas pessoas, representando diversas ocupações, estão envolvidas a maior parte do tempo. As transcrições de entrevistas citadas no decorrer da obra foram copiladas de diversas fontes.

Nº 1 CONDIÇÕES

Como precisamos ter cuidado para não ajudar demasiado, ou ajudar a ponto de interferir onde não nos querem ou necessitam! Tecnicamente não se tratava de uma entrevista de ajuda, é claro. É preciso começar por algum lugar, e as condições favoráveis que gostaríamos de criar para a entrevista são um ponto de partida conveniente.

FATORES EXTERNOS E ATMOSFERA

A SALA

Como você organiza e decora sua sala é uma questão de gosto e, às vezes, de necessidade- a de arranjar como o que possa conseguir. Entrevista de ajuda pode ser realizada em quase todos os lugares, mas em gera imaginamos que aconteça em uma sala, não deve parecer ameaçadora, ser barulhenta ou provocar distrações. Nada que faça parte do equipamento do entrevistador profissional precisa ser escondido. O que não queremos é que o entrevistado veja a ficha de outros clientes, anotações de outros estudantes, eletrocardiograma de outros pacientes, os restos de nosso almoço pode ser tirado antes que o entrevistado entre.

Nosso objetivo é proporcionar uma atmosfera que se mostre mais propícia à comunicação que tem de ser adequada a ele, já que permanecerá nela grande parte do tempo. As roupas que o entrevistado usará tudo o que posso sugerir é que devem ser apropriadas.

Também aqui cada um dirá que isso significa para ele, portanto ao entrevistador assumir sua própria personalidade e padrões profissionais mínimos. A questão de como dispor as cadeiras surge com frequência.

INTERRUPÇÕES:

As interrupções externas só servem para prejudicar, chamadas telefônicas, batidas a porta, alguém que quer dar “uma palavrinha” com você, secretárias que precisam de sua assinatura “imediatamente” num documento, precisamos mais de comunicação de que avisos.

FATORES INTERNOS E ATMOSFERA

TRAZER A SI MESMO O DESEJO DE AJUDAR:

“Pode confiar em mim”, ou “eu o respeito inteiramente”. Comunicamos todas essas coisas, ou sua ausência, de muitas formas sutis, das quais o entrevistado pode ter mais consciência que nós mesmos. Nossa expressão facial revela muito, movimentos e gestos completam o quadro, apoiando, negando, confirmando, rejeitando ou embaraçando.

CONHECER A SI MESMO, CONFIAR NAS PRÓPRIAS IDÉIAS:

Quanto mais familiarizados com nós mesmos, menor a ameaça que sentimos diante do que encontramos. Voltados para nós mesmos, podemos nos sentir a vontade conosco, e assim sermos capazes de ajudar os outros a se sentirem bem consigo mesmos e conosco.

SER HONESTO, OUVIR E ABSORVER:

Uma observação final, muitas vezes os observadores principiantes estão tão preocupados com o que irão dizer em seguida, têm dificuldade em ouvir e absorver o que está acontecendo. Não é bem uma atitude benéfica, embora compreensível, talvez leve algum tempo descobrir que em geral, o que dizemos é muito menos importante do que nos parece.

Nº2 A PERGUNTA:

QUESTIONANDO A PERGUNTA:

Muitos entrevistadores estão convencidos de que seu principal papel é fazer perguntas, parecem argumentar que, uma vez que é bom fazer perguntas, quanto mais fizerem, melhor. Na entrevista fazemos perguntas demais, muitas delas sem importância, fazemos perguntas que confundem o entrevistado, que o interrompem, fazemos perguntas que provavelmente o entrevistado não tem condições de responder.

PERGUNTAS ABERTAS VS. PERGUNTAS FECHADAS.

A pergunta aberta é ampla e a pergunta fechada é restrita, a pergunta aberta permite ao entrevistado amplas possibilidades; a pergunta fechada o limita a uma resposta específica. A pergunta aberta o convida a alargar seu campo perceptivo; a pergunta fechada o restringe, a pergunta aberta é um convite ás suas concepções, opiniões, pensamentos e sentimentos; a pergunta fechada exige apenas fatos objetivos. A pergunta aberta pode ampliar e aprofundar o contato; a pergunta fechada pode limitá-lo. Em resumo, a primeira pode abrir totalmente a porta para um bom relacionamento; a segunda, geralmente a mantém fechado. É bastante fácil diferenciar a pergunta ampla da pergunta limitada.

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