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Projeto de Intervenção na Maternidade do HRAN- DF

Por:   •  23/3/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.640 Palavras (7 Páginas)  •  299 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

As infecções hospitalares são um dos grandes desafios para a saúde pública. Pois ampliam o tempo das internações, aumentando os gastos hospitalares e a mortalidade

                O termo infecção hospitalar vem sendo nos últimos anos substituído pelo termo, Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), no qual a prevenção e o controle das infecções passam a ser considerados para todos os locais onde se presta o cuidado e a assistência à saúde.

        Desse modo, as Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde (IRAS) são qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital.

                Diante dos altos riscos de IRAS, o projeto de intervenção é baseado em observações e questionamentos da equipe de estagio na maternidade, do Hospital Regional da Asa norte (HRAN), a respeito da ausência de lavatório (pia) no banheiro coletivo da maternidade e através dessa análise, chegamos a conclusão da necessidade de instalação de um lavatório exclusivo para as mãos, para dessa, forma minimizar os riscos de contaminação e de IRAS.

  1. DADOS GERAIS DE INTERESSE

                Trabalho proposto pelo professor Guilherme Brasil do estágio supervisionado do curso de enfermagem do Centro Universitário do Distrito Federal - UDF, na localidade do Hospital Regional da Asa norte (HRAN) de Brasília, situado no SHN Qd 01 - Asa Norte, Brasília - DF, no setor da maternidade.

        2.1- Histórico do cenário

                A maternidade é um setor com alta rotatividade. O alojamento conjunto está situado no 2° andar.

        2.2- Dimensionamento de pessoal

                A equipe multidisciplinar da maternidade do HRAN é formada por: 10 enfermeiras, sendo uma supervisora de enfermagem e as restantes assistenciais; 26 técnicos de enfermagem, 01 nutricionista, 01 fisioterapeuta e 01 obstetra/ginecologista.

        2.3- Estrutura física:

  • Unidade de Cuidado Intensivo Neonatal (UCIN);
  • Secretária UCIN;
  • 01 Posto de enfermagem;
  • 01 Sala de chefia médica;
  • 09 Enfermarias (sendo elas divididas em: 6 com 3 leitos e 3 com 4 leitos)
  • 02 Enfermarias (Uma mãe nutriz e uma para Doenças Hipertensivas Específica da gravidez - DHEG)
  • 01 Banco de leite;
  • 01 Descanso para técnicos em enfermagem com banheiro
  • 01 Descanso para enfermeiro com banheiro
  • 01 Secretária de supervisão de enfermagem;
  • 01 Sala de procedimento;
  • 01 Sala de estoque de material
  • 01 Expurgo
  • 01 Sala para estoque de materiais (fraldas, absorventes seringas, etc)
  • 01 Banheiro coletivo
  • 01 Espaço para convivência com TV;
  • 01 Copa;

        2.4- Equipamentos:

  • 02 Carros de parada (PCR)
  • 02 Balanças
  • 02 Carros de material de curativos;
  • 02 Aspiradores

        2.5- Rotina Estabelecida

  • Teste do pezinho no período da manhã.
  • Teste do coraçãozinho no período da tarde.
  1. PROBLEMA DIAGNOSTICADO

3.1- Descrição

                Depois de uma analise no setor, foi possível perceber a falta de um lavatório no banheiro que visitantes utilizam, e por isso a baixa adesão à praticada lavagem das mãos, o que faz com que diversos tipos de micro-organismos sejam levados até os pacientes, tanto no ambiente hospitalar quanto da área externa o que aumenta o risco de infecção cruzada para as mães internadas e seus RNs.

3.2- Fundamentação

Os pacientes da maternidade são pacientes mais suscetíveis a infecções, o RN  nasce com a imunidade  baixa e ainda possui o coto umbilical que é uma porta de entrada para patógenos, a mãe tem uma perda de líquidos muito grade devido ao parto e a amamentação além da incisão cirúrgica de muitas delas, fazendo com que os mesmos fiquem mais sensíveis a infecções causadas por esses patógenos.

Esses patógenos são transmitidos facilmente, especialmente através das mãos, e podem provocar: infecções hospitalares, gripe, diarréia, etc, e também estão presentes nos mais diversos objetos e superfícies e como não são visíveis a olho nu, muitas vezes não tomamos medidas adequadas de prevenção. (HOLLO, 2013)

Instalando a pia temos como objetivo incentivar a lavagem das mãos ao utilizar o bainheiro, ao chegar ou sair do hospital, ao manusear o celular, e principalmente após usar o banheiro. Pesquisas mostram que 90% dos celulares estão contaminados com algum tipo de bactéria por ex: Escherichia coli, Enterococcusspp e Staphylococcus. (REIS et al.2005.).

3.3- Justificativa

                Qualquer pessoa envolvida no contato com o paciente deve se preocupar com a higiene das mãos para proteger o paciente contra microorganismos patogênicos portados pelas próprias mão ou presentes na pele do próprio paciente, e para proteger a si mesmo e o ambiente  de microorganismos patogênicos. (Anvisa.2018)

Figuras 1- Banheiro sem lavatório/ pia/ Entrega do lavatório

[pic 1][pic 2]

[pic 3]

Fonte: Arquivo de dispositivo móvel

                Devido a prioridades do hospital, fomos informadas pela equipe de manutenção que, irão realizar a intalação assim que resolverem “problemas maiores”, como: falta d’água e canos quebrados.

  1.  IMPLEMENTAÇÃO DESENVOLVIDA

                As mãos constituem a principal via de transmissão de microorganismos durante o contato com os pacientes, pois a pele é o maior reservatório de diversos microorganismos, que podem se transferir de uma superfície para a outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.

                Essa intervenção te por objetivo promover a conscientização da importância da lavagem das mãos e o aumento da assepsia pelas pessoas que usam o banheiro central e depois circulam dentro dos quartos, onde mães e filhos recém-nascidos permanecem. Como só havia um vaso sanitário e não há pia no banheiro, os usuários acabam saindo sem lavar as mãos e nem sempre lembram, de higienizá-las antes de tocar no bebê, na puérpera e em objetos do próprio quarto, aumentando o risco das infecções causadas pela transmissão cruzada.

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