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RESENHA CRÍTICA – OS ALQUIMISTAS

Por:   •  29/9/2016  •  Resenha  •  1.565 Palavras (7 Páginas)  •  751 Visualizações

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FAHESA - Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína.[pic 1]

ITPAC – INSTITUITO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA.

CURSO DE ENFERMAGEM

DISCIPLINA ANATOMIA

RESENHA CRÍTICA – OS ALQUIMISTAS

ELISVANE ALVES DA SILVA

ISABELA TEONILIA ARRUDA

Araguaína/TO

Agosto/2016

ELISVANE ALVES DA SILVA

ISABELA TEONILIA ARRUDA

RESENHA CRÍTICA – OS ALQUIMISTAS

Trabalho apresentado a Disciplina Metodologia Científica do Curso de Enfermagem da FAHESA/ITPAC, como requisito parcial para aprovação, sob a responsabilidade do Prof. Durval Nolasco das Neves Neto.

Araguaína/TO

Agosto/2016

Resenha Crítica – Os Alquimistas

Os Alquimistas, químicos acusados de forjar resultados de onze estudos colocam o Brasil no mapa da fraude científica mundial. (Bernardo Estives, jornal o Piauí 2011).

Na abordagem feita pelo autor Bernardo Estives “ Os Alquimistas” é bastante explicita a ideia, o foco e a transmissão do assunto, pois faz analogia com uma entrevista realizada com pesquisadores acusados de fraude no Brasil e ainda cita exemplo de inúmeros casos que também rodeiam o mudo, mesmo divide a notícia em 13 partes:

Sobre a primeira parte ele descreve minunciosamente como é o gabinete de Denis Guerra, o pesquisador acusado de fraude, retrata ainda sobre o e-mail recebido pelo editor da revista científica Arthur Hubbard, em que o brasileiro Denis já publicara dois artigos. Nesse e-mail o editor o acusa de denúncias graves sobre fraudes nas pesquisas.

Bernardo, retrata ainda que os artigos suspeitos, de Denis Guerra, foram publicados em 2008 e 2010 e poderia ter um coautor Cláudio Airoldi seu coordenador, que assinou os onzes trabalhos publicados por Guerra.

A segunda parte do texto o autor fala sobre a fisionomia de Denis Guerra descrevendo o perfil pessoal e curricular. Ressaltando ainda a importância de Cláudio Airoldi na sua vida cientifica “seu pai acadêmico”, pois foi ele quem orientou e apoiou todas as pesquisas do mesmo, inclusive tem o nome publicado em todos os trabalhos realizados.

Em 2005 foi publicado o primeiro artigo cientifico de Guerra em uma revista portuguesa de ciências dos materiais, afirma Bernardo.

A terceira e quarta parte, explica como era feito o trabalho de Guerra através de uma argila não reaproveitada por geólogos. O objetivo dele com esse trabalho por meio de elementos híbridos: chumbo, arsênio, mercúrio e outros metais pesados presentes em águas contaminada era a adsorção visando potencializar a indústria.

Guerra, utilizava a ressonância magnética nuclear como auxilio para a confirmação do resultado da sua pesquisa no que apontava se houve a modificação da molécula desejada. A mesma ainda determina um espectro (gráfico) que foi o alvo da acusação de Denis, pois o suspeito foi incriminado de ter fraudado resultados desse espectro.

Denis Guerra, nega todas as suas acusações e argumenta ainda que utilizou outros minerais “acessórios” para fazer a pesquisa e por consequência poderia ter alterado os ruídos do espectro na qual acha normal. O mesmo ainda afirma ser impossível falsificar os dados por ter que preencher inúmeros campos.

Ressalta ainda a química Heloise Pastore, do Spinlab, que a ressonância magnética nuclear é realizada por técnicos do laboratório através do preenchimento de uma ficha e com a assinatura do orientador, Claudio Airoldi.

Já na quinta parte trata-se primeiramente do constrangimento da instituição Unicamp com o ocorrido do veterano na mesma. Em entrevista com a revista Piauí Heloise Pastore conta sobre o funcionamento do seu laboratório explicando toda a rotina diária.

O bioquímico Fabio Lacerda Almeida, coordenador Centro Nacional de Ressonância Magnética Nuclear com sede no campus da UFRJ em analise aos espectros afirma ter alguns ruídos diferentes e ainda repetições apontando ainda manipulação de photoshop.

A Sexta parte, a empresa Elsevier fundada em Amsterdã, 1880 responsável por investigar o caso confirma a fraude dos espectros, a mesma recusa divulgar e mostrar detalhes para a imprensa. A editora resolveu anular os onze artigos publicados por Denis Guerra. “A Elsevier leva extremamente a sério seu dever de proteção do registro acadêmico”, afirma a editora.

Portanto, foi criado pela UFMT uma comissão investigadora tendo como presidente vice-reitor Francisco José Dutra Souto para fim de evitar problemas posteriores em artigos, o reitor admite ainda que houve a duplicação de gráficos e alterações de imagens, mas ressalta que os professores envolvidos não manipularam resultados e pode ter ocorrido a troca de gráficos depois de ser enviado as revistas. Porém, em entrevista à revista Piauí, Denis nunca mencionou qualquer alteração no envio dos trabalhos.

Na Sétima parte, Bernardo escreve sucintamente sobre a carreira de Cláudio abordando suas premiações e importância na instituição Unicamp e artigos publicados. A fraude ocorrida deixou-o muito abatido pois ali previa o triste encerramento de sua carreira acadêmica.  Afirmando ainda: “Tenho plena certeza de que não participei dessa fraude”.

Apesar de que Denis Guerra fez declarações afirmando que foi o único responsável pela publicação de seus artigos.

A Oitava e Nona parte, retrata os investimentos feitos pelo Brasil com pesquisas cientificas. Em seguida, o autor afirma como funciona os ambientes competitivos da ciência e literatura onde acontece alguns “trocadilhos” para enriquecer seus currículos; isso não é incomum pois ocorre frequentemente dentro dos corredores das faculdades brasileiras. Nessa parte, aborda ainda sobre fraudes ocorridas não só no Brasil, mas também em outros países.

Décima e Décima primeira parte, aborda que após o caso Guerra, a CNPq projeta criar   uma comissão fixa e reguladora da conduta dos pesquisadores para evitar posteriormente fraudes devido há um grande crescimento da corrupção na ciência mundial. Segundo Sonia Vasconcellos, pesquisadora da ufrj, o indicador para diminuir a fraude é o cancelamento das publicações apesar que nem todos os casos vem à tona, a mesma ainda afirma os casos de plágios, falsificações e fabricações de artigos que ficaram mais fáceis devido os meios eletrônicos. Os mesmos facilitaram a detectação de dados falsos das fraudes.

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