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RESENHA CRÍTICA “SICKO: SOS SAÚDE “

Por:   •  11/7/2019  •  Resenha  •  702 Palavras (3 Páginas)  •  3.225 Visualizações

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                             ANA CAROLINA B. AGUIAR 01.2017.1.0165

                             HUGO LEONARDO TAVARES 01.2017.1.0096

                             MANUELLA RIBEIRO GASPAR 01.2017.1.0506

                             JONATHAN DOS SANTOS 01.2017.1.0662

                             RENAN LUIZ DOS SANTOS 01.2017.1.0432

RESENHA CRÍTICA “SICKO: SOS SAÚDE “

MOORE,MICHAEL; DOCUMENTÁRIO SICKO: SOS SAÚDE.

ESTADOS UNIDOS, 2007

RIO DE JANEIRO

2019

               

                Michael Moore, nascido em 23 de abril de 1954, em Flint, Michigan, é um documentarista, cineasta e escritor americano, conhecido pela sua postura crítica, sobretudo em relação à violência armada da sociedade, às grandes corporações, desigualdades sociais e econômicas.

                 Moore, produziu e dirigiu um documentário chamado, Sicko: SOS Saúde, com o intuito de mostrar como funciona o sistema de saúde nos Estados Unidos. Lá não existe sistema de saúde público, a população só tem acesso à saúde se tiver plano ou se tiver dinheiro para pagar, sendo que os valores são altíssimos e para conseguir se conveniar a esses planos de saúde tem vários pré requisitos, sendo um deles não ter qualquer tipo de doença, algo um pouco contraditório se tratando de um plano de saúde.

                 O documentário mostra que para os planos de saúde não importa a doença que o paciente tem ou se ele tem poucos dias de vida, para o plano eles só querem saber dos gastos que terão com os pacientes e quanto eles podem se beneficiar com os doentes, pois eles fazem da população um comércio lucrativo, não só para os planos, mas também para o governo. Com isso tudo acontecendo nos EUA, Moore resolveu ver como que funcionava o sistema de saúde de outros países, como: Canadá, Reino Unido, França e Cuba. Moore fez uma comparação com os países citados acima, pois nos mesmos há um sistema público de saúde.

                 Partindo das características de cada sistema de saúde apresentado no documentário, percebe- se o quão atrasado os EUA está com relação a saúde pública, mesmo sendo uma grande potência, deixando bem claro que para eles a saúde não é para todos e sim para quem pode pagar por ela.

                 Depois de assistir esse documentário não tem como não comparar o modelo de sistema de saúde dos EUA com o do Brasil, pois com todos as dificuldades que o SUS passa, está bem mais avançado ,porque se trata de um sistema público de saúde, que possui como princípios a universalidade, equidade, integralidade, mas infelizmente o SUS é falho, comparado aos outros modelos citados acima, mesmo tendo seus princípios assegurados pela constituição, não há investimento o suficiente para que ele funcione perfeitamente como manda a constituição.

        Com esse documentário deu para se ter uma noção do quão importante é o sistema de saúde pública, mesmo com suas falhas, consegue atender muito gente, priorizando sempre a saúde e o bem-estar das pessoas e não o dinheiro como vimos que acontece nos Estados Unidos.


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