Saúde Cidadania

Ciclo da água

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O ciclo da água tem sofrido alterações em decorrência das ações do homem e a escassez de água limpa já é um dos grandes desafios do século 21.

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Entende-se por nascente o afloramento do lençol freático, que vai dar origem a uma   fonte de água de acúmulo (represa), ou cursos d’água (regatos, ribeirões e rios). Em virtude de seu valor inestimável dentro de uma propriedade agrícola, deve ser tratada com cuidado todo especial.

A Resolução CONAMA nº 303 de 2002, define que as nascentes ou olho d’água como local onde aflora naturalmente, mesmo de forma intermitente, a água subterrânea, considerando estes espaços territoriais de proteção permanente, como instrumento de interesse ambiental integrando o desenvolvimento sustentável, objetivo das presentes e futuras gerações.

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Caracterização da área de estudo

O Bioma original da região da Bacia do Rio Doce é  em sua maior parte do domínio da Mata Atlântica, a maior biodiversidade de floresta madeireira do planeta. Espécies como jacarandá, ipê, peroba, braúna, pau-brasil, cedro e muitas variedades medicinais cobriam esses solos férteis. Hoje só restam na Bacia 4% de Mata Atlântica, degradada pela implantação de pastagens. As madeireiras da região se encarregaram de consumir as espécies nobres, como o jacarandá, que está em extinção. O desenfreado desmatamento da floresta para a formação de pastagens, a maior parte delas formadas por espécies de gramíneas provenientes do continente africano, mudou o tipo de cobertura vegetal da região. O inadequado manejo das espécies exóticas e as queimadas ocasionaram o assoreamento dos rios da região.

Foi delimitado os principais problemas ambientais: Escassez e contaminação  de água, destruição das nascentes, inexistência de matas ciliares e de cabeceiras, falta de conscientização ambiental, mudanças climáticas, assoreamento dos córregos, processos erosivos, presença de espécies arbóreas invasoras (Aroeira), poluição do ar, queimadas e mudanças climáticas.

Metodologia

Em termos dos procedimentos metodológicos, procurou-se caracterizar a área do estudo, delimitar as etapas da pesquisa, identificando-se a forma de coleta de dados para análise e aplicação das medidas de recuperação das nascentes envolvendo os atores locais no projeto visando o comprometimento com os trabalhos.

Para o desenvolvimento e monitoramento da proposta do projeto seguir-se-á as seguintes fases:

• Apresentação do projeto para representantes locais e patrocinadores.
• Apresentação do projeto a comunidade local (escolas e proprietários rurais).
• Definir áreas de nascentes- Após a caracterização da área do município é necessário definir as áreas a serem recuperadas com as indicações geográficas e  levantar os dados necessários dessas nascentes:

1. tamanho da área
2. o uso das terras no local e no entorno,
3. a presença ou ausência de regeneração natural,
4. a presença de fragmentos florestais naturais na proximidade,
5. presença de animais causadores de degradação,
6. tipo de solo,
7. presença de espécies invasoras,
8. impedimentos naturais,
9. tipo do terreno,
10. fatores de degradação (presença de formiga, fogo, erosão, resíduos... etc.),
11. Outras informações relevantes.

• Delimitar fisicamente as áreas em torno das nascentes.
• Iniciar processo de recuperação:

1. Escolha do sistema de reflorestamento,
2. Escolha das espécies,
3. Distribuição das espécies em campo,
4. Preparo do terreno,
5. Plantio de mudas nativas,
6. Tratos das culturas durante as fases por pelo menos 24  meses.

• Monitorar as áreas das nascentes conforme as técnicas pre-estabelecidas.
• Para cada visita no local das nascentes deverá apresentar um relatório.

CONCLUSÃO

        Espera-se com esse conscientizar os  produtores rurais e a população e  espera-se recuperar áreas de preservação permanente de nascentes com base na Legislação melhorando a qualidade dos nossos curso de água e amenizando os problemas ambientais citados no projeto que estão envolvidos com água e cobertura vegetal.