Ulcera Diabetica
Por: Victor Leal • 30/10/2015 • Trabalho acadêmico • 633 Palavras (3 Páginas) • 501 Visualizações
Úlceras Diabéticas
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São causadas pela neuropatia periférica e por doença vascular periférica inerente a evolução natural da hiperglicemia ocasionada pelo diabetes.
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Quais os sinais e os sintomas?
A neuropatia periférica afeta os nervos sensoriais, além de causar perda da sensibilidade e comprometer a biomecânica do pé. A doença vascular periférica afeta as arteríolas menores e gera uma trombose na artéria que fornece sangue para irrigação do dedo afetado, o que pode originar gangrena e consequentemente amputação. A incidência da neuropatia está relacionada ao tempo (expresso em anos) de duração do diabetes, para 20 anos da doença estima-se a incidência de 35% de neuropatia periférica, para 30 anos 45% de incidência, para 40 anos 75%, tal proporção explica a presença de ulceras diabéticas nos pés de clientes com doença avançada, predominantemente em idosos com patologias outras que não o câncer. Tais úlceras acometem clientes idosos com menos frequência, tendo em vista a terminalidade da vida pelo câncer quando o diabetes é com morbidade.[pic 3]
E os tratamentos e os cuidados de enfermagem como são realizados?
O tratamento ativo está alicerçado sobre um rigoroso programa de educação voltado ao cliente e ai cuidador, visando a prevenção das lesões, recidivas ou novas incidências, uso de calçados apropriados com o devido alivio de pressão revascularização, tratamento da hipertensão, da dislipidemia e controle do tabagismo, quando houver, manutenção dos adequados níveis de glicemia.
No tocante as paliações destacam-se as seguintes precauções:
- Inspecionar diariamente os pés do cliente.
- Manter o uso de sapatos adequados para caminhar e o alivio da pressão sobre os pés quando o cliente se encontra acamado, oferecer sustentação efetiva ao pé e diminuição da pressão no calcanhar.
- Avaliar a necessidade de realizar o desbridamento com cautela, caso o cliente esteja com reais possibilidades de morte iminente, o desbridamento deve ser suspenso.
- Aplicar Sulfadiazina de prata 1% (Fina camada) e manter sobre a pomada gazes umedecidas com soro fisiológico 0,9% ocluindo com gaze seca e enfaixamento, sempre que possível.
- Reavaliar a necessidade de retirar calosidade, em caso positivo, deve-se realizar procedimento de forma criteriosa, afim de não ferir o pé afetado pelos calos.
- Nas áreas de necrose isquêmica, deve-se aplicar diariamente PVPI Alcoólico (mumificação) e manter oclusivo sem apertar a área afetada.
- Avaliar área ao redor da lesão, verificando a presença de celulite de parede.
- Avaliar sinais de infecção e comunicar a equipe médica, conforme a performance clínica do cliente, pode-se iniciar a antibioticoterapia sistêmica.
- Caso haja exposição óssea, é preciso realizar curativo com vaselina liquida, mantendo a área sempre umedecida, afim de que não haja ressecamento. Pode ser oportuna a realização de radiografia para delimitar o dano ósseo e nova intervenção terapêutica possível, de acordo com a dependência da performance clinica apresentada. Se houver exposição óssea concomitante com infecção, pode-se associar o uso de vaselina liquida sobre o osso, juntamente com uma lâmina de gaze seguida da aplicação secundaria do carvão ativado. Desse modo, a gaze protege o osso do contato direto e do carvão ativado, que irá conter a drenagem e o odor da lesão.
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Referências
Feridas: Fundamentos e Atualizações em Enfermagem /Organizadores Roberto Carlos Lyra da Silva, Nebia Maria Almeida de Figueiredo, Isabella Barbosa Meireles-2ED.REV e AMPL- São Caetano do Sul SP YENDIS EDITORA, 2007. Pág. 395,396.
[pic 6] | COLÉGIO DE APLICAÇÃO PEDAGOGICA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA PROF. JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO – EDUCAÇÃO INFANTIL ,ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL | [pic 7] |
Trabalho de Úlcera Diabética
Aluno: Veronica Cristina Cavalcante
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