A FARMÁCIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Por: misterwillians • 19/9/2016 • Trabalho acadêmico • 958 Palavras (4 Páginas) • 2.759 Visualizações
A Farmácia na Estrutura Organizacional Hospitalar
A Farmácia Hospitalar e de serviços de saúde é caracterizada como uma unidade clínica e administrativa devendo ser contemplada no organograma, subordinada diretamente à diretoria clinica ou geral da instituição.
Para o funcionamento de uma unidade de Farmácia Hospitalar devem existir, no mínimo, os seguintes ambientes.
1)Seleção de medicamentos, germicidas e correlatos necessários
ao hospital, realizada pela Comissão de Farmácia e
Terapêutica,associada a outras comissões quando necessário;
2)Aquisição, conservação e controle dos medicamentos seleci-
onados, permitindo que se disponha da quantidade necessária ao
atendimento e evitando o armazenamento em demasia, pelo aspecto
antieconômico em detrimento de outros produtos considerados
essenciais.
3)Manipulação produção de medicamentos, germicidas-
Farmacotécnica.
4) Estabelecimento de um sistema racional de distribuição de
medicamentos capaz de assegurar que o medicamento prescrito
chegue ao paciente a que está destinado na dose correta e no
momento indicado.
5) Implantação de um sistema de informação sobre medicamentos
que permita otimizar a prescrição médica e a administração dos
medicamentos.
Participaçao na elaboração de protocolos farmacêuticos
Desenvolvimento de programas de farmacocinética clínica;
Participação em programas de farmacovigilância
Desenvolvimento de programas de farmácia clínica;
Desenvolvimento de programas de suporte nutricional;
Desenvolvimento de programas que visem à implantação de central
de misturas intravenosas e central de diluição, entre outros.
Estas ações estão, na grande maioria, enquadradas nas funções
clinicas.
CAPÍTULO u
Funções da Farmácia Hospitalar
A Farmácia Hospitalar, de acordo com a Resolução 208 do Conselho
Federal de Farmácia, é unidade técnico-administrativa dirigida
obrigatoriamente por um farmacêutico. É considerada como um serviço de
apoio essencial ao hospital, semelhante ao de laboratório clínico, ao de
radiodiagnóstico e outros.
A Farmácia Hospitalar moderna, tendo como objetivo,promover o uso
racional do medicamento, sustenta seu trabalho em cinco pilares
fundamentais, que são:
1)Seleção de medicamentos, germicidas e correlatos necessários
ao hospital, realizada pela Comissão de Farmácia e
Terapêutica,associada a outras comissões quando necessário;
2)Aquisição, conservação e controle dos medicamentos seleci-
onados, permitindo que se disponha da quantidade necessária ao
atendimento e evitando o armazenamento em demasia, pelo aspecto
antieconômico em detrimento de outros produtos considerados
essenciais.
3)Manipulaçãolprodução de medicamentos, germicidas-
Farmacotécnica, a farmácia pode e deve produzir medicamentos
em diferentes formas farmacêuticas seja pela indisponibilidade de
produtos no mercado, seja por motivos econômicos;
4) Estabelecimento de um sistema raci0nal de distribuição de
medicamentos capaz de assegurar que o medicamento prescrito
chegue ao paciente a que está destinado na dose correta e no
momento indicado, permitindo que a qualquer momento os esquemas
de tratamento de cada paciente hospitalizado possam ser revistos e
atualizados.
5) Implantação de um sistema de informação sobre medicamentos
que permita otimizar a prescrição médica e a administração dos
medicamentos, além de assistir os pacientes, de forma especial, no
momento da alta, orientando-os adequadamente quanto ao
tratamento ambulatorial ou domiciliar prescrito.
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Estes cinco pilares constituem as funções que poderiam serclassiticadas
como prioritárias na Farmácia Hospitalar, já que qualquer outra atividade
deverá sustentar-se em uma ou várias destas funções. Seria ilógico, por
exemplo, desenvolver programas de monitorização dos niveis plasmáticos
de medicamentos em pacientes hospitalizados, se não se dispõe previamente
de um sistema de distribuição de medicamentos que garanta que os
pacientes recebam os medicamentos prescritos e nas doses adequadas.1
Uma vez consolidadas as cinco funções que se consideram prioritárias
na Farmácia Hospitalar, pode-se desenvolver programas ou outras ações
tendentes a conduzir ao emprego seguro e eficaz dos medicamentos, tais
como:
Estudos de utilização
o de medicamentos;
o Participação na elaboração de protocolos terapêuticos;
o Desenvolvimento de programas de farmacocinética clínica;
o Participação em programas de farmacovigilância; v
- Desenvolvimento de programas de farmácia clínica;
o Desenvolvimento de programas de suporte nutricional;
o Desenvolvimento de programas que visem à implantação de central
de misturas intravenosas e central de diluição, entre outros.
Estas ações estão, na grande maioria, enquadradas nas funções
clinicas.
Evidentemente, cada um dos programas deverá estar em consonância
com as prioridades do hospital, as quais, por sua vez, estarão articuladas
aos objetivos de assistência à saúde do distrito sanitário. Naturalmente,
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