A RELAÇÃO DA DEPRESSÃO PUERPERAL COM FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS
Por: Rodrigopharma • 27/7/2022 • Artigo • 392 Palavras (2 Páginas) • 149 Visualizações
A RELAÇÃO DA DEPRESSÃO PUERPERAL COM FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS
Autores , email, instituição de ensino (pode até cinco)
Orientadora: Erla Lino Ferreira de Carvalho. erlalino@unifimes.edu.br. Centro Universitário de Mineiros-UNIFIMES. Liga Acadêmica de Medicina de Ginecologia e Obstetrícia (LAGOM).
Eixo Temático: Ginecologia e Obstetrícia
INTRODUÇÃO: A depressão pós-parto (DPP) é um transtorno que acomete a puérpera até meses depois do parto, no período que o recém-nascido é totalmente dependente de cuidados. Durante a gestação, a mulher passa por transformações fisiológicas, e principalmente emocionais. O pós-parto é um período de grande vulnerabilidade, com risco de desenvolver transtornos psiquiátricos, como a depressão. Alguns fatores podem estar relacionados, como: idade, não ter parceiro, tabagismo, consumo de bebidas, histórico de aborto, violência gestacional, histórico de depressão, parto cesárea e escolaridade. OBJETIVOS: Descrever sobre o que a literatura cientifica discorre atualmente sobre a DPP e sua relação com fatores sociodemográficos. METODOLOGIA: O estudo de uma revisão sistemática da literatura exploratória, nas bases: SciELO, PUBMED e BVS, utilizando os descritores: Depressão pós-parto; Diagnóstico; Terapêutica, publicados entre 2017 e 2022, nos idiomas português e inglês. RESULTADOS: A literatura discorreu uma análise do perfil sociodemográfico e psicossocial de mulheres com DPP, observando a sua relação com a interrupção da amamentação e dificuldades de realizá-la. Complicações na gestação e no parto, escolaridade baixa, gravidez não planejada, histórico de transtornos mentais e relacionamento conjugal conflituoso, foram apontados como causas prevalentes desse transtorno. Outros artigos observados, houve vários achados associando da idade materna. As mães adolescentes têm dificuldades não apenas com o seu papel materno, mas com as várias mudanças psicológicas e físicas. Os fatores de risco para DPP, foram divididos: alto, médio e baixo de acordo com a frequência em que foram encontrados. Assim, alto risco para DPP são fatores psicológicos. Para médio risco: baixa renda econômica, eventos estressantes, relacionamento conjugal prejudicado, baixa escolaridade, falta de apoio e gestação não planejada. E os baixo risco: idade, desemprego, estado civil, complicações durante a gestação, gravidez indesejada, violência doméstica, não conseguir amamentar. CONCLUSÃO: É um transtorno frequente nas mulheres na fase do puerpério, que as vezes, velada pela atenção demasiada ao bebê, negligência cuidados com a mãe, que sofre mudanças corporais e psicológicas, experimentando novos sentimentos, como o despertar de um instinto natural e a dependência de sua prole, somando os fatores sociodemográfico, provocam um impacto emocional nessa mulher, produzindo e potencializando a DPP.
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