A Reconciliação Medicamentosa Em Pacientes Com Doenças Crônicas Renais
Por: Djulitrindade • 1/6/2022 • Projeto de pesquisa • 4.368 Palavras (18 Páginas) • 149 Visualizações
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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE FARMÁCIA
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Reconciliação Medicamentosa Em Pacientes Com Doenças Crônicas Renais
DJULI DE OLIVEIRA TRINDADE
ISADORA NUNES REBELO
LUCAS WIZZOTTO BRASIL
PAOLA DE LIMA CARDOSO
CANOAS/RS 2021/02
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Reconciliação Medicamentosa Em Pacientes Com Doenças Crônicas Renais
Atividade Semestral a ser apresentada no curso de Farmácia como requisito obrigatório para aprovação na disciplina de Farmácia Clínica e Hospitalar.
Orientador: João Victor Laureano
CANOAS/RS 2021/02
Resumo
O projeto para a disciplina de Farmácia Clinica e Hospitalar, esta ministrada pelo professor João Victor Laureano, tem por objetivo elaborar a reconciliação medicamentosa de pacientes com doença renal crônica, visto que o tratamento da DRC é complexo, dependente da gravidade da doença que quando atinge níveis mais avançados são utilizadas as terapias de substituição extrarrenal (diálise peritoneal e hemodiálise) ou transplante renal e esses pacientes portadores de DRC possuem outros problemas de saúde que demanda medicamentos que podem interferir na função renal.
A reconciliação de medicamentos é uma atividade que busca reduzir discrepâncias da prescrição, como duplicidades ou omissões de medicamentos, e tem como objetivo a prevenção de erros de medicação. É descrita como um processo para obtenção de uma lista completa, precisa e atualizada dos medicamentos que cada paciente utiliza em casa (incluindo nome, dosagem, frequência e via de administração), a ser comparada com as prescrições médicas feitas na admissão, transferência, consultas ambulatoriais com outros médicos e alta hospitalar. (DOS SANTOS et al., 2019).
Sumário
- Introdução 6
- Problemática da pesquisa 8
- Objetivo Geral 9
- Objetivos Específicos 9
- Metodologia 10
- Coleta das informações 10
- Critérios de inclusão 11
- Critérios de exclusão 11
- Discrepâncias 11
- Erros de medicação e classificação 12
- Interações medicamentosas e classificação 15
- Conciliação de medicamentos 17
- Análise de dados 18
- Cronograma 18
- Orçamento 18
- Referências 19
- Anexo I – Questionário de Reconciliação de medicamentos 20
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Índice de ilustrações[pic 6]
Figura 1 - Processo de Reconciliação 11
Figura 2 - Fluxograma de Discrepâncias 12
Figura 3 - Erros de medicação 13
Figura 4 – Exemplos de medicações e diagnósticos nefrotóxicos 14
Figura 5 – Recomendações importantes frente as IMs em pacientes com DRC 16
Figura 6 - Classificação das interações 16
Introdução
A doença renal crônica (DRC) representa um grave problema de saúde a nível global com elevado custo econômico, tanto para o paciente, quanto para os sistemas de saúde. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), 10% da população mundial sofre com alguma fase desta doença. No Brasil, a incidência e a prevalência dessa doença apresentam um elevado aumento nos últimos anos (SESSO et al., 2015).
Essa doença se caracteriza pela perda progressiva e irreversível da função renal, causando uma série de desequilíbrios bioquímicos, clínicos e metabólicos, responsáveis direta e indiretamente por elevados níveis de hospitalizações, morbidade e mortalidade (OLIVEIRA, 2016).
Os principais fatores de risco associados à DRC no Brasil são a hipertensão arterial (HA) e o diabetes mellitus (DM), sendo considerados importantes fatores no papel da prevenção e evolução da DRC, assim como a obesidade, histórico da doença na família e tabagismo (BRASIL, 2013).
Muitos portadores de DRC são assintomáticos, o que dificulta o diagnóstico da doença e a prevenção da progressão da mesma. As complicações associadas à doença são: anemia, doenças cardiovasculares como HA e insuficiência cardíaca (IC), deficiência de ferro, distúrbios ósseos e minerais e aumento do fósforo no sangue (WEBSTER et al., 2016).
O tratamento da DRC é complexo e depende da gravidade da doença. Quando em níveis mais baixos de gravidade, é utilizado o tratamento conservador, que consiste em retardar o declínio da função renal, reduzir os sintomas e prevenir as complicações relacionadas à DRC. Quando a doença atinge níveis mais avançados são utilizadas as terapias de substituição extrarrenal (diálise peritoneal e hemodiálise) ou transplante renal. As terapias dialíticas em particular são ainda as principais medidas de tratamento da DRC no Brasil, embora represente um alto custo para o sistema de saúde e perda de qualidade de vida para o paciente (GARCIA; HARDEN; CHAPMAN, 2012; BRASIL, 2013).
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