Acidose e Alcalose nas Areas Farmaceuticas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA-UNINTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

MARIA DANIELA SILVA DE SOUZA

SOBRAL 2022

MARIA DANIELA SILVA DE SOUZA

Trabalho referente à disciplina de Biofísica, realizado por aluno(a) do curso de Bacharel em Farmácia do Centro Universitário INTA (UNINTA) para a obtenção de nota de avaliação 3ª AP, orientado pelo professor Nathanael Calixto.

SOBRAL 2022

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        3
2. REFERENCIAL TEÓRICO        4
3. METODOLOGIA        6
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.        6

REFERÊNCIAS .................................................................................

1 INTRODUÇÃO

O pH do sangue é um produto que deriva de determinados fatores e, dentre muitos fatores, o metabolismo, a ingestão de medicações e alterações na respiração podem fazer alterações neste. Alguns distúrbios no equilíbrio ácido- base podem ser elencados a fim de se obter parâmetros que analisem tais fenômenos, neste sentido, pode-se enumerar as acidoses e alcaloses, a saber. O pH sanguíneo tem sua normalidade no espaço basal que varia na amplitude de 7,35 e 7,45. Ao ocorrer o aumento das concentrações de íons H (H+), estará abaixo de 7,34, configurando a acidose. caso haja a diminuição de íons H, o pH ficará acima de 7,44, caracterizando a alcalose (OLIVEIRA;

ROSA, 2001). A tabela abaixo ilustra de forma gráfica tal referenciação:

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Para saber a origem destes distúrbios, necessário se faz que haja um devido e cauteloso acompanhamento, de modo a averiguar se o desequilíbrio tem origem na função metabólica ou respiratória, propiciando, assim, uma noção mais fiel da situação e uma possível solução mais eficaz e rápida, em vista que alguns casos este desequilíbrio pode ter origens bem graves tais quais tumores intracranianos e até mesmo crises de ansiedade, como há de se constatar adiante, ainda nesta revisão ( SCALAN G; WILKINS RL; STOLLER, JK, 2000).

Por tal, este trabalho é um instrumento de cunho revisional da literatura já existente sobre acidoses e alcaloses nas suas formas de manifestação e incidência de sintomas e causas, bem como de possíveis tratamentos, isso

ainda pretendendo dar luz sobre as possíveis atuações do farmacêutico, bem como tratar e caracterizar a função tampão, em especial a gás carbônico/bicarbonato.

1. REFERENCIAL TEÓRICO

As Acidoses

1. Acidose respiratória: Constatada a elevação na taxa de PCO2 se acima das taxas de normalidade caracterizam a acidose respiratória. Há nesta uma elevação da PCO2 causas como falha da capacidade muscular de respiração ou causas exógenas de insuflação de CO2. Seu tratamento deve se concentrar em oxigenação e ventilação de forma adequada, fornecendo a liberdade das vias aéreas.
2. Acidose metabólica: A acidose metabólica “se caracteriza pela adição de H+ e remoção de HCO3- do corpo, levando à diminuição do conteúdo de HCO3” (Carlotti, 2012). Para tal, o tratamento pode ser concentrado na utilização de dados gasométricos com administração de bicarbonato de sódio.

As alcaloses

1. Alcalose respiratória: é o estímulo do Centro Respiratório Bulbar, geralmente oriundo de causas tais quais: encefalites, emoção, febre e infecções sistêmicas, intoxicação por salicilato, hipoxemia. Para esta forma de alcalose, o tratamento visa combater a hiperventilação, buscando a autonomia da respiração, ainda que esporadicamente assistida (MARTINS et al, 2003).
2. Alcalose metabólica: a hiperventilação alveolar faz com que caia a pressão de CO2 e, desta forma, a perda de ácidos também é presente. Resta, assim, analisar as causas da perda de ácido, se são agudas ou crônicas (Haber, 1991). Trata-se desta alcalose com a Reposição de cloretos, acetazolamida, cloridrato de arginina.

Tampão Bicarbonato / CO2

Diversas reações ocorrem a nível celular, estas reações dependem do pH para que aconteçam e de seu equilíbrio. As variações de pH podem causar alteração na velocidade da qual o organismo necessita para fornecer causa a uma reação química, em minutos casos impossibilitando que esta ocorra.

O organismo dispõe de mecanismo próprios para esta regulação do pH, sendo alguns deste chamados de sistemas tampões e, dentre estes sistemas tampão, o tampão bicarbonato / gás carbônico é o mais abundante e mais eficiente dentro do organismo, por sua amplitude, podendo neutralizar qualquer ácido ou base em determinadas quantidades, favorecendo o equilíbrio do pH (NELSON; COX, 2000).

O tampão bicarbonato / ácido carbônico é o principal tampão biológico e atua na esfera dos fluidos extracelulares. Baseia-se no equilíbrio entre a quantidade de dióxido de carbono dissolvido no plasma e o íon bicarbonato proveniente da dissociação do ácido carbônico (Heneine, 2006)

Os principais órgãos que atuam na regulação do pH por meio do tampão ácido carbônico / bicarbonato são os pulmões e os rins.

COMO        O        PROFISSIONAL        FARMACÊUTICO        PODE        AGIR        PARA CONTROLAR O PH SANGUÍNEO DE UM PACIENTE

A atuação do farmacêutico deve ser sempre pautada na ética que sua formação lhe assevera. Destarte, cabe a este que seja uma profissional que busque ser atento às normas e que forneça um tratamento e atendimento de qualidade e humanizado para seus pacientes (CFF, 2013)

Deste modo, dentro da atuações que são de competência do profissional farmacêutico, em busca de auxiliar na regulação do equilíbrio do pH do paciente, este deve buscar estar amparado por alguns fatores, tais quais: fornecimento consciente e responsável da medicação devidamente receitada, administração correta das concentrações de compostos, visando o que está previsto no tratamento, auxílio nas dúvidas que podem surgir por parte dos pacientes e

fornecer seu arcabouço de saberes a fim de dar segurança aos paciente sob seus cuidados (MENDES, 2013).

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