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Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos - Os Riscos da Automedicação

Por:   •  5/7/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.900 Palavras (12 Páginas)  •  141 Visualizações

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UNIME - União Metropolitana de Educação e Cultura

Faculdade de Ciências Agrárias e da Saúde

TRABALHO ACADÊMICO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

DIA NACIONAL DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS – COMBATE A AUTOMEDICAÇÃO

[pic 2]

Lauro de Freitas - BA

2021

Cristiane Dias Silva

Daiane Gomes Silva Souza

Leilane Iara de Carvalho Silva

Thais Cajazeira Oliveira

Wendel de Oliveira Silvany

TRABALHO ACADÊMICO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

DIA NACIONAL DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS – COMBATE A AUTOMEDICAÇÃO

        

[pic 3]

Lauro de Freitas - BA

2021


RESUMO

A automedicação consiste na utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas para tal. A automedicação é um grande problema da saúde pública, pois pode trazer diversas complicações como o agravamento de doenças, resistência medicamentosa, levar a intoxicações, causar dependência, dentre outros problemas, que variam de efeitos colaterais leves até ao óbito.

O tema é um problema de saúde mundial, que preocupa diversos profissionais de saúde, que tentam, na medida do possível, criar formas de conscientizar as pessoas quanto aos perigos que a automedicação oferece, no entanto, no Brasil, que foi o foco de nosso trabalho, essa tarefa parece até impossível, já que mais de 80% das pessoas se automedicam, ou seja, já se tornou uma prática cultural da nossa população, o que dificulta ainda mais o uso racional de medicamentos.

Palavras-chave: automedicação, medicamentos, reações adversas, intoxicação medicamentosa.


SUMÁRIO

Página

1 INTRODUÇÃO        5

2 ÍNDICES DA AUTOMEDICAÇÃO NO BRASIL        5

2.1 PRESCRITORES LEIGOS        6

2.2 INTEGRAÇÃO DA PRODUÇÃO DA SECREÇÃO GÁSTRICA        6

3 RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO        7

4 TARJAS DOS MEDICAMENTOS        8

4.1 TARJA PRETA        8

4.2 TARJA VERMELHA        9

4.2.1 Tarja vermelha: isentos de retenção da receita        9

4.2.2 Tarja vermelha: não isentos de retenção da receita        10

4.3 TARJA AMARELA        10

4.4 NÃO TARJADOS        10

6 PROPAGANDA E A AUTOMEDICAÇÃO        11

6 ORIENTAÇÕES        11

7 CONCLUSÃO        12

8 REFERÊNCIAS        13


1 INTRODUÇÃO

O ato de automedicar-se consiste na utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas para tal. O uso irracional de medicamentos pode trazer diversas complicações, como o agravamento de doenças, resistência medicamentosa, levar a intoxicações, causar dependência, dentre outros problemas, que variam de efeitos colaterais leves até ao óbito. Fatores econômicos, políticos e culturais tem contribuído para o crescimento e a difusão da automedicação, tornando-a um problema de Saúde Pública, não só no Brasil, mas mundialmente.

2 ÍNDICES DA AUTOMEDICAÇÃO NO BRASIL

Estima-se que, até 2025, 10 milhões de pessoas possam morrer anualmente por conta da automedicação em todo mundo. No Brasil, uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) aponta que a automedicação é um hábito comum dos brasileiros, estimando-se que 77% da população nacional tenham este hábito.

Nas regiões Norte e Centro-oeste o índice é de 80%, seguidos do Nordeste, com 79%. Já nas regiões Sudeste e Sul o índice de pessoas que se automedicam é de 77% e 71%, respectivamente.

Os números se mostram crescentes: em 2014, o percentual de pessoas praticantes da automedicação era de 76%, já em 2016, o percentual teve uma leve queda, caindo para 72%, voltando a crescer em 2018 para 79%. Atualmente, estima-se que a cada dez brasileiros, sete se automediquem.

O Brasil está entre os dez países que mais consomem medicamentos no mundo, o setor farmacêutico é tão forte no país que existe uma farmácia (ou drogaria) para cada 3300 habitantes. Isso favorece a população a acessar os medicamentos com maior facilidade, por outro lado, isso também intensifica a automedicação. Além disso, existe uma relação entre a automedicação e a dificuldade ao acesso dos serviços de saúde, fazendo com que muitas pessoas busquem tratar seus sintomas por conta própria; e a farmácia, com a facilidade que ela oferece para “se auto tratar”, acaba sendo um estimulo para a farmacoterapia incorreta. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 50% das pessoas que fazem uso de algum tipo de medicamento utiliza-os da maneira inadequada.

2.1 PRESCRITORES LEIGOS

A secreção gástrica de ácido é regulada por vias aferentes e eferentes dos sistemas nervosos central e entérico, assim como por mecanismos neuroendócrinos e células do sistema imune que atuam por vias autócrinas, parácrinas e hormonais.

Essas convergem para quatro células essenciais para secreção ácida: células parietais da mucosa oxíntica, que são as responsáveis pela produção de ácido clorídrico.

Resumidamente, o maior responsável pela secreção acida gástrica são a histamina, a gastrina e acetilcolina, sejam agindo de forma direta nas células parietais ou estimulando-as indiretamente. (SCHUBERT, 2011; 2015).

O principal inibidor da secreção acida gástrica é a somatostatina, produzida pelas células D nas glândulas oxínticas e pilóricas. Atua de forma parácrina e inibe as células parietais direta e indiretamente, ao inibir a secreção de histamina pelas células semelhantes às enterocromafins e de gastrina pelas células G, exercendo, por tanto, uma ação tônica nessas células durante o período Inter digestivo, de modo a manter a secreção acida gástrica a um nível economicamente baixo.

2.2 INTEGRAÇÃO DA PRODUÇÃO DA SECREÇÃO GÁSTRICA

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