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O CÂNCER E GENÉTICA

Por:   •  1/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.465 Palavras (6 Páginas)  •  466 Visualizações

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[pic 1]CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM

CURSO: FARMÁCIA

DISCIPLINA: GENÉTICA

PROFESSORA: ME. ROSIANE SOARES SATURNINO

CÂNCER E GENÉTICA

YASMIM MARTINS SILVEIRA

PATOS DE MINAS, 2016

YASMIM MARTINS SILVEIRA

CÂNCER E GENÉTICA

Trabalho apresentado como exigência parcial de avaliação para a disciplina de Genética do curso de Farmácia do Centro Universitário de Patos de Minas, sob a orientação da Professora Me. Rosiane Soares Saturnino.

PATOS DE MINAS, 2016



SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        1

2        REVISÃO BIBLIOGRÁFICA        2

2.1        CAUSAS DO CÂNCER        2

2.2        GENES DO CÂNCER        2

2.3        TIPOS DE CÂNCER        3

2.4        PREVENÇÃO        3

2.5        TRATAMENTO        4

3        CONSIDERAÇÕES FINAIS        4

4        REFERÊNCIAS        6


  1. INTRODUÇÃO

Conforme Jorde et al (2000), mais da metade da população mundial pode ser diagnosticada com câncer em algum momento de sua vida, sendo que de cada quatro mortes, uma seja resultante do câncer atualmente. O aumento de novos casos de câncer se deve principalmente ao envelhecimento da população mundial.

O câncer pode ser definido como um conjunto de doenças resultantes do crescimento celular descontrolado, denominado neoplasia. As causas do câncer podem ter origem genética ou ambiental.

A carcinogênese resulta de múltiplas etapas e pode envolver dezenas, até centenas, de genes, por meio de mutações gênicas, quebras e perdas cromossômicas, amplificações gênicas, instabilidade genômica e mecanismos epigenéticos, sendo os principais grupos de genes envolvidos nesse processo: proto-oncogenes, genes supressores de tumor e genes relacionados ao reparo do DNA (ROCHA e SILVA, 2003).

Desta forma, o presente trabalho busca apresentar a relação da genética com o câncer, bem como servir de base para futuros estudos acerca do tema apresentado.

  1.  REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

  1. causas do câncer

De acordo com Jorde et al (2000) as alterações genéticas nos sistemas de regulação celular são a base primária para o desenvolvimento do câncer. Grande parte dos eventos genéticos que causam a doença ocorre nos tecidos somáticos ao decorrer da sua vida. A exposição a agentes causadores do câncer pode alterar a frequência de tais eventos.

De acordo com a literatura, é possível que mutações de predisposição à doença sejam provenientes da linhagem germinativa. (JORDE et al, 2000).

No âmbito ambiental, já houve identificação de inúmeros agentes carcinogênicos, tais como o tabaco e poeira de urânio. Populações de locais diferentes apresentam predisposições diferentes a determinados tipos de câncer, como proposto por Jorde et al (2000), uma vez que nos EUA as chances de desenvolver câncer de colo é dez vezes maior que a população japonesa.

A causa básica do câncer é o dano a genes específicos. Geralmente, mutações nestes genes se acumulam em células somáticas ao longo dos anos, até que a célula perde um número crítico de mecanismos de controle do crescimento e inicia um tumor. Se o dano ocorrer nas células da linhagem germinativa, porém, uma forma alterada de um destes genes será transmitida para a progênie e predispô-los ao câncer. O risco maior de câncer nestes indivíduos se deve ao fato de cada uma de suas células já ter dado o primeiro passo de uma série rumo ao câncer (JORDE et al, 2000 p.262).

  1. GENES DO CÂNCER

O câncer está diretamente associado a duas classes de genes importantes na oncogênese, o proto-oncogene e o gene supressor de tumor, que normalmente efetuam funções celulares básicas, em geral relacionadas à regulação da divisão celular. O proto-oncogene mutado costuma dirigir multiplicações excessivas, e o gene supressor de tumor contribui para a formação do câncer quando ele é inativado pelas mutações. O protooncogene promove crescimento, diferenciação e proliferação celular, enquanto que o gene supressor de tumor o inibe. O resultado serão características típicas do câncer: divisão celular descontrolada, a dispersão das células tumorais pelo corpo e uma expressão excessiva ou aberrante de proteínas (BALUZ, CARMO, ROSAS, 2002).

  1. TIPOS DE CÂNCER

De acordo com Alberts et al (2004), o câncer pode receber diferentes classificações conforme o tipo celular e o tecido do qual deriva. Dentre os principais tipos, podem-se citar os carcinomas, que incluem os cânceres originados das células formadoras da epiderme, de revestimento dos órgãos internos ou de formação das glândulas. As leucemias estão ligadas às células sanguíneas e os linfomas às células do sistema imunológico. Os sarcomas, por sua vez, representam os cânceres que se originam dos tecidos conectivos como ossos, cartilagens ou músculos.

  1. PREVENÇÃO

A prevenção pode ser definida como a diminuição da mortalidade de câncer pela redução da sua incidência. A maior parte das informações acerca da prevenção do câncer vem de estudos epidemiológicos que mostram associações entre modificações no estilo de vida ou exposição ambiental e determinados tipos de câncer. É possível citar três tipos principais de prevenção (ARAÚJO, PÁDUA-JUNIOR, 2012).  

A prevenção primária consiste na tentativa de evitar o contato ou modificar a ação de agentes que induzem a carcinogênese.

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