Relatório Identificação de Staphylococcus aureus
Por: laravf24 • 28/5/2015 • Relatório de pesquisa • 623 Palavras (3 Páginas) • 3.804 Visualizações
Aluna: Lara Vinhal Faria
Matrícula: 201307940001
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA- IDENTIFICAÇÃO DE COCOS GRAM POSITIVOS (STAPHILOCOCCUS SP.)
Introdução
O gênero Staphylococcus pertence à família Micrococcaceae. São cocos gram positivos, imóveis, que não formam esporos. Podem ser encontrados isolados, em pares ou em “cachos de uva”. Predominantemente anaeróbios facultativos, crescem em meio salino a 10% de NaCl e tem como temperatura ótima de crescimento 18°C a 40°C. A aula prática ocorreu no dia 25/03/2015 teve como objetivo demonstrar os métodos de identificação deste gênero.
Desenvolvimento
O diagnóstico laboratorial bacteriológico segue uma sequência pré-determinada: sempre deve-se assim que receber o material biológico fazer a cultura, a posterior bacterioscopia e as provas bioquímicas para então realizar o antibiograma.
Para cultura, o meio escolhido é o Ágar Sangue, que não é seletivo, mas observa-se as características de hemólise parcial (o meio fica verde) ou total (o meio fica amarelo, como é o caso deste gênero). O meio seletivo para estafilococos é o manitol, que é fermentado e fica de cor amarelada.
Dentre as provas bioquímicas realizadas, a primeira quando se trata de cocos gram positivos e se desconfia do gênero Staphylococcus é a prova da catalase, para que se elimine as suspeitas de Streptococcus, já que apenas Enterococcus e Staphylococcus tem esse resultado positivo. A catalase é uma enzima que converte o peróxido de hidrogênio em água e oxigênio. Os lisossomos liberam esta enzima esta substância durante a fagocitose e, como essas bactérias produzem esta enzima, ficam protegidas. O teste é feito da seguinte maneira: adiciona-se à colônia uma gota de água oxigenada- se positivo, ocorre a formação de bolhas (formação de oxigênio a partir da degradação do peróxido de hidrogênio pela catalase. Este teste não deve ser realizado no meio ágar sangue, pois as hemácias contêm catalase também em sua membrana, então, deve ser usado o manitol.
Para se diferenciar o gênero Micrococcus do Staphylococcus, podem ser realizados dois testes: o de oxidase e o de bacitracina. O teste de oxidase baseia-se na capacidade de produção do citocromo-oxidase que, na presença de oxigênio e amina, reage produzindo um composto colorido. Se positivo, a reação fica na cor pink e se negativo, não há mudança de cor. O teste como antibiótico bacitracina também se torna uma maneira eficaz para diferenciar os dois gêneros, já que o Micrococcus é sensível e o Staphylococcus resistente.
Depois da execução de todos estes testes, pode-se fechar o gênero como Staphylococcus, mas ainda falta chegar ao tipo: coagulase positiva ou negativa, que pode ser alcançada com vários testes: de coagulase, DNAse ou sensibilidade a novobiocina, que foram melhor explicados na aula prática.
O teste de coagulase baseia-se na presença dessa enzima na espécie Staphylococcus aureus (que é coagulase positiva), tendo como resultado a formação de um coágulo. Esta enzima é capaz de converter o fibrinogênio em fibrina, estimulando a formação de coágulo e impedindo a fagocitose, tornando por este fato a bactéria mais resistente.
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