Resumo Fisiologia SNA –(autônomo)
Por: letycs • 19/10/2015 • Resenha • 1.368 Palavras (6 Páginas) • 486 Visualizações
Resumo Fisiologia
SNA –(autônomo), as funções dele é contração e relaxamento da musculatura lisa de vasos e vísceras, todas as secreções exócrinas e algumas endócrinas, batimentos cardíacos e metabolismo energético particularmente no fígado e nos músculos esqueléticos.
O sistema nervoso simpático controla as respostas de luta ou fuga, ou seja, ele prepara o corpo para eventos de estresse. O sistema nervoso parassimpático controla as respostas relacionadas a períodos de repouso ou condições basais.
Acetilcolina e norepinefrina : as fibras nervosas motoras liberam acetilcolina que age nos receptores nicotínicos. No sistema nervoso parassimpático o neurônio pré-ganglionar também libera acetilcolina que interage com receptores nicotínicos, no entanto o neurônio pós-ganglionar libera acetilcolina que interage com receptores muscarínicos ( de adrenalina) – m1 (neurônios e musculatura lisa visceral), m3 (glândulas e músculo liso), m5 (SNC) são estimulatórios; m2 (coração) e m4 (SNC) são inibitórios. No sistema nervoso simpático o neurônio pré-ganglionar também libera acetilcolina que interage com receptores nicotínicos, no entanto o neurônio pós ganglionar libera noradrenalina que interage com receptores adrenérgicos ( de acetilcolina) – α1(musculo liso, fígado e glândulas salivares) e α2 (alguns músculos lisos, princ.. neurônios pré sinápticos) são inibitórios; β 1 (coração e glândulas salivares), β2 (músculo liso do coração, músculo esquelético e terminações nervosas), β3 (músculo esquelético e tecido adiposo marrom) são estimulatórios.
Apetite e Saciedade
O papel do centro da fome se encontra no individuo dando o estimulo para ele comer e o centro da saciedade se encontra no individuo o estimulo para ele parar de comer, ambos se encontram no hipotálamo. Duas teorias existem para a regulação alimentar, são elas: Teoria glicostática, que diz que o metabolismo da glicose pelos centros hipotalâmicos que regula a ingestão alimentar, então quando a concentração de glicose no sangue diminui, o centro da saciedade é inibido e o da fome estimulado, mas quando o metabolismo da glicose aumenta o centro da saciedade inibi o da fome. Teoria lipostática, diz que um sinal dos estoques de gordura do corpo para o encéfalo modula o comportamento alimentar de um modo que o peso permaneça, então se o armazenamento de gordura aumenta a ingestão diminui e no jejum a ingestão aumenta. Quando esse estoque de gordura aumenta, os adipócitos secretam mais leptina (hormônio peptídeo), e a ingestão alimentar diminui. Tem também a molécula neuropeptídeo Y, que é um neurotransmissor encefálico que parece ser o estímulo para a ingestão alimentar.
Equilíbrio energético
A entrada e a saída de energia são iguais, a entrada consiste na energia contida nos nutrientes que comemos, digerimos e absorvemos. Já a saída de energia é a combinação do trabalho realizado e da energia ao meio externo (calor). Esses trabalhos podem ser de transporte (moléculas na membrana), mecânico (fibras e filamentos intracelulares para criar movimentos) e químico (síntese e armazenamento).
O uso da energia é expresso pelo consumo de oxigênio que reflete na taxa metabólica. Alguns fatores influenciam essa taxa, que é tanto determinada pelo consumo de O2 quanto pela produção de CO2. Os fatores que afetam a taxa metabólica são: idade, sexo, quantidade de massa muscular magra, nível de atividade, dieta, hormônio e genética.
Metabolismo
É a soma de todas as reações químicas do corpo, essas rotas das reações fazem com que extraem energia dos nutrientes, usam a energia para o trabalho e armazenam o excesso de energia de modo que esta possa ser usada depois. Rotas anabólicas sintetizam moléculas grandes a partir de moléculas menores. Rotas catabólicas quebram moléculas grandes em moléculas menores.
A energia ingerida pode ser usada ou armazenada. Essas biomoléculas ingeridas podem ter destinos diferentes como, energia (ATP), síntese (componentes básicos) e armazenamento o(glicogênio ou gordura).
Os pools de nutrientes são nutrientes que estão disponíveis para uso imediato. Ácidos graxos livres são pool primário no sangue, mas podem ser armazenados como gordura (triacilglicerol), os carboidratos como glicose. O pool de aminoácidos usa para a síntese de proteína.
Glicólise = quebra da glicose; glicogenólise = quebra do glicogênio em glicose; glicogênese = converte glicose em glicogênio, gliconeogênese = precursores não glicídicos.
O metabolismo anabólico predomina no estado alimentado, como os carboidratos fornecem energia, os aminoácidos formam as proteínas, as gorduras armazenam energia .
O metabolismo catabólico predomina no estado de jejum, isto é, uma vez que todos os nutrientes de uma refeição tenham sido digeridos, absorvidos e distribuídos para várias células, a concentração de glicose no plasma começa a cair, e para manter a concentração de glicose plasmática numa faixa aceitável de maneira que o encéfalo e os neurônios tenham combustível adequado o corpo muda o metabolismo de estado alimentado para estado de jejum.
Pâncreas
É um órgão do sistema digestivo e endócrino. É exócrino, secretando suco pancreático com enzimas digestivas, e endócrino, produzindo muitos hormônios, como insulina, glucagon e somatostatina.
É localizado posteriormente ao estômago e está em associação próxima ao duodeno.
O pâncreas endócrino é composto de aglomerações de células especiais denominadas ilhotas de Langerhans. O “cansaço” crônico destas células leva ao aparecimento do diabetes no pâncreas. Existem quatro tipos de ilhotas que se diferenciam de acordo com a sua secreção, são elas: β- 60% insulina, α- 25% glucagon, gama – 10% - somastatina, PP - <2% polipeptideo pancreático.
A insulina afeta todo o metabolismo de carboidratos, ácidos graxos e proteínas. Ela sempre que houver excesso de carboidrato, estará presente. Ela desempenha papel importante no armazenamento de substâncias energéticas: um aumento de glicose originará, via insulina, formação de glicogênio no fígado. Haverá também formação de ácidos graxos e seu armazenamento nos tecidos adiposos, além de inibição da proteólise. Ela predomina no estado alimentado que gera um aumento da insulina com uma maior captação de glicose pelo fígado, tecido adiposo e músculo, e promove o anabolismo.
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