USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NA SAÚDE DO MUNICÍPIO DE BARRA DO GARÇAS-MT
Por: Isac Torres • 1/11/2018 • Tese • 3.478 Palavras (14 Páginas) • 310 Visualizações
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FACULDADES UNIDAS DO VALE DO ARAGUAIA
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NA SAÚDE DO MUNICÍPIO DE BARRA DO GARÇAS-MT
ROSELY SIRQUEIRA MIRANDA
Barra do Garças – MT, junho de 2018.
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FACULDADES UNIDAS DO VALE DO ARAGUAIA
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NA SAÚDE DO MUNICÍPIO DE BARRA DO GARÇAS-MT
ROSELY SIRQUEIRA MIRANDA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado pela acadêmica Rosely Sirqueira miranda como pré-requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Farmácia pelas Faculdades Unidas do Vale do Araguaia, sob orientação do professora Me. Camila Marins
Barra do Garças – MT, junho de 2018.
RESUMO
O Presente trabalho de artigo Cientifico tem como objetivo constatar se a polulaçao do Municipio de Barra do Garças-MT, tem consciência da importância do uso racional de medicamentos, a base do artigo é de um estudo transversal, de metodologia quantitativa com aplicação de questionários a 50 pacientes usuários da farmácia básica Municipal de Barra do Garças-MT, para a obtenção de dados. Uma porcentagem de 64% dos pacientes entrevistados, informaram utilizar a farmácia básica e 76% relatou que utiliza todos os medicamentos prescritos pelo medico, a grande maioria também armazena medicamentos em casa o que facilita a auto medicaçao e 74% sabe da importancia da prescrição médica, entretanto 68% dos entrevistados ainda tem o costume de utilizar medicamentos sem a prescrição médica. Estas informações revelam que a automedicação se tornou muito comum entre a população brasileira, mas sua prática pode colocar em risco à saúde do indivíduo.
Palavras chave: Automedicação, prescrição, armazenamento.
ABSTRACT
The present work of a Scientific article aims to verify if the polulaçao of the Municipality of Barra do Garças-MT, is aware of the importance of the rational use of medicines, the basis of the article is a cross-sectional study, of quantitative methodology with application of questionnaires to 50 patients users of the basic pharmacy Municipal of Barra do Garças-MT, to obtain data. A percentage of 64% of patients interviewed reported using the basic pharmacy and 76% reported that they used all medications prescribed by the doctor, the vast majority also stored medicines at home which facilitates self-medication and 74% knows the importance of medical prescription , however 68% of the interviewees still have the habit of using medicines without a prescription. This information reveals that self-medication has become very common among the Brazilian population, but its practice may endanger the health of the individual.
Key words: Self-medication, prescription, storage.
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NA SAÚDE NO MUNICÍPIO DE BARRA DO GARÇAS-MT
Rosely Sirqueira Miranda[1]
Camila Marins[2]
- INTRODUÇÃO
A saúde é fundamental para dignidade da pessoa humana e é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como: “Um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a simples ausência de doenças e outros danos”. Portanto o medicamento é considerado um recurso de saúde, seja para prevenir, tratar ou amenizar o adoecimento melhorando a qualidade de vida do paciente. (TRAVASSOS, 2013)
O medicamento é um elemento conhecido como xenobiotico (substância estranha), podendo provocar efeitos adversos que causará problemas graves a saúde. Sabe-se que a “diferença entre remédio e um veneno está na dosagem” segundo citou Paracelso- Médico e Físico do século XVI.
A proposição do alivio imediato ao sofrimento é de fato cativante, porém tem seu custo. Segundo Organização Mundial da Saúde (OMS) em torno de 35% dos medicamentos consumidos no Brasil são fruto da automedicação, sendo responsável por 27% das intoxicações e 16% dos casos de morte. Além do mais, 50% de todos os medicamentos são prescritos, usados inadequadamente, dispensados de forma incorreta, sendo um gasto hospitalar de 15 a 20% de seus orçamentos para conseguir lidar com as intoxicações e complicações oriundas da automedicação de forma indevida
Segundo Aquino (2008) a população brasileira tende a se automedicar, muitas vezes pelo fato de não encontrar em fácil disponibilização dos serviços públicos de saúde de forma mais acessíveis, necessitando horas de espera em filas para um atendimento médico simples. Além disto a imprensa colabora com a disseminação de propagandas de medicamentos, onde tem sido comum e com um estímulo frequente para se fazer o uso sem supervisão, se tornando um modo inseguro de utilização dos mesmos, todavia, porque evidenciam os benefícios e simplesmente omitem ou minimizam os riscos e os prováveis efeitos colaterais que podem ocasionar, dando o parecer e a falsa impressão, sobretudo ao público leigo, que não são produtos de risco, induzindo-os a consumir sem nenhuma restrição como ocorre com qualquer outro produto comercializado.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que, é de suma importância estabelecer a necessidade do uso consciente de medicamentos; a seguir, que se receite o fármaco apropriado, ocorrendo a escolha correta, de acordo com a segurança e eficácia comprovada. Portanto, é imprescindível que a prescrição de medicamentos seja feita adequadamente com a necessidade de cada paciente, na forma farmacêutica, como dosagens e qual período apropriado de duração do tratamento; de forma que encontrar-se disponível, a um valor acessível, e que apresente melhor resposta terapêutica atendendo os critérios de qualidade exigidos. Porém no Brasil a proposta da OMS se contrapõe. (AQUINO, 2008)
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