ESTUDO DO PULSO E DA PRESSÃO ARTERIAL EM HOMO
Por: Geísa Santana • 15/8/2016 • Trabalho acadêmico • 5.983 Palavras (24 Páginas) • 886 Visualizações
INTRODUÇÃO
A pressão arterial é consequência da força que o sangue exerce contra as paredes das artérias para conseguir circular pelo corpo. Ela mantém o sangue circulando no organismo. Tem início com o batimento do coração. A cada vez que bate, o coração joga o sangue pelos vasos sangüíneos chamados artérias. As paredes dessas artérias são como bandas elásticas que se esticam e relaxam a fim de manter o sangue circulando por todas as partes do organismo. O resultado do batimento do coração é a propulsão de certa quantidade de sangue (volume) através da artéria aorta. Quando este volume de sangue passa através das artérias, elas se contraem como que se estivessem espremendo o sangue para que ele vá para frente. Esta pressão é necessária para que o sangue consiga chegar aos locais mais distantes, como a ponta dos pés, por exemplo, (GUYTON; HALL, 2006).
Embora a pressão arterial média seja alta e constante, há oscilações ou pulsações da pressão arterial. Essas pulsações refletem a atividade pulsátil do coração: ejetando sangue durante a sístole, repousando durante a diástole, ejetando sangue, repousando e assim por diante. Cada ciclo de pulsação nas artérias coincide com um ciclo cardíaco. (CONSTANZO, 2004)
Para assegurar que o fluxo sanguíneo na circulação sistêmica não aumente ou diminua devido as pressões variáveis, é extremamente importante que a pressão arterial média seja regulada de modo a ter valor muito constante. Isso é conseguido por meio de um grupo complexo de mecanismos que envolvem o sistema nervoso, os rins, os diversos mecanismos hormonais, (GUYTON; HALL, 2006).
Com base nestas informações descritas, objetivo básico dessa prática é observar por meio da medida da frequência de pulso e os métodos esfigmomanométricos da medida da pressão arterial, verificando as alterações das pressões sistólica e diastólica em indivíduos em padrões de repouso e após exercício físico.
MATERIAIS E MÉTODOS
Os matérias utilizados para a realização da aula prática foram: estetoscópio, esfigmomanômetro e cronômetro de celular e espécie Homo sapiens sapiens.
A prática precedeu da seguinte forma: primeiro, o aluno teve que identificar simultaneamente as artérias radial e carótida na cobaia e verificar a frequência, o ritmo e a amplitude apresentado por elas.
Em seguida foi realizado o método palpatório, onde um dos alunos deveria desinflar o manguito do esfignomanômetro e aplicá-lo contornando o braço da cobaia, de forma que o bordo inferior do manguito esteja 2 ou 3 cm acima do cotovelo. Logo após foi realizada a palpação da artéria radial da cobaia ao nível da extremidade distal do rádio e o manguito foi inflado 30 mmHg acima do nível em que se verificou o desaparecimento do pulso radial. Depois o manguito foi desinflado lentamente e verificou-se no manômetro o nível do reaparecimento do pulso radial. A pressão lida neste exato momento correspondeu à pressão sistólica.
O segundo método realizado foi o auscultatório, nesse caso a palpação foi realizada no pulso da artéria braquial medialmente ao tendão de inserção do bíceps e a membrana do estetoscópio foi colocada nesta região já devidamente adaptada aos ouvidos. Dessa vez o manguito foi inflado até 200 mmHg. Em seguida o manguito foi desinflado lentamente e observou-se o manômetro com a atenção voltada para os sons que foram escutados. A pressão sistólica foi indicada no manômetro no momento exato em que o som da pulsação braquial começou a ser ouvida. A pressão diastólica foi indicada no momento em que o som deixou de ser ouvido ou mudou de intensidade (ou tonalidade).
O método auscultatório também foi utilizado para perceber mudanças a partir de manobras respiratórias. A atividade seguiu em: respiração normal – apneia: fazer uma expiração forçada e prender a respiração durante 20 segundos.
Esses dois métodos foram realizados com a cobaia em posição ortostática e em decúbito dorsal, e logo em seguida a cobaia teve que subir e descer escadas durante 5 minutos e foi observado, por meio dos dois métodos, o que acontecia com o pulso e a pressão arterial da cobaia após o exercício. Esse último procedimento foi realizado apenas com a cobaia em posição ortostática.
RESULTADOS
TABELA 01: REGISTRO DA COMPARAÇÃO ENTRE RITMO, FREQÜÊNCIA E AMPLITUDE DAS ARTÉRIAS CARÓTIDA E RADIAL EM Homo sapiens. TERESINA, 2015.
ESTRUTURAS PARÂMETROS
FREQUÊNCIA
RITMO
AMPLITUDE
A. CARÓTIDA
N
R
A. RADIAL
N
R
LEGENDA: (N) NÃO HÁ DIFERENÇA, NORMAL; (R) REGULAR; () MAIOR; () MENOR.
TABELA 02:REGISTRO DAS MÉDIAS DAS FREQÜÊNCIAS CARDÍACAS (bpm) E DAS PRESSÕES ARTERIAIS (mmHg) EM Homo sapiens. TERESINA, 2015.
PARÂMETROS
ALUNOS
FC
(bpm)
PSp
(mmHg)
PSa
(mmHg)
PDa
(mmHg)
1
78
100
100
60
2
65
95
110
70
MÉDIA
72
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