A AIDS no Brasil – Harvard Business School

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE SAÚDE E ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR 

Fichamento de Estudo de Caso

Paulo Roberto do Nascimento

                          Trabalho da disciplina Economia e finanças em Saúde                                                 Tutor: Prof. Ronald Castro Paschoal

Aracaju

2017

Estudo de Caso :

Economia e finanças em saúde

A AIDS no Brasil – Havard Business School

O estudo de caso foi produzido por Rohit Deshpande e Ricardo Reisen de Pinho, foi publicado em abril de 2007 e se inicia mostrando a opinião de pessoas importantes na área da Saúde. Na opinião de Humberto Costa, ex-ministro da Saúde no Brasil em 2005, o Brasil paga um valor alto pelo medicamento destinado a tratar o HIV. No mês seguinte em que o ex-ministro falou sobre o assunto, a porta-voz do Laboratório Abbott anunciou um acordo com o governo brasileiro para ampliar o acesso ao medicamento, porém, logo após o anúncio, o então ministro José Saraiva Felipe informou que nunca encontrou um documento oficial sobre o acordo, portando o mesmo não era válido.

O Laboratório foi pego de surpresa com a noticia, já que o com o acordo o valor do medicamento reduziria e encerraria uma disputa com o Brasil, que ameaçou produzir o medicamento em um laboratório governamental na cidade do Rio de Janeiro. Um porta-voz do Laboratório Abbott afirmou que com o acordo, o Brasil passaria a pagar menos que a metade do valor comparado aos países desenvolvidos. A partir dos anos 90 o Banco Mundial presumiu que até os anos 2000, o número de infectados chegaria a 1,2 milhões de brasileiros.

No entanto, não aconteceu como se presumiu, apesar de todas as probabilidades que existiam para que o Brasil se tornasse um país com um grande número de infectados, o país conseguiu se sair bem e apenas 600 mil de brasileiros foram infectados pelo vírus, sendo visto como um exemplo de país. Embora o Brasil estivesse caminhando bem nesse setor da saúde, lutou para que pudesse produzir o remédio genérico mais barato no Brasil em laboratório governamental no estado do Rio de Janeiro.

Analisando o gráfico do anexo 1 do estudo de caso, que mostra a evolução no custo médio da terapia com antirretrovirais por paciente/ano no Brasil, entre os anos de 1997 e 2005, o país conseguiu reduzir o custo de US$ 6.240 para US$ 2.500 entre os respectivos anos. Já no segundo gráfico, a análise é feita em cima do gasto total em drogas antirretrovirais e o número médio de pacientes em terapia antirretroviral no Brasil, que mostrou uma grande variação entre os anos, porém, no geral, o número de pacientes aumentou, mas o gasto foi um pouco abaixo dos anos anteriores.