Os Desafio Profissional .
Por: Anderson Xavier • 23/10/2017 • Exam • 4.066 Palavras (17 Páginas) • 270 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA[pic 1]
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
4º PERÍODO - NOITE
DISCIPLINAS: FUNDAMENTOS DAS POLITICAS SOCIAIS; PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL II.
TUTORAS EAD
Ma. EDILENE XAVIER ROCHA GARCIA
HELENROSE A. DA S. PEDROSO COELHO
DESAFIO PROFISSIONAL
Anderson Pereira Xavier
RA: 2736622692
Claudio Jeronimo dos Santos
RA: 2888624202
NOVA IGUAÇU - RJ
SETEMBRO DE 2015
Sugestões de aperfeiçoamento do Serviço público de Assistência Social prestado na USB.
Diretrizes que orientam o trabalho do Assistente Social em UBS. | Obstáculos encontrados para realização do trabalho | Sugestões para aperfeiçoamento do trabalho do A.S. |
São orientadas e norteadas por direitos e deveres constantes no código Profissional e da Lei de Regulamentação da Profissão, que devem ser observados e respeitados, tanto pelos profissionais quanto pelas instituições empregadoras. | Dificuldade de compreensão por parte da equipe de saúde das suas atribuições e competências face a dinâmica de trabalho imposta nas unidades de saúde determinadas pelas pressões com relação a demanda e a fragmentação do trabalho existente. A falta de material, recurso e interatividade entre os profissionais. | Reuniões e debates entre os diversos profissionais para o esclarecimento de suas ações e estabelecimento de rotinas e planos de trabalho. |
A questão da violência contra homossexuais, violação de direitos das crianças e adolescentes.
Desde 1996 a temática como homossexualidade, diversidade sexual, orientação sexual e identidade de gênero, tem estado presente em documentos de referência elaborados pelo Governo Federal na área de Direitos humanos. Bem como as pessoas LGBT, (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). Enquanto sujeitos de Direitos nas Políticas Públicas.
A Política Nacional de Saúde LGBT é um divisor de águas para as políticas públicas de saúde no Brasil e um marco histórico de reconhecimento das demandas desta população em condição de vulnerabilidade. É também um documento norteador e legitimador das suas necessidades e especificidades, em conformidade aos postulados de equidade previstos na Constituição Federal e na Carta dos Usuários do Sistema Único de Saúde. Sua formulação seguiu as diretrizes de governo expressas no Programa Brasil sem Homofobia, que foi coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) e que atualmente compõe o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3). A visibilidade das questões de saúde da população LGBT deu-se a partir da década de 1980, quando o Ministério da Saúde adotou estratégias para o enfrentamento da epidemia do HIV/Aids em parceria com os movimentos sociais vinculados à defesa dos direitos de grupos gays. O posterior reconhecimento da complexidade da saúde de LGBT exigiu que o movimento social buscasse amparo com outras áreas do Ministério da Saúde e, consequentemente, ampliasse o conjunto de suas demandas em saúde dando à Política um caráter transversal que engloba todas as áreas do Ministério da Saúde, como as relacionadas à produção de conhecimento, participação social, promoção, atenção e cuidado. Sua formulação contou com participação de diversas lideranças, técnicos e pesquisadores e foi submetida à consulta pública antes de ser apresentada e aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). A Política LGBT é composta por um conjunto de diretrizes cuja operacionalização requer planos contendo estratégias e metas sanitárias e sua execução requer desafios e compromissos das instâncias de governo, especialmente das secretarias estaduais e municipais de saúde, dos conselhos de saúde e de todas as áreas do Ministério da Saúde. É imprescindível a ação da sociedade civil nas suas mais variadas modalidades de organização com os governos para a garantia do direito à saúde, para o enfrentamento das iniquidades e para o pleno exercício da democracia e do controle social. Nesse processo estão sendo implantadas ações para evitar a discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nos espaços e no atendimento dos serviços públicos de saúde. Este deve ser um compromisso ético-político para todas as instâncias do Sistema Único de Saúde (SUS), de seus gestores, conselheiros, de técnicos e de trabalhadores de saúde. A garantia ao atendimento à saúde é uma prerrogativa de todo cidadão e cidadã brasileiros, respeitando-se suas especificidades de gênero, raça/etnia, geração, orientação e práticas afetivas e sexuais.
Os documentos analisados são: Programa Nacional dos Direitos Humanos – (1996, 2002 e 2010). O Brasil sem homofobia: Programa de Combate a violência e discriminação contra LGBT e de promoção da cidadania Homossexual (2004).
Os dois primeiros nacionais de direitos humanos, foram lançados respectivamente em 1996 e 2002, durante o Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso. O terceiro foi lançado sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, que diz que o PNDH1 e um marco em relação as questões LGBT, pois foi o primeiro documento oficial do governo federal a citar a categoria homossexual em uma perspectiva de direito.
No âmbito dos direitos da criança e do adolescente, a Constituição da República Federativa do Brasil assegura uma ampla participação e controle da sociedade no desenvolvimento das políticas públicas, principalmente com o surgimento do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA). Inicia-se um movimento amplo, envolvendo todos os atores sociais, no sentido de se trabalhar em rede, de forma sistemática, integrada e em parceria, em prol dos interesses de crianças e adolescentes. Intensificou-se, então, a forma de intervenção social em rede na busca da promoção e restituição do direito violado. O Estatuto da Criança e do Adolescente concebeu um Sistema de Garantia de Direitos – SGD, cujo modelo estabelece uma ampla parceria entre o Poder Público e a sociedade civil para elaborar e monitorar a execução de todas as políticas públicas voltadas para o universo da infância e adolescência.
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