Resenha Medicina Antiga e Primitiva
Por: Débora Martins • 22/10/2022 • Resenha • 446 Palavras (2 Páginas) • 119 Visualizações
ALUMNA DÉBORA GOMES MARTINS
25/2/21
PROFESSORA DRA JULIANE DE OLIVEIRA
UNIVERSIDADE CENTRAL DEL PARAGUAI
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE MEDICINA
DÉBORA GOMES MARTINS
TURMA 1B - SEDE II
RESENHA SOBRE MEDICINA ANTIGA E PRIMITIVA
PROFESSORA DRA JULIANE DE OLIVEIRA
CIUDAD DEL ESTE/PY
2021
A Medicina Antiga e Primitiva
A medicina é tão antiga quanto a própria humanidade. Ela surgiu juntamente com os primeiros pajés, sacerdotes, curandeiros e feiticeiros da época. Num primeiro momento ela não era vista como uma ciência e sim, como uma crença ou religião. A medicina era completamente empírica e muito ligada a natureza. No desenvolver-se dos tempos e evolução da humanidade, a medicina tornou-se aos poucos mais racionalizada e assim, com uma visão menos mística.
A pratica da medicina primitiva era muito ligada a natureza. Utilizavam-se de plantas, água gelada dos rios para amenização da dor, etc. Ela se confundia muito com magias, poderes extraordinários. As pessoas imaginavam que os curandeiros eram dotados de poderes. Acreditavam que as enfermidades eram castigos e resultado de forças sobrenaturais. Religião e magia eram inseparáveis dos procedimentos médicos. Se utilizavam de sacrifícios, amuletos e outros artifícios. As primeiras cirurgias da época eram a castração, por exemplo, e não havia um entendimento.
Na medicina antiga, comiam-se ervas para provocar o vômito. Semelhante ao animal. Instintivamente, pressionavam com a boca para conter ou estancar uma hemorragia. Lambiam as feridas. A medicina era puramente empírica. Se praticava como um produto da experiência. O sobrenatural é que prevalecia. A medicina era baseada no psicológico. No espiritismo, nos rituais, no poder da fala. Na era primitiva a enfermidade era dita como algo maligno, era associada ao misticismo, castigo divino. A morte foi obra de panteísmo, ou seja, múltiplos deuses com ritos para espantar as enfermidades.
Já na medicina mesopotâmica criou-se as primeiras escritas e reduziu- se as enfermidades devido a incorporação da agricultura e melhora na alimentação. Eles utilizavam para tratamentos das enfermidades, por ex., cascas de arvores, raízes etc. Surgiu o código de Hamurabi com responsabilidades médicas, recompensando os médicos que tratavam bem seus pacientes e punindo os que não o faziam corretamente. Na medicina do Egito iniciou-se o conhecimento da medicina anatômica com dissecação, embalsamento e introduziram os tratamentos de uroterapia, purgantes.
Na Grécia desenvolveu-se uma medicina cientifica e sua civilização racional era indiferente a religião. A medicina começa a relatar os exames físicos, uso da abordagem mais racional.
Portanto, nota-se que a medicina primitiva ao longo dos tempos foi evoluindo de uma abordagem empírica e aproximou-se mais da medicina racional voltada para nutrição e uso de conhecimentos anatômicos do corpo humano com os primeiros exames físicos baseados no racional, ou seja, muito mais aproximada da enfermidade como é conhecida nos dias de hoje.
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