Trabalho oficial lâmina permanente
Por: vsascho • 27/2/2017 • Trabalho acadêmico • 1.761 Palavras (8 Páginas) • 971 Visualizações
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VOLODIA SASCHO
MICROSCOPIA ÓPTICA
PREPARACAO DE LÂMINA PERMANENTE
Manaus
2016
MICROSCOPIA ÓPTICA
PREPARAÇÃO DE LÂMINA PERMANENTE
Trabalho realizado para a obtenção de nota parcial da
disciplina de Bases Biológicas ll
Orientadora: Niviane Fraga
Manaus
2016
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO....................................................................... 4
- EUTANASIA DOS ANIMAIS................................................5
- COLETA DOS TECIDOS.......................................................6
- FIXAÇÃO.................................................................................7
- DESIDRATAÇÃO...................................................................8
- DIAFANIZAÇÃO....................................................................9
- INCLUSÃO.............................................................................10
- MICROTOMIA......................................................................11
- COLORAÇÃO E MONTAGEM.........................................12
- CONCLUSÃO........................................................................13
- REFERÊNCIAS....................................................................14
INTRODUÇÃO
A Histologia é o estudo da estrutura do material biológico e das maneiras como os seus componentes se inter-relacionam, tanto estrutural quanto funcionalmente. O estudo da histologia se iniciou com o desenvolvimento de microscópios simples e de técnicas para preparo de material biológico, tornando-o adequado para exame. Este trabalho tem como objetivo descrever passo a passo a preparação da lamina permanente.
Onde podemos observar as estruturas microscópicas das células, dos órgãos, dos sistemas de órgãos e dos tecidos para analise em microscopia óptica. E contribuirá para a riqueza do conhecimento profissional.
Varias técnicas foram desenvolvidas para preparar os tecidos a serem estudados de modo que eles mantenham um aspecto muito próximo do seu estado natural in vivo. As etapas envolvidas são a fixação, desidratação, diafanizacao, inclusão em um meio apropriado, microtomia, a montagem em uma superfície que facilite seu manuseio e finalmente, a coloração, a qual permite a diferenciação dos vários componentes teciduais e celulares.
Histologia é usada como se fosse sinônimo de anatomia microscópica devido ao seu contexto englobar não somente a estrutura microscópica dos tecidos mas também a das células, órgãos e sistema de órgãos. A histologia nasceu com os primeiros estudiosos que se utilizaram do microscópio: Robert Hook, Malpighi, Graw, Ham, Fontana e outros, muito antes que Meyer (1819) desse esse nome à ciência que descreve os tecidos animais e vegetais.
- EUTANÁSIA DOS ANIMAIS
Os camundongos foram retirados do biotério após a realização da eutanásia pela responsável técnica do biotério e conduzidos ao laboratório de histologia onde foram realizadas as demais etapas que envolveram a preparação de lâminas histológicas. Os animais foram eutanasiados pelo método da câmara de CO2, estabelecido pela responsável técnica do biotério da Nilton Lins. Este método de eutanásia respeitou e seguiu as diretrizes estabelecidas pelo CONCEA e foi o método de escolha por ocasionar menos estresse devido ao fato de não exigir contenção, perfuração com agulhas e inoculação de fármacos.
- COLETA DOS TECIDOS
Após a eutanásia, foi feita a dissecação e o estudo da anatomia comparada pelo técnico do laboratório de anatomia Raimundo, juntamente com os alunos. Em seguida, foi realizada a remoção das partes dos órgãos ou tecidos (fígado, baço, tireoide, rins, nervos, bexiga, intestino, ovários, testículos, pele, pulmão e outros) com o auxilio de bisturi e pinça de maneira cautelosa inicialmente pela professora responsável, Niviane Fraga, e em seguida pelos alunos. Os tecidos ou órgãos foram cortados e subdivididos em pequenos fragmentos, orientando-se os cortes de subdivisão de maneira a estabelecer planos segundo os quais foram feitas as seções de corte.
O descarte do restante do material biológico, após a coleta dos tecidos para preparação de lâminas, será encaminhado ao biotério central do INPA que destinará apropriadamente tais resíduos de acordo com as normas sanitárias e de biossegurança vigentes.
- FIXAÇÃO
É a primeira etapa e tem as seguintes finalidades: evitar a autólise; impedir a atividade e proliferação de bactérias; endurecer as células para que resistam melhor às etapas seguintes da técnica citológica e aumentar a afinidade das estruturas pelos corantes, facilitando a coloração.
Utiliza-se formol (formaldeído a 10%). Esta substância tem como característica evitar o processo de autólise da célula, preservar o material biológico in vitro, impedir a destruição do tecido por procariontes, endurecer o material para melhor tratamento posterior e aumentar a capacidade de coloração do material. O tempo de fixação pode variar entre 12 e 72 horas, dependendo do material a ser processado.
4. DESIDRATAÇÃO
A desidratação do material será realizada a partir de uma sequencia crescente de álcool etílico de 70% a 100%, permanecendo uma hora em cada etapa com o objetivo de remover a água dos tecidos, nas concentrações de 1:1, de 1:2 e de 1:3.
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