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A Nutrição Clínica

Por:   •  21/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  7.413 Palavras (30 Páginas)  •  305 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS

CURSO DE NUTRIÇÃO

AMANDA REGIS DOS SANTOS AQUINO

CLAUDIA ANDRADE PASSOS

CRISTINA ANDREZZA FERNANDES CABRAL FERREIRA

FERNANDA ALVES DE SOUZA

FERNANDA CHRISTIE AVELAR BARBOSA

GISELE MENDONÇA DE MORAIS

JULIANA GOBI SCHMITZ

MARIA ELIANE DOS SANTOS

NUTRIÇÃO CLÍNICA

Porto Velho – RO

2019

AMANDA REGIS DOS SANTOS AQUINO

CLAUDIA ANDRADE PASSOS

CRISTINA ANDREZZA FERNANDES CABRAL FERREIRA

FERNANDA ALVES DE SOUZA

FERNANDA CHRISTIE AVELAR BARBOSA

GISELE MENDONÇA DE MORAIS

JULIANA GOBI SCHMITZ

MARIA ELIANE DOS SANTOS

NUTRIÇÃO CLÍNICA

Trabalho apresentado como requisito parcial para a disciplina de Projeto Integrador do Curso de Nutrição do Centro Universitário São Lucas de Porto Velho-RO.

   

Orientador (a): Prof. Natsue Andretta Vigiato Kosin Gamarra

Porto Velho – RO

2019

SUMÁRIO[pic 1]

Página

INTRODUÇÃO

2 OBJETIVOS

2.1 GERAL

2.2 ESPECÍFICOS

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Principais acontecimentos na mudança da alimentação humana

3.2 Relação entre os acontecimentos na área da Nutrição com a evolução da profissão

3.3 Momentos importantes da história da profissão e suas áreas de atuação

3.4 Principais órgãos reguladores da profissão

4 CONCLUSÃO

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXO

APÊNDICE

INTRODUÇÃO

2 OBJETIVOS

2.1 GERAL

2.2 ESPECÍFICOS

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Principais Acontecimentos na Mudança da Alimentação Humana

        Pouco se sabe sobre como de fato a evolução na alimentação humana aconteceu. Mas através de registros de fósseis humanos, carcaças de animais e restos de plantas; os historiadores tentam desvendar esses mistérios e compreender a importância da alimentação para o desenvolvimento evolutivo da espécie. (PERLÈS, 1977)

        Estima-se que entre 2,5 e 1,5 milhões de anos atrás, os nossos ancestrais australopitecos e o Homo habilis viviam na África como coletores, sobrevivendo através de pequenas caças e pescas além da coleta. Não há como ter certeza sobre quais alimentos de origem vegetal eram ingeridos por estes, já que a matéria vegetal se decompõe com facilidade. Mas através de estudos das arcadas dentárias é possível perceber que havia uma grande ingestão de vegetais e tubérculos. (PERLÈS, 1977)

        Com a caça coletiva e a confecção de armas de pedra, esses hominídeos foram capazes de caçar animais de grande porte e rasgar os tecidos duros, graças a isso houve uma maior ingestão de carne que contribuiu para o aumento da massa encefálica.

        Há 1,5 milhões de anos o Homo erectus passou a utilizar o fogo para preparar seus alimentos, mas não se sabe se foi aí que iniciou o que hoje consideramos a arte de cozinhar. Mas é possível perceber que as carnes passaram a ser assadas e que certas plantas que eram venenosas, passaram a ser comestíveis após cozidas. (PERLÈS, 1977)

        No período neolítico, nossos ancestrais deram um grande salto para o desenvolvimento: a agricultura e os pequenos agrupamentos. Constituída de criação de animais e cultivo de grãos. O que possibilitou um aumento no ‘’cardápio’’ já que agora eram feitos, pães, bolos, cozidos, bebidas fermentadas como cerveja e produtos lácteos. Porém esse processo trouxe alguns malefícios como a propagação de doenças e o sedentarismo. Também no período Neolítico, a introdução de utensílios de cerâmica permitiu a cocção e fervura de grãos. (COHEN e ARMELAGOS, 1984)

        Para os egípcios, a alimentação era relacionada diretamente com a religião e a vida pós morte, pois eram feitos sacrifícios aos deuses e no sepultamento, os sarcófagos eram adornados com figuras de diversos alimentos além de preenchidos por jarros e potes com alimentos de oferendas de ritual funerário. (BRESCIANI, 1985)

        Sendo uma região fértil, os egípcios consumiam uma grande variedade de alimentos como grãos, pães, verduras, frutas, bolos e especiarias. Foi neste período que houve os primeiros registros de mestres cervejeiros, pasteleiros e padeiros. (JOANNÈS, 1982)

        No período clássico, os gregos e romanos fortaleceram ainda mais os sacrifícios de alimentos aos deuses. Além de serem reconhecidos por suas festas e o consumo de bebidas fermentadas como o vinho. No Império Romano, a ingestão de carne ficou cada vez mais separada pelas altas classes sociais. (DETIENNE e VERNANT, 1979)

        Com a ascensão do Cristianismo no Império Romano, os rituais e sacrifícios entraram em declínio, substituídos pela santificação do corpo e sangue de Cristo que são representados pelo pão e o vinho. (HEINRICHS, 1980)

        Durante a Idade Média, os modos de produção alimentícia foram melhorando lentamente. Mas devido à fome e miséria as pessoas voltaram as práticas primitivas para sobreviver. Quando os árabes invadiram a Europa em 711 houve uma influência na ingestão de plantas comestíveis. ‘’ nesse tempo os invasores sarracenos levaram arroz para o sul da Europa, além de outros alimentos vegetais, frutas e condimentos. ’’ (GARCIA, 1995. ORNELAS, 1978. SARAVIM, 1995).

        A procura por ouro e metais preciosos nos séculos XIV, XV E XVI era tão importante quanto as especiarias, pois eram ingredientes de alto status social. E isso deu o impulso para as grandes navegações que buscavam ir para a Ásia e Oriente Médio que possuíam as cozinhas mais condimentadas. (LEMPS, 2003)

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