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A Nutrição Enteral

Por:   •  6/4/2023  •  Relatório de pesquisa  •  1.467 Palavras (6 Páginas)  •  92 Visualizações

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ESTÁCIO FEIRA DE SANTANA

CURSO DE NUTRIÇÃO

JOSEMILDA MARQUES DE FREITAS

TERAPIA ENTERAL

Feira de Santana

Agosto de 2019

ESTÁCIO FEIRA DE SANTANA

CURSO DE NUTRIÇÃO

JOSEMILDA MARQUES DE FREITAS

TERAPIA ENTERAL

Trabalho apresentado à disciplina de Estagio em Nutrição clínica, ministrada pela professora Layane Oliveira, como parte dos requisitos necessários à aprovação.

Feira de Santana

Agosto de 2019

SUMARIO

1 TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL (TNE) .............................................. 25

1.1 Nutricao Enteral Precoce.......................................................................25

1.2 Indicacoes ..............................................................................................25

1.3 Contraindicacoes...................................................................................27

1.4 Vias de Acesso.......................................................................................28

1.5 Metodos e Tecnicas de Administracao................................................30

1.6 Monitorizacao da Terapia Nutricional Enteral ....................................30

1.7 Complicacoes e Condutas ...................................................................31

1.7.1 Complicacoes Gastrintestinais .............................................................31

1.7.2 Complicacoes Mecanicas ....................................................................33

1.7.3 Complicacoes Metabolicas ..................................................................35

1.8 Terapia Nutricional Mista .................................................................... 36

1.9 Condutas para a Transicao da Terapia Nutricional Enteral ..............36

1.10 Disfagia ...............................................................................................36

1.11 Formulacoes Padronizadas ..............................................................38

1.12 Indicadores de qualidade em Terapia Nutricional Enteral (TNE)...39

1 TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL (TNE)

A TNE consiste na administração de nutrientes pelo trato gastrointestinal, através de um tubo, sondas ou ostomias, localizadas no tubo digestivo.

A RDC 63/2000 define a nutrição enteral como:

Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.

Basicamente, uma dieta enteral deve ser um composto balanceado de proteínas, carboidratos, lipídios, fibras, eletrólitos, vitaminas e minerais.

Para que ocorra a indicação da Terapia Nutricional Enteral (TNE) é necessário que o trato digestivo esteja total ou parcialmente funcionante e, de modo geral, utilizá-la por pelo menos 5 a 7 dias.

Compete ao nutricionista, realizar todas a operações inerentes à prescrição dietética, composição e preparação da NE, atendendo às recomendações das BPPNE.

1.2 NUTRIÇÃO ENTERAL PRECOCE (NEP)

A NEP consiste na oferta de nutrição enteral nas primeiras 48 horas de internação, geralmente após um evento traumático ou infeccioso. No entanto, há dificuldades para a administração da TNE em pacientes críticos, principalmente no período inicial da internação (primeiras 72 horas). Nesse caso, deve-se avaliar a possibilidade de introdução da dieta enteral mínima (nutrição enteral trófica), utilizando o método de infusão contínua (bomba de infusão) de 10 a 30ml/h ou o método intermitente (gravitacional) com o volume de 50ml em cada etapa da dieta (UFG,2014).

INDICAÇÕES

Existem duas situações em que se indica a TNE. Quando há desnutrição, ou seja, a ingestão oral não fornece 2/3 a ¾ das necessidades nutricionais diárias. E quando o trato digestório se encontra total ou parcialmente funcionante.

Podemos agrupar as indicações em quatro grupos genéricos:

  • Pacientes que não podem se alimentar (inconsciência, anorexia nervosa, lesões orais, acidentes vasculares encefálicos, neoplasias, doenças desmielinizantes)
  • Pacientes com ingestão oral reduzida (trauma, septicemia, alcoolismo crônico, depressão grave, queimaduras)
  • Pacientes que sentem dor/desconforto durante alimentação comum (doença de Crohn, colite ulcerativa, carcinoma do TGI, pancreatite, quimioterapia, radioterapia)
  • Pacientes com disfunção do TGI (síndrome de má absorção, fístula, síndrome do intestino curto).

Em crianças (além das indicações especificadas acima):

  • · Perda de peso e crescimento deficiente;
  • · Desnutrição aguda, crônica e hipoproteinemia;
  • · Dificuldade ou incapacidade de sucção e deglutição;
  • · Risco de aspiração (Doença do Refluxo Gastresofágico);
  • · Anomalias congênitas (fissura do palato, atresia de esôfago, fistula traqueoesofágica, outras anomalias
  • do TGI);
  • · Diarreia crônica não-especifica;
  • · Fibrose cística;
  • · Câncer associado a quimioterapia, radioterapia e/ou cirurgia;
  • · Atingir ganho ponderal mínimo para realização do transplante renal.

CONTRAINDICAÇÕES

São geralmente relativas ou temporárias mais do que, definitivamente, absolutas.

  • Disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal
  • Obstrução mecânica do TGI
  • Refluxo gastroesofágico intenso
  • Íleo paralítico
  • Hemorragia severa no TGI
  • Vômitos e diarreia severa
  • Fistula do TGI de alto débito (>500ml/dia)
  • Enterocolite severa
  • Pancreatite aguda grave
  • Doença terminal
  • Expectativa de usar TNE em período inferior a 5 a 7 dias para pacientes desnutridos ou 7 a 9 dias para pacientes bem nutridos.

VIAS DE ACESSO

A via de acesso depende de vários fatores, dentre eles, o tempo pelo qual a nutrição enteral será utilizada e possíveis retardos no esvaziamento gástrico são informações importantes para determinar se o acesso será via nasal ou estomias. Em pacientes que necessitam de nutrição enteral por menos que 6 semanas, a sonda nasoenteral é a mais utilizada, devido ao baixo custo e facilidade de colocação.

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