Alimento antes de chegar a nossa messa
Por: CarolinaIvanics • 1/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.080 Palavras (5 Páginas) • 278 Visualizações
UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - UNIPAC[pic 1]
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE BARBACENA – FASAB
BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
TRANSVERSALIDADE DE TEMAS- MICROBIOLOGIA
BARBACENA - MG
MAIO DE 2015
UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - UNIPAC[pic 2]
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE BARBACENA – FASAB
BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
TRABALHO 2ª ETAPA
Trabalho entregue ao professor Marcelo Santos de Oliveira em cumprimento às exigências da disciplina Microbiologia do 1º período do curso de Bacharelado em Nutrição.
Alunos: Carolina Ivanicska
Juliana Maria de Carvalho
Mariléia Alves da Silva
Queila Ivanicska
BARBACENA - MG
MAIOS DE 2015
A economia global e o desequilíbrio pelo qual a natureza está passando são assuntos de grandes discussões nos dias atuais. Assim como a busca por uma vida mais saudável e pela sustentabilidade do planeta.
Por trás de todos esses assuntos, grandes questionamentos começam a surgir, por exemplo, de onde vem o alimento que chega a nossa mesa todos os dias, qual foi o processo de fabricação, como é feita a fiscalização das empresas que fornecem esse alimento, qual o papel que o Estado exerce sobre a devida fiscalização dessas grandes indústrias e até mesmo como os hábitos culturais podem influenciar para uma na produção desse alimento.
O Brasil é um gigante produtor de alimentos, tanto em relação a grandes indústrias como a pequenos empresários que ainda mantém os velhos hábitos de produção no campo sem a utilização de grandes tecnologias. É um país que atua no mercado nacional e internacional, o que gera grandes responsabilidades no que se refere a fiscalização de qualidade de alimentos, pois é necessário saber a procedência do produto desde a matéria bruta até chegar as prateleiras de supermercados, passando por diversos procedimentos. O controle de fiscalização de alimentos no Brasil é uma responsabilidade compartilhada entre órgãos e entidades da Administração Pública, com destaque para os órgãos da agricultura, órgãos do sistema único de saúde e também aos órgãos de vigilância sanitária, como por exemplo a ANVISA, que tem como papel principal coordenar as ações do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e de regulamentar o setor.
Antes que mesmo de a matéria prima chegar à indústria alimentícia, a segurança e a qualidade têm que ser asseguradas, por isso, nas fazendas, os engenheiros agrônomos devem ser responsáveis pela garantia de origem dos produtos, prescrevendo o uso adequado de agrotóxicos, que são aprovados pelas normas brasileiras. Em se tratando de origem animal, os controles nas fazendas são dos médicos veterinários, que devem prescrever medicamentos aos animais dentro do padrão exigido pela legislação do país, mas os órgãos governamentais devem fazer um papel de grande importância que é a fiscalização para garantir os padrões de segurança e para que o controle de qualidade seja seguido, verificando se a matéria prima que chega sai com a mesma qualidade.
Grandes indústrias detém toda a fabricação em suas próprias mãos, desde a matérias prima até a o momento de distribuição para o mercado consumidor, esse é um dos problemas, pois essas indústrias portadoras de grandes tecnologias, aceleram um processo que demoraria meses em poucos dias, gerando uma má qualidade e uma falta de fiscalização, que muitas das vezes é burlada, ou o Estado não faz o seu papel adequada, pois grandes produções, em pouco tempo gera uma um faturamento maior a empresa e um desenvolvimento constante para o país.
Esse domínio pelas grandes empresas e muita das vezes a falta de fiscalização pelo Poder Público gera inúmeras consequências a saúde da população que consome esses alimentos fabricados de formas inadequadas, uma delas é a contaminação dos alimentos e surtos de doenças provocadas por bactérias. Após alguns episódios sanitários no final da década de 1990, além dos desastres ecológicos, uma onda de acidentes sanitários, principalmente de alimentos contaminados, tais como metanol no vinho, salmonela em ovos, chumbo no leite em pó, benzeno em água mineral, dioxina em frangos (gripe aviária) e uso ilegal de hormônios em carne bovina (doença da vaca louca), que se teve uma maior preocupação com a qualidade sanitária dos alimentos, adquirindo conceito de segurança alimentar. Essas crises fizeram com que os consumidores alterassem radicalmente sua percepção sobre a segurança sanitária dos alimentos, ao mesmo tempo em que acarretaram reflexos imediatos e graves para as economias dos países envolvidos (SILVA &AMARAL, 2004).
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