Caso Clinico Gastrite
Por: Marina Paulino de Souza • 14/12/2015 • Trabalho acadêmico • 658 Palavras (3 Páginas) • 1.841 Visualizações
[pic 1] | MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG | [pic 2] |
Amanda Barbosa Gorini
Caroline Palhares Aversa
Evelyne Oliveira
Marina Paulino
Viviane Martins
PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA I –
CASO CLÍNICO GASTRITE
Professora Cristiane Grasseli
Alfenas
2013
INTRODUÇÃO
A gastrite é inflamação da mucosa do estômago, que tem como principal fator etiológico o Helicobacter pylori, com grande prevalência (cerca de 50% na população mundial). Tem distribuição universal e aumenta conforme a idade (MISZPUTEN S, 2007).
Não se definiu exatamente a razão exata da relação com o H. pylori e a gastrite; contudo, acredita-se que seja pré-determinado pelos fatores socioeconômicos, ambientais e práticas culturais, além de possível predisposição genética. Diversos estudos sugerem que o fator genético tem menor influência que os fatores relacionados às condições de moradia. (IZZOTTI A. et al, 2009).
Além do H. pylori, há diversos fatores etiológicos que podem estar envolvidos no desenvolvimento da gastrite. O uso crônico de bebidas alcoólicas, por exemplo, pode causar eritema e erosões, sendo que as lesões que são produzidas pela ingestão do álcool resultam no rompimento da barreira da mucosa gástrica (VERGUEIRO C. V. et al, 2008).
Ao todo, os fatores etiológicos da gastrite se resumem à dieta inapropriada, tabagismo, alcoolismo, medicamentos e ingestão de substâncias corrosivas, estresse por traumas, procedimentos cirúrgicos, septicemia, insuficiência hepática, irradiação do estômago e infecções sistêmicas e também o H. pylori. (DDINE L. C et al, 2012).
Os alimentos interferem de forma fundamental na produção de substâncias e alterações da motilidade gástrica. Os muito quentes acarretam congestão da mucosa gástrica que eleva a secreção ácida e diminui o tempo de evacuação. As intolerâncias alimentares geram sintomas dispépticos como plenitude gástrica, eructações, pirose, náusea e saciedade precoce, o que ocasiona má alimentação desses pacientes podendo ocorrer perda de peso por alimentação insuficiente (DDINE L. C et al, 2012).
2.1 Antropometria
IMC
IMC = 50,8 Kg/ 1,56² m - IMC = 20,87 Kg/m²
- Eutrofia (OMS 1995/98)
Peso ideal
IMC por gênero = 21 kg/m²
- PI = 21 x 2,4336
Peso ideal mínimo: 45,99 Kg
Peso ideal médio: 51,10 kg
Peso ideal máximo: 56,21 kg
% adequação
50,8/51,10 x 100 = 99,41 %
- Eutrofia (Blackburn & Thornton, 1979)
% Adequeção do peso
Peso ideal médio = 51,10 kg
Peso atual = 50,8 kg
X = 99,41 %
- Eutrofia (McLauren et al. 1972)
GC = 28,5%
- Acima do valor limítrofe (Lohman et al 1991)
CC = 65cm
- Não há risco de doenças cardiovasculares associadas a obesidade. (WHO, 2000; MS/SISVAN, 2008)
2.2 Avaliação Bioquímica
Hemácias, hematócrito e hemoglobina reduzidas: Além dos déficits de nutrientes, pode estar diminuída nos indivíduos com hemorragia, hemólise, alterações genéticas, doença renal e/ou que fazem uso de determinados fármacos; não sensível à deficiência de ferro, vitamina B12 ou folato.
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