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Fisiologia trato gastro intestinal

Por:   •  1/9/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.081 Palavras (5 Páginas)  •  1.098 Visualizações

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA- UNIFOR

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE NUTRIÇÃO

SITUAÇÕES ESPECIAIS 1

RESUMO: FISIOLOGIA DO TRATO GASTROINTESTINAL

DARA BIANCA ALMEIDA BRAGA 1321650

LARA MARIA GADELHA PICCININI 1321704

Fortaleza, CE

Agosto, 2015

FISIOLOGIA DO TRATO GASTROINTESTINAL

       Na boca,os dentes trituram e esmagam os alimentos em partículas pequenas.O bolo alimentar é simultaneamente umedecido e lubrificado pela saliva.Três pares de glândulas salivares – parótida,submaxilar e sublingual – produzem cerca de 1,5L de saliva diariamente.Uma secreção serosa contendo amilase (ptialina) inicia a digestão do amido.Essa digestão é mínima e a amilase se torna inativa quando alcança o conteúdo ácido do estômago. Um outro tipo de saliva contém muco,uma proteína que faz com que as partículas do alimento se unam e lubrifiquem o bolo para ser engolido.As secreções orofaríngeas também contêm uma lipase que é capaz de digerir uma pequena quantidade de lipídios.

         A massa alimentar mastigada,ou bolo,a faringe sob controle voluntário iniciam –se movimentos de contração dos músculos lisos da parede do tubo digestivo, chamados movimentos peristálticos. Propagando-se em ondas lentas e involuntárias, conduzem o conteúdo do tubo, ajudando a misturá-lo com os sucos digestivos,mas pelo esôfago o processo de deglutição é involuntário.A peristalse então move o alimento rapidamente para o estômago.As partículas dos alimentos são propulsionadas para frente e misturadas com secreções gástricas por contrações em forma de onda que progridem da porção superior do estômago (fundo) ,para a porção média (corpo) e,então,para o antro e piloro. O estômago é uma dilatação do tubo digestivo onde o alimento permanece por um certo tempo, sofrendo a ação do suco gástrico, secretado pelas glândulas da parede interna do órgão. Como esse suco é ácido, a digestão do amido é interrompida. A principal digestão no estômago é a das proteínas, quebradas em proteínas menores pela pepsina, uma enzima que atua em meio ácido pH 2,01. A pepsina é secretada sob a forma inativa de pepsinogênio, que é ativado em presença do ácido clorídrico, secretado por células especiais. Há também uma quantidade razoável de muco, que protege a parede estomacal da ação do ácido e da pepsina. Quando este mecanismo falha, partes do revestimento são auto digeridas, surgindo lesões chamadas úlceras. A secreção do suco gástrico é estimulada por mecanismos nervosos: visão, cheiro, gosto ou expectativa do alimento e, principalmente, pela ação mecânica e química do alimento sobre a parede do estômago. A ação enzimática, auxiliada pelas contrações rítmicas do estômago, transforma o alimento em uma pasta chamada quimo (quimificação), que é lançada na primeira porção do intestino delgado, o duodeno. A primeira porção do intestino delgado, o duodeno, é o principal local da digestão, e onde atuam os sucos provenientes do fígado, pâncreas e da parede do próprio intestino, chamados, respectivamente, bile, suco pancreático e suco entérico. O fígado produz a bile que, depois de armazenada na vesícula biliar, flui para o duodeno. A bile é uma mistura de substâncias que contém sais biliares, que emulsificam gorduras, em outras palavras, que atuam como sabão, pois diminuem a tensão superficial das gorduras, transformando-as em inúmeras gotículas, cuja superfície total aumentada favorece a ação das lipases. A bile não contém enzimas; portanto não tem efeito químico - mas físico - sobre as gorduras. Após o suco pancreático neutralizar a acidez do alimento que chega ao estômago, pela ação do bicarbonato de sódio, a bile alcaliniza o meio intestinal (pH básico), favorecendo a ação das 4 enzimas dos sucos pancreático e entérico. Células secretoras da parede do intestino delgado produzem muco e diversas enzimas que compõem o suco entérico, cuja função é completar a digestão iniciada pelas outras secreções. Como resultado das atividades no intestino delgado, o alimento converte-se em uma emulsão aquosa chamada quilo (quilificação), da qual são absorvidos para o sangue os produtos da digestão.

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