Motilidade Gastro Intestinal
Trabalho Universitário: Motilidade Gastro Intestinal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mariliashin • 17/5/2014 • 2.816 Palavras (12 Páginas) • 629 Visualizações
MOTILIDADE GASTRINTESTINAL
A. Fibra muscular lisa no trato gastrintestinal
1. Tipos de movimentos: segmentação, peristáltico, complexo mioelétrico migratório
2 Características das células musculares lisas.
2.1- Fibra muscular lisa vs. esquelética
2.2- Músculo liso de tipo unitário, em que as células, em um feixe, estão eletricamente acopladas por "gap junctions. As células têm cerca de 500 m de comprimento por de 5 a 20m de diâmetro.
2.3- Potencial de repouso entre –40 e 80 mV.
2.4- Caveolas e retículo sarcoplasmático. Corpos densos e junções intermediárias, inexistência de sarcômeros.
2.5- Eletrofisiologia: ondas lentas, potenciais de ação sem reversão da polaridade de membrana (canais para Ca dependentes de voltagem). Contração em resposta às ondas lentas, que são provocadas por atividade dos marca-passos (3/min no estômago, 12/min no duodeno).Limiar para a tensão. Relação entre potencial de membrana e tensão. Contração fásica. Nos esfíncteres é tônica.
2.6- Acoplamento excitação contração: a contração é deflagrada por aumento do Ca citosólico, vindo do extracelular por canais dependentes de voltagem ou do retículo endoplásmico, liberado por canais ativados por IP3. As células não expressam troponina. Uma miosina quinase, ativada por Ca/calmodulina, fosforila as pontes, com o que a atividade cíclica de hidrólise do ATP resulta em deslizamento dos filamentos.. Uma fosfatase encerra a atividade ATPásica da miosina e promove o relaxamento.
2.7- Interação neuromuscular (com neurônios dos plexos neurais): difusa (20 a 80 nm ). As ondas lentas controladas por Ach ou substância P, com atividade potenciadora (aumento de freqüência, amplitude e duração). A inibição se dá por VIP, NO ou epinefrina.
B. Deglutição
Embora a deglutição se inicie voluntariamente, após o seu início deflagra-se uma seqüência rígida de eventos que arrastam o bolo alimentar da boca ao estômago. O reflexo inibe a respiração impedindo a entrada do alimento nas vias aéreas.
1. Fase oral ou voluntária e faringeal. Centros da deglutição: medula oblonga e ponte. Eferentes para a faringe e porções superiores do esôfago nos vários nervos craniais. As porções distais do esôfago são inervadas pelo vago. Aferentes levam informações de receptores táteis.
2. Fase esofágica. A onda peristáltica, que se inicia junto do esfíncter esofágico superior percorre o esôfago a uma velocidade de 3 a 5 cm/s. Em 5 a 10 s atinge o estômago. Se a peristalse primária não for suficiente para a completa propulsão do quimo, a distensão do esôfago promove peristalse secundária. Está depende parcialmente da inervação extrínseca, pois a desnervação reduz a força da peristalse secundária. A musculatura do terço superior do esôfago é do tipo esquelética. A inervação somática dela é por fibras que compõem o vago.
- A função dos esfíncteres.
Superior: músculo estriado. É formado pelo músculo cricofaringeal e fibras do constritor faringeal inferior. Pressão no repouso de 40 mmHg.
Inferior: Impede o refluxo do conteúdo gástrico. Fração significante do tônus basal é dada pelo vago, colinérgico, mas a desnervação não elimina o tônus, o que demonstra a função do plexo intrínseco. A relaxação é promovida pela própria peristalse (plexo intrínseco) e por fibras vagais inibitórias (VIP, NO). Um decréscimo no tônus vagal colinérgico já provoca relaxação.
Questões orientadoras do estudo
1. Descreva os processos orofaringeanos de deglutição.
2. Analise a organização da peristalse esofágio no processo de de deglutição. Como se dá a abertura do esfíncter esofágico inferior e o relaxamento do região fúndica do estômago?
C. Motilidade gástrica.
1- As regiões do estômago
2. Revisão da invervação, plexo intrínseco, marcapasso e arranjo das fibras musculares em camadas:
A parede do estômago é delgada na região do fundo e do corpo e se espessa em direção à junção gastroduodenal. Como em outros territórios do trato gastrintestinal, as fibras musculares lisas estão arranjadas em camada circular e longitudinal. Na região do corpo, nas paredes anterior e posterior as fibras também se dispõem em camada oblíqüa. O piloro não é um esfíncter anatomicamente definido, porém o comportamento contrátil das camadas musculares na região se distingue das camadas adjacentes. Há, pois, uma região diferenciada que, fisiologicamente, é um esfíncter. Entre o estômago e o bulbo duodenal há um anel conjuntivo, interrrompendo a continuidade de fibras musculares. Apenas algumas fibras da camada longitudinal passam pela junção, de um para outro órgão.
A inervação extrínseca parassimpática tem as fibras pré-ganglionares no vago. As fibras pós-ganglionares do simpático integram o plexo celíaco. A ação do parassimpático, via plexo intrínseco, é excitatória da motilidade e da secreção. A do simpático é inibitória. Na junção gastro-duodenal a invervação adrenérgica, por receptores alfa , é constritora. O parassimpático tem efeito duplo: terminação colinérgicas estimulam a contração enquanto que outras, provavelmente com VIP como mediador, são inibitórias da contração. Neurônios sensoriais para o estiramento, quimioreceptores ( principalmente para pH) e para dor geram e conduzem a informação aferente para os reflexos locais e para os reflexos envolvendo o sistema nervoso central.
Na altura do corpo do estômago localiza-se o marca-passo, que gera as ondas lentas, ou ritmo elétrico basal, a uma freqüência de 3/min. A velocidade de propagação da onda aumenta na direção da junção gastroduodenal.
3- Relaxamento gástrico receptivo.
À onda peristáltica que percorre o esôfago na deglutição segue-se o relaxamento das camadas musculares do fundo e do corpo do estômago. Receptores de estiramento produzem as informações aferentes. Fibras parassimpáticas, com o VIP como mediador, inibem a contração. Com o relaxamento o estômago acomoda o
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