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O SISTEMA DIGESTÓRIO NA NUTRIÇÃO

Por:   •  19/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.568 Palavras (11 Páginas)  •  261 Visualizações

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AULA PRÁTICA 2 – SISTEMA DIGESTÓRIO (3 em 1)

Prática 1 – Vilosidades intestinais

Introdução:

Durante o processo de digestão, o alimento é transformado em moléculas menores, que serão absorvidas. O principal sítio absortivo do corpo humano é o intestino. E para aumentar a área de absorção, o intestino desenvolveu especializações da membrana intestinal chamadas de vilosidades.

Objetivo:

Analisar e entender a importância das vilosidades e a passagem de substâncias por essas regiões.

Materiais:

o 2 béqueres de 1L cada;

o 2 suportes de plástico;

o 1 anel de plástico;

o Papel de filtro;

o Água destilada ou filtrada;

o Corante de alimentos;

o 1 bastão de vidro;

o 1 grampeador;

o Régua;

o Tesoura.

Procedimentos metodológicos

- Preparação dos suportes e anel de plástico:

Os suportes e os anéis de plástico foram entregues aos grupos já cortados pelo professor Márcio. Cada suporte tinha 2,5cm de altura e cada anel 1 cm de altura. Os suportes foram preparados com o fundo de 2 garrafas pet de 500ml e os anéis cortados da mesma garrafa.

-Preparação do papel filtro:

Foi medido e cortado o papel filtro com 10 cm de altura e 19 cm de comprimento, enrolado esse papel, ajustado o mesmo para caber dentro do suporte de plástico e grampeado as extremidades para formar um cilindro. Foi colocado esse conjunto (suporte e cilindro de papel filtro) dentro de um béquer.

A seguir foi repetido esse procedimento, porém nesse caso, o papel filtro teve 10 cm de altura, mas 38 cm de comprimento (o dobro do tamanho). Foi dobrado esse papel filtro em tiras com intervalo de 1 cm cada; ajustado no suporte e grampeado as extremidades como foi feito com o outro papel filtro. Essa tira foi colocada dentro do suporte plástico e, o anel de plástico foi acomodado na parte superior desse cilindro dobrado. O conjunto foi colocado dentro do béquer.

Assim obtivemos duas colunas com papel filtro. Uma com o papel esticado e a outra com o papel dobrado.

-Preenchimento com a água:

Foi colocada a água dentro do cilindro até bem próximo do seu limite superior (aproximadamente 1 cm para baixo), com uma pessoa do grupo segurando a ponta superior impedindo assim, que não dobrasse. Esse procedimento foi feito nos dois béqueres.

-Corantes:

Pingamos 40 gotas de corante alimentício amarelo dentro de cada cilindro. Misturamos com o bastão de vidro para evitar que o corante passasse pela parte debaixo do papel filtro.

Resultados e discussões:

Nos dois casos foi possível observar que o corante dispersou do centro da coluna de papel de filtro para a solução de água externa a essa coluna.

Transcorridos 15 minutos já foi possível notar um pouco de corante na solução de água externa ao cilindro de papel dobrado. Porém, no cilindro liso, o corante ainda se concentrava quase que totalmente na solução interna.

Após 30 minutos ficou ainda mais evidente a presença de corante na parte externa à coluna de papel dobrado. Enquanto que no liso não foi tão evidente assim, pois o corante ainda se concentrava em sua maioria na parte interna.

Conclusão:

Concluí-se então que, o aumento da área de superfície é capaz de potencializar o transporte de solutos (representado pelo corante) através de uma membrana (representada pelo papel de filtro). O papel de filtro apresenta poros, e nos dois casos os corantes conseguem passar pelos poros do papel, tornando possível observar a coloração amarela na água ao redor dos cilindros. As dobras que foram feitas na segunda tira aumentaram a superfície de contato da mesma, ou seja, aumentaram o número de poros disponíveis para a passagem de moléculas do corante (soluto). Por isso a coloração amarela estava bem mais intensa na parte externa do cilindro dobrado do que na do cilindro liso. Esse procedimento é bem semelhante ao que ocorre no intestino delgado. A superfície desse órgão é disposta em dobras longitudinais e estruturas semelhantes a dedos chamadas de vilosidades que, por sua vez, são recobertas por enterócitos que apresentam as chamadas microvilosidades na sua superfície apical. Com isso, há um grande aumento da superfície de contato na região do intestino delgado- que é onde ocorre a maior parte da absorção de nutrientes necessária para o corpo humano- e, conseqüente aumento da área de exposição dos nutrientes às enzimas digestivas, criando assim, uma vasta área absortiva e possibilitando o órgão absorver muito mais nutrientes do que se apresentasse uma superfície totalmente lisa.

PRÁTICA 2 – Secreção salivar e pH bucal

Introdução:

Durante o processo de digestão, o alimento é transformado em moléculas menores, que são absorvidas. Esse processo de digestão inicia-se na boca, com a liberação de enzimas, como a amilase. A saliva também tem um papel importante nesse processo, contribuindo também para o controle do pH bucal, dentre outras funções.

Objetivo:

Mostrar a influência do fluxo salivar sobre o pH da boca e analisar a relação entre o tipo de alimento, a ingestão alimentar e a secreção salivar.

Materiais e métodos:

o Fitas de pH

o Escala de pH (normalmente vem na caixa de fitas)

o Limão

o Chiclete com açúcar e sem açúcar

o Bolacha doce e bolacha salgada

o Refrigerante comum e refrigerante diet (sem açúcar)

o Solução fluoreto sódio a 0.05%

Procedimentos metodológicos

-Técnicas para a determinação do pH da boca

Para a determinação do pH dessa prática foi escolhido 3 voluntários do grupo para permanecer no mínimo 1 hora de

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