Resumo de Dieta Hospitalares
Por: Luciave Rozala • 3/4/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 1.327 Palavras (6 Páginas) • 774 Visualizações
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RESUMO DAS DIETAS HOSPITALARES
Disciplina NUTRIÇÃO CLÍNICA Professora: PRISCILA KORITAR
Aluna Luciene Avelina Nogueira Garcia RA D2474e9 Período Noturno
No século XVI, em diversos hospitais a dieta hospitalar era feita por uma única refeição, os familiares e amigos traziam alimentos para os enfermos. Já no século XIX com a colaboração de uma enfermeira britânica Florence Nightingale que foi fundadora da enfermagem moderna que acreditava em um metódico cuidado quanto á higiene do ambiente pessoal, boa alimentação e repouso, com apoio da vitalidade do paciente á cura.
No século XX o estudioso da alimentação e mestre argentino em medicina referente aos conhecimentos dos homens, aqueles relacionados á sua alimentação eram estimulante e os que mais lentamente foram evoluindo. Como não era possível viver sem alimentação, conclui que esta é de valor fundamental em todas as manifestações da vida, especialmente na doença. Dever-se seguir pelas condições do aparelho digestivo e, só assim, determinar a quantidade e a qualidade da dieta do enfermo.
Enfim com o passar dos anos nos dias de hoje referindo sobre as dietas orais hospitalares Têm como relevante propósito disponibilizar uma alimentação que se concentra nas necessidades fisiológicas resultantes do estado físico nutricional e patológico, contribuindo, no entanto para a recuperação da saúde do enfermo, e com a gastronomia hospitalar contribui para tanger á alimentação dos enfermos pois propicia preparações nutricional mente equilibradas de acordo com as necessidades específica relacionada com as patologias sendo ao mesmo tempo prazerosa, levando em conta os aspectos afetivos e simbólicos do ato de se alimentar por parte do paciente, assim sendo essa dieta oral hospitalar irá favorecer no progresso da recuperação do enfermo. As dietas são relacionadas desde de algumas características, indicações terapêuticas e dos alimentos e preparações pelos quais são compostas e ainda apresentam diversidades das classificações de acordo com o serviço de nutrição das diferentes instituições de saúde. A padronização das dietas é porém uma ferramenta que possibilita transmitir para equipe envolvida com os cuidados dos pacientes as características de cada dieta, equiparando a terminologia usada dentro de cada serviço de nutrição nas instituições de saúde. No momento há 4500 refeições diárias são servidas, os padrões da dieta são relacionados com nove tipos, geral, branda, pastosa, leve, papaII, líquida, papa I, hipoproteica e hipogordurosa, modificadas em consistência e proporção de macronutrientes. No entanto é comum as dieta apresentarem mais de uma modificação dos diferentes grupos, paciente com prescrição de dieta branda hipoproteica e hipossódica englobou modificação com relação á consistência, proporção de macronutrientes e restrição de nutrientes.
Com relação á dieta Normal ou, dieta geral ou ainda livre descreve pela consistência que é normal e a quantidade suficiente de energia, proteína, carboidratos, lipídios, vitaminas, minerais, entre outros nutrientes com a finalidade de manutenção da saúde e estado nutricional adequado, o fracionamento é de 5 a 6 refeições por dia, indicada para pacientes com alterações metabólicas importantes ou que não estejam em risco nutricional, e que não necessitam de modificações dietéticas específicas. Inclui todos os tipos de alimentos porém com moderação com as gorduras e açúcares.
A dieta Branda tem valor nutricional parecido com a dieta normal, descrita principalmente pela atenuação da textura por meio do processo de cocção das fibras e de verduras/ legumes/frutas e tecido conectivo das carnes com a finalidade de facilitar o trabalho digestivo como na mastigação, deglutição, digestão e absorção. Referente ao fracionamento de 5 a 6 refeições ao dia. Com valor calórico 1800 á 2200 Kcal/dia.\indicado para pacientes pré e pós operatórios imediatos de vários procedimentos cirúrgicos menos de cirurgias do sistema digestório, para a qual é indicada apenas no pós- operatório tardio, afecções gástricas como úlceras e gastrites e dificuldades em outras funções digestivas. Utilizada na transição entre a dieta pastosa e normal. Vários alimentos podem ser consumidos, também fazer moderação das gorduras e açúcares, evitar massas com farinha integral.
A Dieta Pastosa irá proporcionar repouso digestivo e fornece quantidade adequada de nutrientes semelhante á dieta branda. A textura, porém é menos sólida. Normalmente, os alimentos/ preparações, apresentam-se na forma de purês, cremes, papas e carnes subdivididas como moídas, trituradas e desfiadas. O fracionamento é de 5 á 6 refeições por dia o valor calórico é de 1800 á 2200 kcal/dia. São para pacientes com dificuldades de mastigação e deglutição, principalmente pacientes idosos com ausência de próteses dentárias, portadores de doenças neurológicas e estado graves de doenças crônicas como insuficiência cardíaca e respiratória, é utilizada na transição entre a dieta leve e branda. Evitar alimentos com farinha integrais biscoito recheados, amanteigados, legumes e frutas cruas, verduras cruas ou cozidas iogurtes com pedaços de frutas, queijos duros, frutas com polpas duras que iram impossibilitar os preparos de purês as sementes e frutas oleaginosas, as carnes em pedaços grandes, enlatadas, empanadas, duras e crocantes, ovos fritos e frituras em geral.
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