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As Fraturas Mandibulares

Por:   •  4/12/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.093 Palavras (5 Páginas)  •  390 Visualizações

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  1. 1 INTRODUÇÃO

Registre-se que a mandíbula é um osso único osso móvel da face que forma o terço inferior da face, sendo constituído por um corpo e por dois ramos. Trata-se de um local onde diversos músculos encontram-se inseridos e articula-se através da cabeça da mandíbula com a fossa mandibular, formando bilateralmente as articulações temporomandibulares. Possui atuação fundamental na mastigação, deglutição e fonação. Pela sua posição proeminente no esqueleto facial, é constantemente acometida por traumas, sendo o segundo osso da face mais fraturado. (OGUNDARE et al, 2003).

Dados apontam que dentre as fraturas faciais, evidencia-se a fratura de mandíbula, sendo  que alguns autores a citam como o osso mais lesado em traumas faciais e outros por sua vez, a consideram o segundo local mais fraturado, perdendo em número apenas para as fraturas nasais (HORIBE et al., 2004).

As lesões de face são capazes de levar risco a saúde do indivíduo, contendo que esta parte do corpo possui em sua estrutura partes do sistema digestivo e respiratório, os quais podem ser lesionados, além de gerar danos estéticos ao indivíduo. Frente a essas adversidades o cirurgião deve procurar um tratamento reabilitador, minizando as sequelas. (JÚNIOR et al. 2018).

Complementando essa ideia Silva et al. (2011) revelam que o trauma facial é considerada uma lesão grave por ocasionar graves consequências emocionais e funcionais, existindo a possibilidade de deformidades permanentes. Possui abrangência multidisciplinar, pois no tratamento envolve diversas especialidades clínicas, tais como Trauma, Oftalmologia, Cirurgia Plástica, Odontologia, Maxilofacial e Neurocirurgia. Um trauma facial não envolve apenas tecidos moles e ossos, igualmente, pode afetar cérebro, olhos, seios da face e dentição.

Em suas investigações Ellis (1993) aponta que a frequência de fraturas na face na área mandibular é de 33%, assim como 29% afetam a região condilar, 23% a região angular enquanto e 8% a área sinfisária.

Essas lesões geralmente resultam de situações violentas entre pessoas, tendo como vítimas homens com idade entre 21 a 31 anos na maioria dos casos., sendo estas frequentemente causadas por projéteis de armas de fogo, sendo que o corpo mandibular é a estrutura mais atingida. O incorreto tratamento pode ocasionar grandes sequelas envolvendo a má oclusão, assimetria facial, distúrbios na articulação temporomandibular (ATM), acometimento do sistema nervoso e infecções. (JÚNIOR et al. 2018).

Vale pontuar que a reconstrução mandibular é um dos principais desafios para a cirurgia bucomaxilofacial no concernente ao restabelecimento e à estabilidade funcional, à estética satisfatória e condições ideais para a reabilitação dentária. Dado o exposto, tem-se observado investigações suscitas para uma melhor compreensão e possível desenvolvimento de novas técnicas reconstrutivas (SANTOS et al., 2011).

Na atualidade, a redução aberta usando fixação interna estável é apontada como o tratamento de escolha por possibilitar maior estabilidade tridimensional, assim como retorno precoce e mobilidade dispensando longos períodos de bloqueio maxilo-mandibular pós-operatório (JÚNIOR et al. 2018).

        

        

  1. 2 OBJETIVOS

  1. 2.1 OBJETIVO GERAL

Revisar a literatura referente às indicações para o uso de placas de reconstrução em fraturas mandibulares.

  1. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  1. Descrever a fisiologia da mandíbula, a apresentando os tipos de fraturas mandibulares;

  1. Investigar as indicações das placas de reconstrução no tratamento das fraturas mandibulares;
  1. Analisar as vantagens e desvantagens das placas de reconstrução frente aos outros materiais de fixação interna disponíveis para o tratamento das fraturas mandibulares.
  1. 3 MATERIAIS E MÉTODOS

  1. 3.1 TIPO DE ESTUDO

Este estudo foi concebido através de uma pesquisa bibliográfica. Este tipo de pesquisa é realizada a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Importante esclarecer que qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2000).

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