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A Incontinência Urinária Em Mulheres: Eficácia Da Fisioterapia

Por:   •  9/6/2023  •  Trabalho acadêmico  •  5.147 Palavras (21 Páginas)  •  134 Visualizações

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ- UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE FISIOTERAPIA

INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES: eficácia da fisioterapia

NEUDE SILVA DOS SANTOS

Parauapebas-PA

2023

NEUDE SILVA DOS SANTOS

INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES: eficácia da fisioterapia

Trabalho de Conclusão de Curso I apresentado como

como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

Orientador (a): Tayse Zucolote Oliveira Machado

Parauapebas-PA

2023

        SUMÁRIO        

1 INTRODUÇÃO        3

1.1 Problema        4

2 JUSTIFICATIVA        5

3 OBJETIVOS        7

3.1 Objetivo Geral        7

3.2 Objetivos Específicos        7

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        8

4.1 Tipos de Incontinência Urinária        8

4.2 Principais tratamentos da incontinência urinária em mulheres e a        9

importância do fisioterapeuta na uroginecologia        9

4. 2.1  Cinesioterapia        10

4. 2. 2 Biofeedback        11

4.2.3 Cones vaginais        12

4.2.4 Reeducação comportamental        12

5 METODOLOGIA DA PESQUISA        14

6 RESULTADOS ESPERADOS        15

7 CRONOGRAMA        16

REFERÊNCIAS        17

        

1 INTRODUÇÃO

 

A incontinência urinária (IU), definida como a queixa de micção involuntária, é uma condição de saúde comum que afeta aproximadamente 10% a 40% da população. Globalmente, isso reduz a qualidade de vida das populações afetadas (TROKO; BACH; TOOZS-HOBSON, 2016).

A condição é multifatorial e pode ser desencadeada por doenças de distúrbios neuromusculares, sistemas de suporte fracos, gravidez, alterações hormonais, câncer, diabetes e insuficiência cardíaca, bem como medicamentos e cirurgia, todos esses fatores podem enfraquecer ou diminuir o do tônus ​​da musculatura pélvica ou desencadear danos nos nervos.

No entanto, o papel de cada uma dessas condições e o real motivo da IU ainda é algo para investigar. Embora afete ambos os sexos, a IU é mais comum em mulheres, e isso a primeira pode ser explicada anatomicamente pelo menor comprimento da uretra, e distúrbios relacionados à musculatura do assoalho pélvico.

As mulheres muitas vezes têm incontinência de estresse ou incontinência de urgência, enquanto os homens tendem a ter problemas de próstata e, portanto, experimentam problemas associados à incontinência persistente. Vale lembrar também que vários medicamentos, principalmente os relacionados à próstata, podem causar IU (KHANDELWAL; KISTLER, 2013).

A IU manifesta-se em diferentes idades e, embora não faça parte do envelhecimento fisiológico, a incidência da IU aumenta com a idade, dependendo da etiologia e da fisiopatologia. Estas podem ser caracterizadas nos seguintes subtipos mais comuns, de acordo com Silva et al (2020, p. n.p.):

Segundo a etiologia e fisiopatologia, a IU pode ser classificada nos seguintes subtipos mais comuns: Incontinência Urinária de esforço (IUE), definida como perda involuntária de urina por esforço físico, Incontinência de Urgência (IU), que corresponde àquela associada a um forte desejo de urinar, e Incontinência Urinária mista (IUM), que reúne características das duas primeiras.

Ou seja, quando a mulher sente uma vontade de tossir e espirrar, ou quando exerce algum exercício físico há a liberação do fluxo urinário involuntário decorrente de um enfraquecimento dos ligamentos e músculos do períneo. Já Incontinência de Urgência (IU; urgência urinária (IUU), quando o paciente refere vontade repentina de urinar e não consegue controlar o músculo detrusor; e mista (IUM), que é uma associação concomitante dos dois formas acima.

Apesar dessas limitações, a interface do usuário continua sendo um problema silencioso. As mulheres afetadas tendem a esconder os sintomas e não procurar tratamento. Estima-se que apenas 33,3% deles visitam um médico, 35,4% recebem orientação sobre a doença, 25% sabem o diagnóstico e apenas 12,5% recebem algum tipo de tratamento (MOURÃO et al., 2017). Da mesma forma, os profissionais de saúde também levam ao subdiagnóstico e ao subtratamento (LUKACZ et al., 2017).

A incontinência urinária pode ter efeitos negativos como constrangimento, desconforto, idas frequentes ao banheiro, vergonha de se molhar, cheiro de urina, problemas de relacionamento social e outros aspectos que afetam a qualidade de vida da mulher (SILVA; SOLER e WYSOCKI, 2017).

São muitos os fatores que levam à incontinência urinária, entre os quais os de risco incluem gravidez, idade, obesidade, paridade, tipo de parto, peso do recém-nascido, menopausa, cirurgia ginecológica, constipação intestinal, doenças crônicas, fatores genéticos, tabagismo, ingestão de cafeína e outras drogas.

Isto posto é evidente que a incontinência urinária em mulheres é uma condição comum e por isso carece que seja enfrentado e divulgado na sociedade. Portanto este projeto de trabalho de conclusão de curso busca responder qual o impacto que a incontinência urinaria causa na vida das mulheres.

Diante do exposto, fica claro que a incontinência urinária é uma situação muito comum entre as mulheres, por esse motivo é de fundamental importância este estudo, pois o estudo propõe a reflexão e consequentemente a indagação a ser respondida durante o corpo discursivo.

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