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Microbiologia

Por:   •  28/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.066 Palavras (5 Páginas)  •  464 Visualizações

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Rickettsiales

-Bactérias gram negativas, minúsculas e imóveis.
-Patógenos intracelulares obrigatórios, replicam-se somente em células.
-Demonstradas em esfregaços sanguíneos por coloração de Romanowsky.
-Hospedeiro- específicas e com tropismo evidente por tipos celulares particulares.
-Breve sobrevivência extracelular para a maioria dos membros, exceto Coxiellaburnetiii.
-Causam doença sistêmica em humanos e animais, transmitidas principalmente por artrópodes.

 Rickettsiaceae:
  -Paredes celulares frequentemente contendo peptidoglicano;
  - Cultivados em linhagens celulares específicas ou em ovos fecundados;
  - tropismo por endotélio vascular ou por leucócitos.

Anaplasmataceae:
  - sem parede celular, possuem membrana celular;
  - não têm sido cultivados in vitro;
  - tropismo por eritrócitos.

Os microorganismos da ordem Rickettsiales formam um grupo diverso de pequenas bactérias pleomórficasGran negativas (0,3 a 0,5 x 0,8 a 2,0 µm), imóveis e que se replicam somente nas células dos hospedeiro. Podem ser cultivados em saco vitelino de ovos embrionados ou em culturas de tecidos de linhagens celulares selecionadas. Como se coram com anilina, esses microrganismos devem ser corados por métodos de coloração de Romanowsky, como Giemsa ou Leishman. Além da pouca afinidade por corantes básicos e da dependência em relação às células do hospedeiro, um requerimento por um vetor invertebrado distingue-os de bactérias convencionais e de Chlamydiales.
Hospedeiros animais e vetores artrópodes são os reservatórios para a maioria das riquétsias.

Vários microrganismos, incluindo Erlichia canis, Anaplasmamarginale e Haemobartonellafelis, produzem infecções latentes. Em artrópodes, as riquétsias se replicam nas células epiteliais do intestino antes de espalhar- se para outros órgãos, incluindo glândulas salivares e ovários, onde pode ocorrer replicação posterior. Os microrganismos são transmitidos quando os artrópodes se alimentam nos hospedeiros animais.

A maioria dos membros de Rickettsialesé transmitidas por artrópodes, mas os vetores de algumas espécies de Erlichia ainda não estão claramente definidos. A transmissão por trematódeos, que não tem sido confirmada para as espécies de Neorickettsia, também pode ocorrer no ciclo de vida de E. Risticii.

As espécies de Rickettsia produzem fosfolipase, que lesa a membrana dos fagossomos, permitindo aos microrganismos o escape ao citoplasma.
Duas espécies no gênero Neorickettsia causam doença febril aguda em cães. Esses microrganismos, que se localizam predominantemente nos linfonodos, produzem uma linfadenopatia generalizada.
Os membros da família Anaplasmataceae têm uma predileção por hemácias. As espécies de Anaplasma e Aegyptianellapullorum são encontradas dentro de vacúolos nas hemácias, enquanto as espécies de Haemobartonella e de Eperythrozoon estão localizadas na superfície das hemácias.
A ligação dos microrganismos à superfície das hemácias parece alterar seus antígenos superficiais, estimulando a produção de auto- anticorpos e lesão imunomediada das hemácias. Anemia devido a infecções por H. Felis resulta de uma combinação entre hemólise e remoção prematura de hemácias da circulação. As riquétsias são relativamente hospedeiro- específicas. Devido ao fato de vetores trematódeos ou artrópodes definidos estarem envolvidos na transmissão da maioria das riquétsias, as doenças associadas a esses microrganismos tendem a ocorrer em regiões geográficas definidas. Muitas vezes, os sinais clínicos refletem o alvo de um tipo celular específico para o agente da doença causada por riquétsia. Febre Q e febre maculosa das montanhas rochosas são importantes doenças zoonóticas.

Febre maculosa das montanhas Rochosas

Causada por Rickettsiarickettsii, afeta principalmente humanos e cães.
O período de incubação da doença é de 2 a 10 dias, e o curso geralmente é menor que de duas semanas. O s sinais clínicos incluem febre, depressão, conjuntivite, hemorragia na retina, dor nos músculos e nas articulações, tosse, dispnéia, e edema das extremidades.

ErlichioseMonocítica Canina

A erlichiosemonocítica canina, doença generalizada de canídeos, causada pela Ehrlichia canis, está confinada a regiões tropicais e subtropicais. Rhipicephalussanguineus, o carrapato marrom, é um dos principais vetores, e ocorre transmissão transestadial.
Um período de incubação que dura até 3 semanas, a doença pode progredir às fases aguda, subclínica e crônica. É caracterizada por febre, trombocitopenia, leucopenia e anemia.

ErlichioseGranulocítica Canina

Essa doença, recém- descrita, é causada por Ehrlichiaewingii. Os neutrófilos são as células alvo primárias para o patógeno. Os cães infectados, que exibem sinais clínicos moderados, recuperam- se espontaneamente.

Trombocitopenia Cíclica Canina

Ehrlichiaplatys, causa dessa doença, parasita plaquetas. Os cães infectados, com trombocitopenia recorrente em intervalos de cerca de 10 dias, geralmente são assintomáticos.

Febre de Potomac dos Equinos

A febre de Potomac equina, também conhecida como erlichiosemococítica e colite erlichial equina, é causada pela Ehrlichiaristicii.
Podem ser evidentes febre, anorexia, depressão, diarréia, cólica, leucopenia e laminite.

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